10/01/22

Um tour pelo Lago di Como

Um dos destinos mais badalados da Europa é o berço da expressão dolce far niente. Um lugar onde o tempo passa mais devagar – e com muita sofisticação.

Tempo de leitura: 02 minutos

Por Avantto 

Conta a história de que a expressão ‘dolce far niente’ teria sido concebida aqui, dita por uma amiga de um jovem governador romano, bon vivant, claro. Um resumo daqueles dias de contemplação, música e muito vinho. O Lago di Como, aos pés dos Alpes e na fronteira com a Suíça, é o terceiro maior da Itália mas, sem dúvida, o mais badalado. 
 

A uma hora de voo de Milão, o lugar foi frequentado por gênios das artes como Verdi (ele compôs La Traviata naquelas margens), Da Vinci e Puccini; líderes mundiais da envergadura de John F. Kennedy, Napoleão Bonaparte e Winston Churchill; e, mais recentemente, uma turma formada por bilionários russos, magnatas do petróleo, ricos da tecnologia e estrelas de Hollywood. Uma delas se tornou embaixador informal do lago: o ator George Clooney. Em 2002, ele adquiriu uma das villas mais cobiçadas daquelas praias, a Oleandra, pela bagatela de US$ 10 milhões. 
 

Villa Oleandra

Comprar uma villa, aliás, é um sonho possível, mas exige cuidados. Encontrar uma boa propriedade à venda exige conhecimento local, já que não há placas sinalizando o que está disponível ou não. Depois, boa parte delas está fechada há décadas e carecem de intensa reforma. 

E este é o maior desafio: obter as inúmeras aprovações exigidas por lei para se restaurar ou construir no lugar. Até mesmo trocar a esquadria de uma janela precisa de liberação oficial pública, não importa o quanto de dinheiro o futuro morador tenha. Tudo para manter a identidade cultural do lugar. 

A suntuosidade da arquitetura da Villa Pliniana

A alternativa é a locação. A própria villa de Clooney pode ser locada por US$ 8,5 mil a diária. Opções mais caras, as villas Gallio e Pliniana, por exemplo, cobram a partir de US$ 21 mil por noite na baixa temporada. No verão, os valores dobram.

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