Diante dos desafios de mobilidade impostos pela pandemia, o modal aéreo privado se tornou estratégico para as empresas na recuperação dos seus negócios.
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Por Rogério Andrade CEO Avantto
O crescimento da demanda por voos na aviação executiva verificado em 2021 tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, confirma o aquecimento vivido pelo setor e as perspectivas positivas que se vislumbram para este próximo ciclo. Na Avantto, por exemplo, registramos elevação de 50% no volume de horas voadas da frota de aviões no ano passado em relação a 2020 – e de +30% sobre 2019.
Ainda nestes bons ventos que sopram sobre o segmento, dados do relatório da consultoria Wing X publicado no último dia 03/02 revelam que o mês passado foi o mais intenso da aviação privada mundial para operações de asa fixa dos últimos dez anos: o total de decolagens foi 35% superior na comparação com janeiro do ano anterior.
O que está por trás de todos estes índices favoráveis é a demanda emergencial por mobilidade disponível e mais segura gerada pela pandemia. Com o fechamento das fronteiras à aviação comercial e as restrições de deslocamento impostas pela crise de saúde global, a aviação privada se tornou estratégica para o deslocamento de executivos e profissionais essenciais para a manutenção dos negócios.
A confiança das corporações foi conquistada por atributos de valor intangível: segurança sanitária, mobilidade flexível e garantida, e a otimização do tempo. Graças a este conjunto de fatores, grande parte das atividades empresariais puderam ser mantidas, o que foi fundamental para a retomada da economia que vemos em curso nos países atualmente.
É bem verdade que o surgimento de novas ferramentas digitais permitiu a realização do trabalho remoto com performance bastante adequada, atenuando a exigência por deslocamentos aos escritórios e clientes. Entretanto, para o C-level e board de tomadores de decisão que lideram as companhias, trabalhar em regime de home office nem sempre foi uma opção aceitável do ponto de vista da eficiência.
Seja no fechamento de novos contratos, visitas a plantas industriais ou monitoramento de propriedades agrícolas distantes dos grandes centros urbanos, a presença física in loco de executivos e profissionais especializados foi determinante para o desempenho das companhias naquela altura. E, embora seja inegável o avanço impressionante dos recursos de comunicação à distância, nada consegue substituir ainda o contato humano, a sensação local e o shake hands no ambiente corporativo.
A segurança sanitária foi transformada em vantagem competitiva para a aviação privada. Com rígidos protocolos de saúde e fiscalização atenta das tripulações e equipes em terra, além da higienização total das aeronaves a cada voo e do acesso a embarque e desembarque sem exposição desnecessária a outras pessoas, viajar neste modal tornou-se opção prioritária nestes tempos de ameaças microscópicas e imperceptíveis.
Contudo, mesmo em períodos menos desafiadores, a aviação executiva tem se consolidado como essencial para o futuro dos negócios. Com aviões e helicópteros cada vez mais modernos, bem equipados e conectados – o que permite usá-los como verdadeiros escritórios aéreos –, aliados a capacidade de alcance a pequenos aeroportos regionais e helipontos, o setor oferece aos executivos a agilidade e mobilidade necessárias para fazer mais e em menos tempo aquilo que está demandado em suas agendas de trabalho. E aqui, efetivamente, tempo significa dinheiro e caixa positivo para as companhias.
Compartilhamento de propriedade A elevada percepção de valor deste modal de transporte privado na pandemia fez com que muitas empresas buscassem formas de investimento inteligentes para deslocar seus ativos mais importantes. Um deste modelos de contratação foi o de compartilhamento de propriedade de aeronaves, core business da Avantto há mais de uma década.
Nele, o cliente adquire uma participação em uma aeronave, pagando uma porcentagem do valor total da máquina e, assim, pode utilizá-la em um determinado número de horas por mês. O formato proporciona ainda a divisão dos gastos com manutenção, hangaragem e pilotos com os demais coproprietários do aparelho. E, na Avantto, garantimos 100% de disponibilidade para voar no contrato.
A opção por este aporte eficiente e a custos mais racionais atende a uma demanda moderna em que o conceito da posse deixa de ser tão essencial. No caso do cliente corporativo, o mais importante é garantir o deslocamento de seus principais colaboradores e times de trabalho de maneira segura, personalizada conforme a necessidade e com o máximo de aproveitamento do tempo disponível. Para tanto, contar com um parceiro estratégico na gestão profissional e qualificada da mobilidade aérea é primordial para que estes líderes possam se concentrar apenas no que mais importa: a expansão dos seus negócios.
Capital paulista completa 468 anos com a maior frota de helicópteros do mundo. Confira um roteiro de bares para comemorar a data nas alturas.
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Por Avantto
São Paulo faz 468 anos no dia 25 de janeiro em altíssimo astral para o setor aéreo. Isso porque a cidade assumiu em 2021 a primeira posição no ranking mundial das maiores frotas de helicópteros em operação! Segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), a capital paulista conta com 411 aparelhos – cerca de 1/5 do total de aeronaves de asa móvel do Brasil. Por dia, são cerca de 2.200 pousos e decolagens de helicóptero.
Helicóptero Agusta Avantto
A Avantto, empresa líder em compartilhamento de aeronaves no Brasil, é também a maior operadora mundial em áreas urbanas de helicópteros, classificados como VTOLs: veículos aéreos que realizam pousos e decolagens na posição vertical. Por semana, são 127 voos destes aparelhos sob a nossa gestão.
Há muitos endereços para brindar o aniversário da cidade a muitos metros do chão. Confira alguns deste locais:
Terraço Itália – Um ícone paulistano bem no centro da cidade, com gastronomia italiana e bar. Fica a 160 metros de altura, com vista quase que total da capital. www.terracoitalia.com.br
Vista panorâmica Terraço Itália
Skye – O moderno bar no topo do hotel Unique, na região central, é dono de uma das melhores vistas do skyline da cidade. www.skyebar.com.br
Seen São Paulo – Um bar sofisticado, em art déco, com vista de 360º da região da Avenida Paulista e Jardins, no 23º andar do hotel Tivoli. Ele conta ainda com acesso ao heliporto no topo do prédio. www.seensp.com
Terrazza Rooftop – Ao estilo dinner club, com menu de pratos franco-italianos e japoneses, tem como diferencial a vista inusitada da Marginal Pinheiros. www.terrazzarooftop.com.br
Tetto Lounge – Com um conceito nova-iorquino e no 26º andar de um hotel na região dos Jardins, reúne gastronomia contemporânea e drinks preparados por mixologistas. www.tettolounge.com
O ano que se inicia deve revelar avanços tecnológicos nas aeronaves e a criação de ecossistemas operacionais que colocarão o setor na reta final para a sua estreia definitiva ainda nesta década.
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Por Avantto
A mobilidade aérea elétrica entra em uma nova e decisiva fase no Brasil e no mundo a partir de 2022. Com a equalização de desafios técnicos e o início da criação de ecossistemas operacionais, o setor caminha de forma mais acelerada rumo à sua efetiva liberação como modal disponível para o transporte de passageiros e carga, prevista para acontecer antes de 2030.
A expectativa é de que, muito em breve, eVTOLs – aeronaves elétricas de decolagem e pouso verticais – estarão sobrevoando as principais cidades do mundo, contribuindo para reduzir o tráfego terrestre, as emissões de poluentes e melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos.
Em expansão, o setor registrou US$ 5,4 bilhões em negócios somente entre janeiro e setembro de 2021. A consultoria Markets & Markets prevê um crescimento de 13,5% ao ano, de forma consistente, alcançando a cifra de US$ 9,1 bilhões até o final da década.
A consolidação do novo modal aéreo elétrico proporcionará benefícios diretos aos usuários do sistema, criará milhares de novos empregos e ajudará o setor aéreo na transição rumo a economia net zero, com a eliminação total das emissões de gases do efeito estufa até 2050.
Desafios técnicos
Para o estabelecimento do modal de forma definitiva, alguns desafios técnicos estão sendo resolvidos. A autonomia das baterias, por exemplo, configura um dos principais obstáculos até aqui para o pleno desenvolvimento dos eVTOLs.
No ano passado, uma das mais tradicionais fabricantes de propulsores aeronáuticos do mundo anunciou investimentos de 80 milhões de libras no desenvolvimento de baterias de alta densidade energética que terão capacidade para voos acima de 160 km de distância com uma única carga.
Outro ponto de atenção importante se refere ao impacto ambiental causado pelo barulho das hélices. Como a ideia é levar a mobilidade aérea elétrica para dentro das cidades, é importante que estas operações não prejudiquem o próprio bem-estar dos habitantes.
Para resolver a questão, empresas já trabalham na apresentação de soluções inovadoras que possam agir neste sentido – como sensores capazes de filtrar e equalizar os ruídos emitidos, e estudos que usam softwares de análise computacional da dinâmica de fluidos (CFD) para desenvolver rotores e pás mais silenciosos.
Protótipo eVTOL
Oportunidades em infraestrutura
Com o acelerado desenvolvimento dos aparelhos e tecnologias onboard, os principais operadores do mercado mundial passaram os últimos anos fechando parcerias e acordos com empresas para a criação dos ecossistemas de voo e o estabelecimento das infraestruturas terrestres – os vertiports.
Este último movimento está no centro do debate atual sobre a mobilidade avançada para as cidades e inclui não apenas áreas para pousos e decolagens verticais, mas também todo um parque de facilities e de manutenção das aeronaves, pontos de abastecimento e centros de controle de tráfego aéreo que serão fundamentais para que o novo modal possa operar com eficiência e segurança diante do grande volume de novos voos previstos.
Do ponto de vista dos ecossistemas de voo, parcerias como da Eve – startup de mobilidade aérea urbana da Embraer – com a Avantto, empresa líder em administração e compartilhamento de propriedade de aeronaves no Brasil, têm sido observadas em todo o mundo. O objetivo é desenvolver novos serviços e procedimentos que, juntamente com outros stakeholders do setor, possam criar um ambiente seguro e escalável para expandir as operações de eVTOL na América Latina.
Esses esforços focarão nos aspectos críticos da experiência do passageiro, a fim de criar um projeto que atenda a todos os usuários, maximizando a acessibilidade e a inclusão nas operações de embarque de eVTOL.
É absolutamente imprescindível que os operadores estejam aptos a trabalhar com variações de demanda, uma vez que a nova mobilidade aérea urbana poderá atuar com requisições just in time, sem reservas de voo com antecedência – como ocorre hoje nas linhas aéreas comerciais.
O impacto no setor aéreo
A consolidação da mobilidade aérea elétrica provocará mudanças em toda a indústria de transporte aeronáutico. Segundo análise da consultoria McKinsey, até 2030, as principais companhias de Mobilidade Aérea Avançada (AAM, na sigla em inglês) contarão com frotas maiores – cerca de 1.000 aparelhos eVTOL cada – e voarão mais vezes ao dia do que grandes companhias aéreas tradicionais.
Os voos serão, em sua maioria, mais curtos – média de 18 minutos – conectando bairros ou cidades em um raio de 160-240 km. O número de passageiros deve ficar em, no máximo, seis pessoas mais o piloto. Sim, para os analistas da McKinsey, voos autônomos ainda são uma realidade distante e os pilotos permanecerão necessários por muitos anos.
A se confirmar, este cenário acarretará em profundas remodelações no transporte aéreo regional e de curta distância, com impactos sentidos em toda a cadeia de serviços ligadas ao setor.
Aeronave eVTOL, da Eve, será 100% elétrica
Táxi aéreo ou trem-bala?
O modelo ideal de atuação da nova mobilidade aérea urbana tem dividido especialistas e players do setor. Muitos defendem o serviço como um “táxi aéreo”, com os eVTOLs disponíveis nos vertiports e prontos para que qualquer usuário possa acessá-lo on demand.
Outros acreditam que os voos só deveriam acontecer por meio de agendamento prévio, como um ticket de trem, com reserva de assento e horário pré-determinado. Este formato, ao menos inicialmente, se relevaria mais organizado e controlável do ponto de vista da operação.
Modelos para o fretamento de aeronaves ou de compartilhamento de propriedade de eVTOLs também estão em estudo. Este último, já bastante difundido no Brasil, reúne vantagens operacionais e de gestão financeira que podem ser bastante atraentes neste momento inicial da mobilidade aérea elétrica destinado ao mercado de aviação executiva.
A mobilidade aérea elétrica será, portanto, um divisor de águas para o setor de transporte aéreo e deverá moldar a maneira como as pessoas se movimentarão dentro das cidades e a forma como as empresas deslocaram os seus profissionais para ganhar tempo diante do caos do tráfego terrestre urbano. Uma integração de esforço tecnológico e investimento financeiro em prol de um modo de ir e vir mais sustentável para o futuro dos negócios e das nações.
Até o final desta década, o mundo presenciará a volta dos voos acima da velocidade do som. Jatos menores e super velozes que prometem revolucionar as viagens aéreas em todo o mundo.
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Por Avantto
Reunião pela manhã em Nova York, almoço em Londres e retornar para casa a tempo de jantar com a família em São Paulo. Com os recursos da aviação atual, um dia como esse é puro exercício de imaginação. Mas tudo indica que até o final dos anos 2020, um roteiro assim se tornará realidade graças ao retorno dos voos supersônicos.
O assunto voltou a ganhar os holofotes nos últimos anos e desde a última decolagem do jato Concorde, em 2003, a ideia de cruzar os céus a uma velocidade acima do som – 1.234km/h – nunca esteve tão presente na indústria aeroespacial.
Companhias aéreas tradicionais, de aviação executiva, de compartilhamento de aeronaves e de táxi aéreo já fizeram encomendas aos fabricantes. Há, contudo, desafios a serem superados, como o nível de ruído produzido por aeronaves deste tipo e a necessidade de se criar rotas e aeroportos destinados exclusivamente a estes aviões.
Quanto às aeronaves, cinco projetos estão em fase avançada de desenvolvimento. Confira detalhes de cada um deles:
Cabine multiplex do Spike reproduz o ambiente exterior
Spike S-512 Para até 18 passageiros, promete voar acima dos 2.000 km/h – algo como Nova York-Londres em menos de 3h. Outro diferencial do projeto: a cabine Multiplex Digital, com telas no lugar das janelas que projetam imagens do exterior. www.spikeaerospace.com
Virgin Galactic promete voos a 3.700 km/h
Virgin Galactic Supersonic Em agosto de 2020, a empresa de Richard Branson anunciou a parceria com a Rolls-Royce para o desenvolvimento de um jato de 9 a 19 lugares capaz de voar a incríveis 3.700 km/h!Em julho de 2021, o próprio empresário promoveu o primeiro voo espacial de sua companhia. www.virgingalactic.com
O Boom já tem encomenda confirmada pela United
Boom Overture A meta é ser a o jato comercial mais veloz do mundo, com aeronaves de 65 a 88 passageiros voando acima dos 2.600 km/h. A companhia United já encomendou 50 destes aviões, que prometem cortar pela metade os tempos de voo das rotas da aviação tradicional. www.boomsupersonic.com
O voo inaugural do EON nxt-1 deve acontecer em 2029
EON nxt-1 Com velocidade de Mach 1.9, a aeronave terá entre 65 e 88 lugares e será capaz de voar a 60 mil pés de altitude. O voo inaugural foi anunciado para 2029. www.eonaerospace.com
O Exosonic terá propulsão sustentável
Exosonic A startup apoiada pela Força Aérea Americana (USAF) está projetando um modelo para 70 pessoas, de baixo impacto sônico, movido a combustível sustentável e capaz de voar a Mach 1.8. www.exosonic.com
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