20/01/23

Como será o avião do futuro?  

Cabines que mais lembram naves espaciais dos filmes de ficção científica, com muita tecnologia e conforto, aguardam os passageiros da aviação privada nas próximas décadas. Confira os projetos mais impressionantes. 

Janelas virtuais que projetam imagens em tempo real do que acontece do lado de fora. Poltronas e sofás com design orgânico e fluido. Ambientes internos espaçosos e integrados. E alta tecnologia por todos os lados. 

O que mais parece a descrição de uma nave espacial de filme sci-fi é, na verdade, a visão de engenheiros, designers e arquitetos sobre como serão as cabines da aviação privada em um futuro não muito distante. 

A tecnologia está presente em todos os momentos da experiência de voo. Sensores biométricos aprimorados com inteligência artificial, por exemplo, fazem a leitura da íris dos passageiros para definir o menu preferido de cada um. Outro sistema emite uma espécie de sinal sonoro que elimina o ruído das turbinas dentro da cabine. 

Acompanhe a seguir alguns dos projetos mais importantes: 

BLISS 
Sky-Style Design 
 
O estúdio de design utilizou um Boeing Business Jet 737-Max para apresentar a sua visão sobre o futuro da experiência de voar. A inspiração é a Mãe Natureza, com elementos como o céu, nuvens, estrelas e areia da praia presentes em detalhes da decoração. 

skystyle-design.com 
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NEXTgen 
COMLUX 
 
Parece um elegante lounge de hotel cinco estrelas, mas trata-se da cabine conceito NEXTgen. Ela foi desenvolvida pela empresa especializada em customização aeronáutica COMLUX, com sede na Suíça, com foco em atender proprietários de grandes jatos privados – como o BBJ Max 8 e o ACJ Neo. Materiais nobres, design sofisticado e muito conforto definem esta proposta. 

comlux.com 
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EXPLORER 
Lufthansa Technik 

 
Projeto da spin-off da companhia aérea alemã, tem como grande diferencial as telas de projeção que cobrem das paredes ao teto. Elas exibem imagens das mais diversas: do céu no exterior ao fundo do mar ou mesmo as luzes estroboscópicas de uma boate anos 1970. Outra novidade deste conceito é uma plataforma que se desloca lateralmente quando o avião está em solo, criando um terraço ao ar livre. 

lufthansa-technik.com 
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HARMONY
Airbus Corporative Jets (ACJ) 

A principal assinatura deste conceito de cabine VIP da fabricante francesa de aviões são os círculos concêntricos que permeiam todo o design de interiores da cabine. Após o lounge e a mesa de conferências, há quatro suítes com escritórios que podem ser convertidos em um segundo quarto.

acj.airbus.com
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MAVERICK 
Rosen Aviation  

Futurista é a melhor definição para esta proposta da Rose Aviation, especializada em interfaces tecnológicas para o setor. Batizado de Maverick, o conceito concorreu ao prêmio de melhor Cabin Design do prêmio International Yacht & Aviation 2021. Clean, com linhas minimalistas, materiais sofisticados e janelas virtuais com telas OLED, o ambiente é repleto de devices que só ficam visíveis quando em uso. 

rosenaviation.com 

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23/11/22

À jato e turboélice: qual a diferença?

Propulsores têm princípio de funcionamento semelhante e são igualmente seguros. Escolha entre os modelos deve ser orientada conforme o perfil de uso. 

Tempo de leitura: 05 minutos

Por Avantto

Em 12 de outubro, a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) oficializou a interdição do aeroporto de Fernando de Noronha para pousos e decolagens de aviões à jato (exceto em caso de emergências médicas ou entregas de valores). Segundo a portaria do órgão, o motivo da proibição é o estado de degradação da pista, com fragmentos de asfalto soltos que podem ser aspirados pelos motores dos jatos, causando danos que podem provocar acidentes graves. 

Enquanto é reformada, a pista permanece liberada apenas para o tráfego de aviões turboélices. Mas qual a diferença entre os modelos? E por que um pode operar na pista do arquipélago e outro não? 

Por definição, ambos os propulsores são considerados motores à reação e tem o mesmo princípio de funcionamento: o ar externo é captado, comprimido, queimado com combustível e transformado em gás – que pode ser usado para retroalimentar o motor ou ser expelido em alta velocidade.

No turboélice, o impulso principal vem das pás externas que geram uma tração para frente e movimentam a aeronave. Nos propulsores à jato (turbofan), grande parte do empuxo se dá pela massa de ar deslocada para trás pelo FAN e uma menor parcela de gases expelidos pela tubeira de exaustão do motor, provocando uma força de reação que empurra o avião para

Devido à força de sucção ser muito maior nos motores à jato, bem como sua área de exposição ao ar de impacto, estes motores são mais vulneráveis a admissão de poeira e detritos sólidos. Esta é a justificativa para a proibição desse tipo de aeronave no aeródromo de Noronha: o risco de sucção de um pedaço do asfalto é maior. 

Qual escolher? 
Para quem pensa em adquirir um avião privado e está em dúvida sobre qual modelo escolher, vale observar os requisitos a seguir para uma avaliação sobre custo-benefício: 
 
1. Perfil de uso 
Para atender empresas em missões frequentes de curta/média distância, o turboélice tende a ser a melhor opção pelo menor custo de hora-voo. Entretanto, se o uso da aeronave envolve longas distâncias e tem a exigência de maior conforto – como no transporte de familiares –, a escolha de um jato leve é a mais indicada: além de ser mais silencioso, ele voa mais alto e rápido, chegando ao destino em menos tempo – o que também reduz os ciclos de manutenção. 
 
2. Manutenção 
Conforme o perfil de uso e tempo de vida da aeronave, os valores gastos com a manutenção de um turboélice e um jato leve tendem a ser próximos. Enquanto a motorização dos jatos é mais complexa, os turboélices precisam passar por mais inspeções programadas. 

 3. Custos operacionais 
Também neste aspecto, os custos com seguro, pilotos, hangaragem e certificações de segurança são equivalentes para ambos os modelos de aeronave. A diferença maior fica por conta do consumo de combustível, que pode ser duas vezes maior na propulsão turbofan. 
 
4. Pistas 
Neste ponto, há uma diferenciação fundamental entre os modelos. Apenas o turboélice está apto a operar em pistas de terra ou de relevo irregular – típicas de fazendas, por exemplo. Além disso, por sua aceleração mais rápida, é também indicado para pistas de extensão curta. No caso dos jatos, a exigência é utilizar pistas pavimentadas e conservadas, com o comprimento exigido de acordo com a especificação da aeronave. 

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26/10/22

Como se tornar um piloto de jato executivo?

Cursos, exames, conteúdos. O que é preciso fazer para ser capacitado a pilotar os jatos privados mais incríveis do mundo? E quanto ganha um piloto profissional? Descubra tudo a seguir.

Tempo de leitura: 04 minutos 

Por Avantto

Ser piloto de avião é um sonho que acompanha muita gente desde a infância. Poder voar como os pássaros, sobre as nuvens, e ver o mundo lá do alto, cruzando os céus e continentes. Mas, para alguns, este desejo vai muito além da imaginação: é um projeto de carreira profissional. 

Para se tornar um piloto de jatos executivos, por exemplo, é preciso cumprir uma série de requisitos prévios e obter habilitações específicas, exigidas pelos órgãos aeroviários, como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). São cursos, exames médicos, provas práticas e teóricas, acúmulo obrigatório de horas de voo e treinamentos específicos conforme a aeronave. 

Quanto aos custos de todo o processo de formação, eles variam conforme a escola de aviação e o nível de graduação pretendida. Já a respeito da remuneração pós-habilitação também pode oscilar. De acordo com o mercado, um piloto de jato executivo pode receber entre R$ 10 mil e R$ 50 mil mensais. No caso de pilotos exclusivos, aqueles que servem a apenas um cliente, os vencimentos podem chegar a R$ 80 mil (a depender do modelo da aeronave). 

A seguir, acompanhe o passo a passo para quem busca tornar essa paixão em uma profissão. Utilizamos como base as informações do Aeroclube de São Paulo, uma das mais tradicionais escolas de aviação do Brasil. 

1º Passo: Curso de Piloto Privado 

Esta é a formação básica para quem almeja se tornar piloto de avião profissional. Além da parte teórica, o aluno testa seus conhecimentos na prática, em exercícios com instrutor e solo. Em geral, as aulas são realizadas em monomotores. Ao final, o aluno aprovado fica habilitado para pilotar aeronaves apenas para fins de lazer. 

  • Requisitos: idade mínima de 16 anos (*) e ter completado ou estar cursando o ensino médio; 
  • Exame médico: o candidato deve passar por exames físicos e médicos em hospitais ou clínicas credenciadas pela ANAC, com cobrança de taxa. Portadores de doenças graves ou crônicas tendem a não serem aprovados nesta fase; 
  • Tempo de duração: 04 meses (teórico + prático); 
  • Conteúdos gerais: Na parte teórica, matérias como navegação de voo visual, teoria de voo, meteorologia, regulamentos de tráfego aéreo e conhecimento técnico de aeronaves. Na parte prática, instruções de solo, manobras básicas no ar, aproximação, pouso e decolagem, voo por contato visual (VFR) e por instrumento (IFR), voo noturno; 
  • Horas de voo acumuladas: 43h média. 
    (*) Para as aulas práticas, será exigida idade mínima de 18 anos. 

2º Passo: Curso de Piloto Comercial 

Este conteúdo capacitará o Piloto Privado a exercer a sua paixão como uma profissão. Envolve treinamento teórico e prático, com aulas inclusive em aviões multimotor e habilitação para pilotagem por instrumentos (IFR), essencial para voos noturnos ou em condições climáticas adversas. 

  • Requisitos: idade mínima de 18 anos, ensino médio completo e ser portador da licença de Piloto Privado; 
  • Exame médico: apresentar exame médico de 1ª classe; 
  • Tempo de duração: 04 meses (teórico + prático); 
  • Conteúdos gerais: conhecimentos técnicos sobre motores; aerodinâmica; navegação por instrumentos (IFR); voo noturno; aulas em multimotor; medidas de segurança de voo; normas da Aviação Civil, do Tráfego Aéreo e da profissão de aeronauta; meteorologia;  
  • Horas de voo acumuladas: 130h média 

3º Passo: Curso para Instrutor de Voo 

Esta etapa serve como consolidação de todos os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas formações para Piloto Privado e Piloto Comercial. Auxilia também no acúmulo de horas que são requisitadas por muitas empresas no momento da seleção de pilotos.  

  • Requisitos: idade mínima de 18 anos, ensino médio completo e apresentar licença de Piloto Comercial; 
  • Exame médico: apresentar exame médico de 1ª classe; 
  • Tempo de duração: 02 meses (teórico + prático); 

Somente a partir do cumprimento destas três etapas é que o piloto passa a ter condições de disputar uma vaga como profissional nas grandes empresas de aviação. No caso dos jatos executivos, é necessário ainda um treinamento extra de adequação ao equipamento que será voado. Este conhecimento é obtido em simuladores e junto aos próprios fabricantes das aeronaves. 

Para maiores informações, acesse o site do Aeroclube de São Paulo: aeroclubesp.com.br

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23/06/22

Quanto custa ter um jatinho ou helicóptero?

Qual o valor de uma aeronave particular? Vale a pena o investimento? Descubra como é possível adquirir uma aeronave pagando apenas uma fração do seu valor. 

Tempo de leitura: 6 minutos 

Por Avantto 

Quem nunca sonhou em ter um jatinho particular à disposição, para viajar quando e para onde quiser? Seja para lazer ou uso empresarial, contar com um avião ou helicóptero privado é, sobretudo, uma questão de melhorar a mobilidade. Mas a qual custo? 
 
Adquirir um ativo como este sozinho exige um aporte financeiro robusto. Além do valor da aeronave em si, há diversos outros gastos relacionados à manutenção, hangaragem, combustível e pilotos, o que pode inviabilizar a realização deste sonho. Neste caso, a solução inteligente de investimento – e cada vez mais adotada por indivíduos e companhias – é a propriedade compartilhada

Este modelo consiste em fracionar a posse do bem em cotas, gerando uma redução importante do preço parcial em relação ao valor total e promovendo um rateio dos custos de manutenção e operacionais. Com isso, os custos fixos associados a uma aeronave, como o seguro e a hangaragem, podem sofrer redução do valor de até 90%. Além disso, cria-se uma previsibilidade de gastos e elimina-se a preocupação com a conservação do ativo. 

O compartilhamento de propriedade de uma aeronave é ideal para quem voa entre 245 e 400 horas ao ano. A aeronave é dividida em cotas, dando direito ao comprador de voar um determinado número de horas mensais. 

A Avantto é líder neste mercado de compartilhamento de aeronaves, segmento onde opera há mais de uma década, com mais de 450 usuários ativos. No programa Avantto Share, o cliente tem acesso a toda a frota de aviões e helicópteros da empresa, atendimento 24/7 e 100% de disponibilidade, ou seja,  voa sempre que precisar. 


Tudo para fazer com que o cliente se preocupe menos na administração do ativo e fique livre para aproveitar o tempo ao lado da família e amigos. 

Conheça mais detalhes de nosso programa Avantto Share clicando aqui.

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08/03/22

Grandes mulheres na aviação

Conheça histórias incríveis de mulheres corajosas e pioneiras que marcaram a aviação mundial. 
 
Tempo de leitura: 08 minutos 

Por Avantto

A história da aviação mundial é marcada pela atuação memorável de diversas mulheres: das pioneiras nos voos comerciais, icônicas comissárias de bordo e heroínas no front de batalha durante a Segunda Guerra Mundial. Selecionamos oito destas histórias incríveis para homenageá-las neste 8 de março – Dia Internacional da Mulher. Acompanhe: 
 

Elise Laroche

1. Elisa Léontine Laroche – A francesa foi a primeira mulher a obter uma licença de voo, em 8 de março de 1910. Amiga do aviador francês Charles Voisin, ela aprendeu a pilotar em um monoposto e fez seu primeiro voo enquanto ainda era aluna, a 5 metros de altura. Após obter a licença, Laroche quebrou recordes de tempo de voo em escalas (4 horas) e de altura (4,7 mil metros) 
 

Amelia Earhart

2. Amelia Earhart – A piloto americana foi a primeira mulher a cruzar o Oceano Atlântico pelos ares, ainda como passageira, em 1928, em um voo de 21 horas de duração. Em 1932, ela repete o feito de sobrevoar o mar, desta vez no comando de uma aeronave. Seu sucesso a levou a fundar a Ninety Nines, uma organização só para aviadoras. Em 1937, ela organizou uma expedição de volta ao mundo, mas não conseguiu concluir o voo.

Esquadrão Night Witches

3. Esquadrão “Night Witches” – Era como o exército alemão na Segunda Guerra Mundial chamava as pilotos de caça da força aérea soviética, tal o pavor que causavam em suas tropas. Eram três regimentos formados só por mulheres, treinadas para bombardeios noturnos. No total, elas executaram mais de 24 mil voos com 1.100 missões de alto risco. 

Maureen Dunlop

4. Maureen Dunlop – A argentina com cidadania australiana serviu na ATA, a equipe auxiliar da Real Força Aérea britânica, responsável por levar os aviões de guerra de suas bases até a linha de frente europeia na Segunda Guerra Mundial. Dunlop ficou famosa por conta de uma foto sua em missão, que estampou a capa da revista Picture Post, de 1944. 

Thereza Marzo

5. Thereza Marzo – A brasileira foi a primeira mulher do País a conseguir a licença de piloto, em 1922, pilotando por 40 minutos um Caudrong G3 de 120 HP. Sua carteira de piloto internacional marcou sua carreira repleta de recordes e desafios, se tornando um ícone da aviação nacional. 

Comissárias Pan Am

6. Comissárias da Pan Am – Elas se tornaram verdadeiras celebridades nos anos 1960 e elevaram a categoria a um patamar de carreira profissional inédito até então. A promessa de conhecer o mundo viajando nos modernos aviões da saudosa companhia americana, impecavelmente vestidas, se tornou o sonho de uma vida glamourosa para muitas jovens em diversos países. 

Emily Warner

7. Emily Warner – A piloto e instrutora de voo norte-americana se tornou a primeira mulher a comandar um avião comercial nos Estados Unidos, em 1973. Emily foi muito importante para a história da aviação dos EUA, pois venceu um grande preconceito que pairava sobre a mulher naqueles tempos, sobretudo em uma profissão então exercida apenas por homens. 

Zara Rutherford

8. Zara Rutherford – Com apenas 17 anos, a jovem belga é a mais recente estrela do Hall da Fama da aviação. Em janeiro deste ano, ela se tornou a primeira piloto a dar a volta ao mundo da história! Foram 5 meses de voo, passando por 52 países em um monomotor ultraleve. 

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