Um comparativo carro x helicóptero para cinco destinos mais acessados no verão brasileiro, com saídas de São Paulo e Rio de Janeiro. Quanto tempo leva? E quem chega mais rápido?
Tempo de leitura: 05 minutos
Por Avantto
A temporada de férias de verão já começou e, com ela, a volta de um problema muito comum desta época do ano: os congestionamentos nas estradas. São centenas de quilômetros de trânsito lento nas vias que ligam cidades litorâneas com as capitais dos estados.
Para fugir deste indesejável contratempo, a alternativa seria a mobilidade aérea. Com modelos de negócio cada vez mais acessíveis e opções de aeronaves para atender demandas diferentes, é possível garantir deslocamentos rápidos e seguros, passando por cima dos carros – literalmente.
Acessar as praias do litoral norte de São Paulo na temporada de verão por via terrestre pode se transformar em um teste de paciência para os viajantes
Quanto custa? O modelo de propriedade compartilhada (fractional ownership) é o mais indicado para este caso. A partir da aquisição de uma cota de helicóptero, por exemplo, o usuário passa a contar com uma carga de horas de voo por mês, com custos de manutenção, pilotos, seguros e hangaragem divididos com os demais cotistas.
Na Avantto, o programa de compartilhamento do helicóptero de entrada – Colibri B3 H120, para até 04 passageiros – começa em US$ 80 mil, pagos uma única vez (*). O cotista tem direito a 5 horas de voo mensais ou 60 horas por ano: quantidade ideal para o usuário eventual de aviação privada, cujo foco é o lazer.
Helicóptero Colibri B3 H120 é a aeronave de entrada no programa de compartilhamento de propriedade da Avantto
Vale a pena? A vantagem da mobilidade aérea é sentida principalmente neste período entre as festas de fim de ano e o Carnaval, quando o fluxo de veículos aumenta consideravelmente rumo aos principais destinos turísticos do país.
Com a opção de viajar de helicóptero, o ganho de agilidade para se chegar ao destino é imenso. Compare a seguir o tempo médio via terrestre e aérea para cinco destinos mais acessados durante o verão, com partidas do Rio de Janeiro e São Paulo.
Porto Feliz, no interior de São Paulo: com diversos condomínios de luxo, região é muito acessada no período de festas de fim de ano
São Paulo – Porto Feliz (SP) 130 km Via terrestre: 02h Via aérea: 00h29 – Helicóptero
São Paulo – Praia da Baleia (SP) 165 km Via terrestre: 03h Via aérea: 00h38 – Helicóptero
São Paulo – Parati (RJ) 280 km Via terrestre: 04h30 Via aérea: 01h06 – Helicóptero
Rio – Angra dos Reis (RJ) 185 km Via terrestre: 03h Via aérea: 01h17 – Helicóptero
Rio – Búzios (RJ) 175 km Via terrestre: 03h30 Via aérea: 00h46 – Helicóptero
Propulsores têm princípio de funcionamento semelhante e são igualmente seguros. Escolha entre os modelos deve ser orientada conforme o perfil de uso.
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Por Avantto
Em 12 de outubro, a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) oficializou a interdição do aeroporto de Fernando de Noronha para pousos e decolagens de aviões à jato (exceto em caso de emergências médicas ou entregas de valores). Segundo a portaria do órgão, o motivo da proibição é o estado de degradação da pista, com fragmentos de asfalto soltos que podem ser aspirados pelos motores dos jatos, causando danos que podem provocar acidentes graves.
Enquanto é reformada, a pista permanece liberada apenas para o tráfego de aviões turboélices. Mas qual a diferença entre os modelos? E por que um pode operar na pista do arquipélago e outro não?
Por definição, ambos os propulsores são considerados motores à reação e tem o mesmo princípio de funcionamento: o ar externo é captado, comprimido, queimado com combustível e transformado em gás – que pode ser usado para retroalimentar o motor ou ser expelido em alta velocidade.
No turboélice, o impulso principal vem das pás externas que geram uma tração para frente e movimentam a aeronave. Nos propulsores à jato (turbofan), grande parte do empuxo se dá pela massa de ar deslocada para trás pelo FAN e uma menor parcela de gases expelidos pela tubeira de exaustão do motor, provocando uma força de reação que empurra o avião para
Devido à força de sucção ser muito maior nos motores à jato, bem como sua área de exposição ao ar de impacto, estes motores são mais vulneráveis a admissão de poeira e detritos sólidos. Esta é a justificativa para a proibição desse tipo de aeronave no aeródromo de Noronha: o risco de sucção de um pedaço do asfalto é maior.
Qual escolher? Para quem pensa em adquirir um avião privado e está em dúvida sobre qual modelo escolher, vale observar os requisitos a seguir para uma avaliação sobre custo-benefício:
1. Perfil de uso Para atender empresas em missões frequentes de curta/média distância, o turboélice tende a ser a melhor opção pelo menor custo de hora-voo. Entretanto, se o uso da aeronave envolve longas distâncias e tem a exigência de maior conforto – como no transporte de familiares –, a escolha de um jato leve é a mais indicada: além de ser mais silencioso, ele voa mais alto e rápido, chegando ao destino em menos tempo – o que também reduz os ciclos de manutenção.
2. Manutenção Conforme o perfil de uso e tempo de vida da aeronave, os valores gastos com a manutenção de um turboélice e um jato leve tendem a ser próximos. Enquanto a motorização dos jatos é mais complexa, os turboélices precisam passar por mais inspeções programadas.
3. Custos operacionais Também neste aspecto, os custos com seguro, pilotos, hangaragem e certificações de segurança são equivalentes para ambos os modelos de aeronave. A diferença maior fica por conta do consumo de combustível, que pode ser duas vezes maior na propulsão turbofan.
4. Pistas Neste ponto, há uma diferenciação fundamental entre os modelos. Apenas o turboélice está apto a operar em pistas de terra ou de relevo irregular – típicas de fazendas, por exemplo. Além disso, por sua aceleração mais rápida, é também indicado para pistas de extensão curta. No caso dos jatos, a exigência é utilizar pistas pavimentadas e conservadas, com o comprimento exigido de acordo com a especificação da aeronave.
Na 75ª edição da NBBA-BACE, a feira de aviação realizada em Orlando (EUA), mobilidade aérea urbana, sustentabilidade e inovação foram os assuntos em destaque. Acompanhe.
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Por Avantto
Novas tecnologias de voo, mobilidade elétrica aérea urbana e adoção de estratégias mais sustentáveis para a redução das emissões de carbono do setor. Estes foram os temas centrais que dominaram a agenda da 75ª Business Aviation Convention & Ehxibition, promovida pela National Business Aviation Association (NBAA) em Orlando, Flórida (EUA), entre os dias 18 e 20 de outubro.
O evento é considerado o maior do mundo e foi realizado no Orlando Executive Airport e no Orange County Convention Center, que receberam juntos mais de 21 mil visitantes e 800 expositores. Segundo autoridades de Orange County, a feira movimentou US$ 51 milhões na economia local.
“O futuro da aviação será baseado na sustentabilidade, inovação, segurança e no desenvolvimento de talentos para a indústria”, afirmou Ed Bolen, CEO e Presidente da NBAA.
EVTOL No pavilhão Emerging Technology Zone, startups e desenvolvedores apresentaram os seus projetos de veículos elétricos de decolagem e pouso verticais – EVTOL. Um deles foi o Supernal, da Hyundai.
Com cabine para cinco ocupantes (quatro passageiros e um piloto) e propulsor da Rolls-Royce, o carro-voador da fabricante sul-coreana deverá entrar em operação em 2028.
O tema da mobilidade aérea urbana também integrou um dos painéis no centro de convenções. Para o piloto e professor de Direito Aeronáutico, Jason Lorenzon, da Universidade de Ohio, a aviação executiva deve ser a primeira a adotar estes táxis aéreos em suas frotas.
“Os EVTOLs serão muito usados para transportar passageiros destas empresas até os aeroportos, seja na primeira ou última milha”, declarou o palestrante.
Sustentabilidade
Outra pauta bastante debatida em Orlando, a sustentabilidade na aviação executiva é tida como essencial para o futuro do setor. A meta sugerida pela NBAA aos fabricantes, fornecedores de combustíveis e operadores aéreos é a eliminação completa das emissões de carbono até 2050.
Neste sentido, a brasileira Embraer levou para o evento três dos seus jatos médios mais vendidos em todo o mundo – Phenom 300E, Praetor 500 e Praetor 600. Detalhe: todos voaram com combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês).
Outras empresas apresentaram soluções para a cabine das aeronaves. A Textron, por exemplo, trouxe o novo modelo Cessna XLS Gen2 com o interior todo revestido de algodão e compostos reciclados.
Lançamentos
A mesma Embraer aproveitou a feira em Orlando para apresentar aos jornalistas presentes um conceito ultramoderno de um jato autônomo. Da categoria midsize e com três ambientes, o projeto sugere propulsão na cauda em V, sem motores nas asas como é tradicional. O mais importante: dotada de inteligência artificial, a aeronave futurista voaria sem piloto, sendo 100% autônoma.
Top Gun Uma das atrações do evento na Flórida foi a presença da atriz Monica Barbaro, uma das atrizes do filme “Top Gun: Maverick”. Ao lado do pilotos Frank Weisser, da empresa Blue Angels, e Kevin La Rosa II, consultor técnico do filme, eles contaram como foram feitas as cenas de combate aéreo do longa metragem, estrelado pelo astro do cinema, Tom Cruise.
Para saber mais detalhes da NBAA-BACE 2022, acesse: nbaa.com
A mobilidade elétrica aérea urbana avança de forma acelerada para se tornar uma realidade nos próximos anos. A seguir, acompanhe as últimas novidades do setor, com testes de voo, definição de rotas e ajustes na jornada dos passageiros destes verdadeiros “carros voadores”.
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Por Avantto
O setor de mobilidade aérea elétrica urbana segue em ritmo acelerado de desenvolvimento ao redor do mundo. As principais empresas têm apresentado avanços significativos em seus projetos de EVTOL (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical), com o aperfeiçoamento das aeronaves, fechamento de parcerias comerciais importantes, testes de rotas para criação do ecossistema de voo nas cidades, dentre outros.
Por tudo isso, a expectativa é de que os primeiros “carros voadores” ganhem os céus ainda nesta década. A estimativa é de que 23 mil EVTOLs estejam em operação até 2035. Segundo um recente estudo do banco Santander, este mercado deverá movimentar US$ 102 bilhões em 2040, podendo dobrar de tamanho na década seguinte.
A seguir, revelamos as últimas novidades dos fabricantes e imagens que revelam a transformação da aviação nas cidades em um futuro cada vez mais próximo. Acompanhe.
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Eve
O projeto do spin off da Embraer tem sido um dos mais bem sucedidos do ponto de vista comercial. Já são mais de 2 mil pedidos de encomenda – 100 deles feitos pela Avantto, parceira da empresa no desenvolvimento do ecossistema de voo do EVTOL nas principais cidades brasileiras. Em setembro, a Eve realizou simulações de rota em Chicago (EUA), assim como fizera no Rio de Janeiro no final de 2021. Os dados colhidos ajudarão no planejamento da infraestrutura de voo que a cidade necessitará para receber as aeronaves. A estimativa é de que Chicago comporte até 150 rotas para 240 EVTOLs em operação até meados da próxima década.
O Eve contará com oito rotores para deslocamento vertical e outros dois para impulso horizontal, levando o aparelho a uma velocidade final de 240 km/h. A cabine deverá transportar até quatro passageiros e um piloto.
É um dos projetos mais adiantados do setor. Em setembro, a fabricante alemã anunciou a transição total dos seus 30 motores elétricos a jato. O teste demonstrou os propulsores se movimentando da posição vertical para a horizontal em pleno voo e com total estabilidade. A empresa também firmou parcerias com a Globe Aviation, para realizar voos no sudeste da França e Itália, além de entregar à Diehl Aviation a customização do interior das aeronaves.
Com capacidade para até seis passageiros e um piloto, o Lilium Jet deverá alcançar velocidade máxima de 280 km/h e range de 250 km, nesta configuração maior de cabine.
CityAirbus O projeto NextGen da fabricante francesa de aeronaves está em fase acelerada de desenvolvimento. Até o final do ano, a companhia pretende fazer testes de rota na cidade de Osaka, no Japão. Na América do Sul, a empresa fechou acordos recentes com a empresa Ecocopter, especializada em missões de trabalho aéreo em países como Peru, Chile e Equador, nas áreas de mineração, offshore e resgate médico.
O CityAirbus NextGen deverá voar a até 120 km/h, com range operacional de 80 km e capacidade para transportar três passageiros e um piloto.
VX4 A empresa britânica Vertical Aerospace realizou o primeiro teste de decolagem do seu EVTOL em setembro. Até o momento, mais de 1.400 unidades já foram encomendadas. Dentre as empresas que fecharam acordos de compra estão a American Airlines, Virgin Atlantic e a brasileira Gol Linhas Aéreas, que requisitou 250 aparelhos.
O VX4 foi projetado para transportar até cinco pessoas – um piloto e quatro passageiros. De asa fixa e quatro propulsores, desenvolvidos em parceria com a Rolls-Royce, o aparelho deverá alcançar velocidade máxima de 325 km/h e terá autonomia de 160 km.
VoloCity Em julho, o EVTOL da empresa Volocopter foi apresentado oficialmente ao público na Ásia. No mês passado, na França, o aparelho completou mais uma bateria de testes de voo, visando plena adaptação a questões como pareamento de sistemas de controle e do tráfego aéreo, ajustes no sistema de voo não tripulado e de respostas a situações comuns a serem enfrentadas durante as missões.
Quando estiver em operação, o Volocity contará com 18 motores elétricos para propulsão. A fabricante que eles serão mais silenciosos do que um helicóptero de pequeno porte. A velocidade máxima será de 110 km/h, com autonomia para voos curtos: 35 km. A bordo, serão apenas duas pessoas, piloto e passageiro.
Air One O pequeno EVTOL de dois lugares da companhia israelense realizou seu primeiro teste de decolagem e pouso. Pensado para uso pessoal, não comercial, o aparelho poderá ser controlado por ambos os passageiros.
O Air One contará com oito motores elétricos, que permitirão voar a 250 km/h. Super ágil e leve, o aparelho terá autonomia de voo de 177 km. Em sua configuração mais básica, o EVTOL deverá ser vendido no mercado a US$ 150 mil.
Terminais exclusivos para VTOLs, os vertiports são essenciais para o desenvolvimento da mobilidade aérea urbana. Conheça alguns destes projetos ao redor do mundo.
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Por Avantto
O desenvolvimento de drones para transporte de passageiros vem acelerando nos últimos anos, com as indústrias aeronáutica e de tecnologia aprimorando cada vez mais os sistemas de navegação, segurança e de propulsão dos aparelhos. Os modelos definitivos estão muito próximos de serem concluídos e, em breve, estes “carros voadores” deverão cruzar os céus das grandes cidades.
Contudo, há uma segunda parte dessa transformação da mobilidade aérea urbana que também começa a ganhar atenção das autoridades, corporações e investidores: os vertiports.
Os aeroportos do futuro são terminais aeroportuários que serão destinados aos veículos de decolagem e aterrissagem verticais – os VTOLs. Mais do que bases operacionais, estes novos facilities deverão atuar como hubs, que conectem diversos modais de transporte.
Terminais poderão ter projetos diversos e devem ficar localizados em pontos estratégicos dos centros urbanos.
O desafio, agora, é encontrar as áreas ideais para a instalação destas construções – em geral, no centro das cidades, em locais com grande concentração de pessoas e edifícios. Outra missão é definir as rotas de tráfego aéreo, considerando outras aeronaves como helicópteros e drones de carga.
Air-One, em Londres: o primeiro vertiport inaugurado no mundo já está em operação: tem lounge de embarque, cafeteria e lojas. Incialmente, será usado como base de lançamento de drones não tripulados para entrega de produtos.
O primeiro vertiport do mundo foi inaugurado em abril deste ano, em um estacionamento de carros no subúrbio de Londres (ING). O Air-One pertence à britânica Urban-Air Port, foi projetado para operar eVTOLs (movidos a energia elétrica) e demorou apenas 15 meses para ser construído. Agora, a empresa pretende levar o mesmo terminal para mais de 200 cidades ao redor do mundo. O custo de cada um pode chegar a 12 milhões de euros.
Confira a seguir outros cinco projetos de vertiport que estão em desenvolvimento no mundo e as companhias que estão recriando a aviação do futuro.
VoloPortVoloPortVoloPort
Cingapura – Voloport
Em 2019, a empresa germânica Volocopter realizou um voo histórico sobre a Marina Bay e anunciou investimentos para a construção do primeiro vertiport da companhia. Com arquitetura modular, sua estrutura pode ser adaptada em topo de prédios, estações de trem ou estacionamentos.
Zhaoqing (CHN) – Ehang A cidade turística chinesa deve ser a primeira a receber o Baoba, nome dado ao ousado vertiport da empresa aeronáutica Ehang. O projeto é assinado pelo estúdio do design Giancarlo Zema: são torres de 30 metros de altura, com áreas verdes, restaurantes e placas de geração de energia solar para recarregar os eVTOLs.
Paris (FRA) – Skyport
No campo de aviação de Cergy-Portoise, na capital francesa, a empresa Skyport está construindo um vertiport que será usado inicialmente como base para testes e demonstrações de eVTOLs, sistemas de gerenciamento de tráfego e experiência dos passageiros.
Los Angeles (EUA) – Joby Aviation A empresa norte-americana fechou uma parceria com a maior operadora de edifícios-garagem dos Estados Unidos – a Reef Technology, dona de cerca de 5 mil prédios do tipo e estacionamentos tradicionais – para adaptar os espaços a fim de receber os VTOLs. As primeiras cidades a contarem com estes vertiports devem ser Nova York, Los Angeles, Miami e San Francisco. A previsão é de iniciar as operações em 2024.
Flórida (EUA) – Lilium A companhia aeronáutica alemã pretende inaugurar o seu primeiro vertiport na Flórida, em parceria com a norte-americana Ferrovial, líder global em infraestrutura. O acordo prevê ao menos dez aeroportos para VTOLs, com projetos divididos em três partes interconectadas: área de pouso para os drones, estacionamento de veículos e terminal de trem ou metrô.
É com grande entusiasmo que celebramos no último dia 2 de março a entrega para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de toda a documentação da Avantto para a obtenção do Certificado de Administrador de Programa de Propriedade Compartilhada, conforme estabelecido no RBAC (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil para operações privadas) Parte 91 – Subparte K.
Este novo regulamento foi instituído em fevereiro de 2021 por uma Diretoria Colegiada da agência e estabelece regras e condições claras para as empresas que atuam ou pretendam aderir ao modelo de fractional ownership no Brasil.
O sentimento de satisfação origina-se exatamente do fato desse momento ser um marco para a aviação civil do país, regulamentando nosso segmento de atuação e prometendo estimular o crescimento do setor aéreo privado. Bem como simboliza o encerramento de um longo ciclo de trabalho dedicado à elaboração da Subparte K.
Rogério Andrade, CEO Avantto
Por nossa experiência de mais de 10 anos e pela posição de liderança absoluta no setor de compartilhamento de aeronaves na América Latina, fomos convidados pela ANAC a participar de duas audiências públicas (2015 e 2019) e de inúmeras sessões privadas com o intuito de contribuir no desenvolvimento específico desta importante seção do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC), que irá fortalecer a atuação de companhias sérias e dispostas a investir em operações seguras e com total transparência contratual.
Dentre as determinações presentes no texto do Programa de Propriedade Compartilhada estão: a limitação de cotas por aeronave (16 para jatos e 32 para helicópteros), a definição de responsabilidades legais sobre a operação das máquinas e exigências mais rigorosas quanto ao treinamento dos pilotos, a manutenção de aeronaves e aos Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional.
A regulamentação brasileira de compartilhamento de aeronaves segue regras semelhantes às adotadas pela autoridade de aviação civil dos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA), mas com adaptações à realidade nacional.
Soma-se a essa iniciativa o Programa Voo Simples, lançado em outubro de 2020 com o objetivo de simplificar e desburocratizar a atividade da aviação geral e criar um contexto de maior competitividade no setor aéreo.
Aceleração do crescimento
Os dispositivos presentes na Subparte K permitirão que as empresas certificadas atendam de forma ainda mais robusta e segura ao novo comportamento de consumo que tem se estabelecido no setor aéreo privado nos últimos anos: a preferência por viver a experiência de voo com alta qualidade em detrimento da posse de um bem – no caso, uma aeronave.
Oferecemos um produto que valoriza o ativo mais precioso e perecível das pessoas: o “tempo”. Ao optarem pelos nossos serviços de compartilhamento, os clientes passam a ter mais tempo para fazer negócios ou para aproveitar momentos de lazer com a família e amigos. Isso porque não precisam dispender horas de seus dias em viagens pouco eficientes em aviões comerciais ou em deslocamentos terrestres. Isso sem contar o tempo gasto para administrar seus aviões e helicópteros – uma tarefa que passa a ser de nossa inteira responsabilidade.
Diferentemente de outras formas de compartilhamento de ativos, nossos clientes sempre contarão com uma aeronave à disposição quando precisarem voar. Basta para isso reservar o helicóptero com 6 horas e o avião com 24 horas de antecedência a decolagem.
Por tudo isso, o compartilhamento de aeronaves ganha cada vez mais força como modelo de negócio, pois garante a melhor experiência de voo e otimiza recursos.
Com a nova regulamentação, estaremos ainda mais fortes e aptos a suportar o crescimento dos negócios no Brasil e América Latina dentro deste segmento tão promissor, onde somos pioneiros e no qual sempre acreditamos.
Com alto nível de qualidade de vida, a cidade escandinava é um dos destinos mais procurados da Europa – seja para visitar ou viver. Entenda o porquê.
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Por Avantto
O nome é Copenhagen, mas bem que poderia ser “cool-penhagen’. A capital da Dinamarca é considerada uma das melhores para se viver – e se visitar – da Europa. E há muitas razões para isso.
Áreas verdes, bairros planejados, transporte eficiente, arquitetura urbana que traz bem-estar e uma clara preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente ajuda a tornar o lugar tão desejado.
Fato curioso, na cidade foi construído um dos primeiros parques de diversão do mundo – o Tivoli Park, em 1843 –, que teria inspirado Walt Disney a construir o dele nos Estados Unidos em 1950.
Copenhagen ainda pode se gabar de reunir 19 estrelas Michelin dentre os seus restaurantes. Difícil competir, não? Veja outros motivos que fazem residentes e turistas (são 9 milhões todos os anos) tão felizes por lá:
Pistas, pontes e até estradas só para bicicletas
Mobilidade Mais de 60% dos moradores de Copenhagen usa bicicleta como meio de transporte; apenas 29% das famílias têm carro. A estrutura de ciclovias conta com 350 km de faixas exclusivas, pontes e pistas expressas – as “Cycle Superhighways” – , estradas que ligam a capital a outras 23 cidades.
Parques e áreas verdes são abundantes por lá
Muito verde
Copenhagen é repleta de parques, praças arborizadas, bosques urbanos com lagos, Jardim Botânico e até bolsões rurais. Isso mesmo! Na reserva Vestamager, vacas e ovelhas ficam pastando a curta distância da zona central.
Royal Danish Opera
Lindo de ver
A arquitetura da cidade é uma autêntica galeria de obras-primas: de castelos do século 17 e 18, como o Frederiksborg e Kronborg, a complexos moderníssimos, tais como o Royal Danish Opera, o BLOX e o Black Diamond.
Tietgen Dormitory
Bom de morar
Mesmo na periferia, áreas verdes e projetos premiados como o VM Mountain e o Tietgen Dormitory, no distrito de Ørestad são exemplos de aproveitamento do espaço urbano para moradias de baixo custo e alto impacto social.
Os ‘copenhageners’, sempre animados
Eles se divertem
Festivais de música, clubes de jazz, pubs e uma infinidade de galerias e museus. A agenda cultural do ‘copenhagener’ é repleta de opções e eles fazem questão de aproveitá-la. Se a ideia é pub, para provar a cerveja nacional Carlsberg, aprenda já expressão “hygee!”: ela define a sensação de felicidade entre amigos, nem que seja para tomar um simples sorvete.
O ‘smørrebrød’, sanduíche típico dinamarquês
Comida leve
Recentemente, a culinária orgânica vem ganhando espaço, com 24% de todo alimento consumido na cidade tem esta origem. Dos endereços mais conhecidos, Geranium (três estrelas Michelin), Relae, Gro Spiseri – um rooftop orgânico no centro – e Gemyse, com sua mesa comunitária dentro de uma estufa de vidro num jardim, valem a visita. E não deixe de provar o “smørrebrød”, o típico sanduíche aberto dinamarquês, com diversos tipo de recheio: arenque, salmão, ovos e vegetais.
Alta gastronomia é um dos atrativos
Cozinha estrelada São 19 estrelas Michelin espalhadas pelos restaurantes da cidade. O mais famoso deles, claro, é o Noma – agora, Noma 2.0 – do chef, Renée Redzepi. Um menu sazonal e apoiado em fornecedores locais sustentáveis – o que é a tônica da “new nordic cuisine”. Há outros estrelados também, como o Kadeau, o 108, AOC, e o tradicional Kong Hans.
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