Mobiliário e objetos de design inspirados no universo aeronáutico ganham adeptos no mundo todo. Confira alguns destes itens cheios de charme e ousadia.
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Por Avantto
Apaixonados por aviões podem decorar a casa com uma série cada vez maior de móveis e objetos inspirados no mundo da aviação. São poltronas, mesas de todos os tipos, luminárias, bares, relógios de parede e uma infinidade opções para trazer um pouco dessa inspiração para o dia a dia.
Além da questão estética, muitas destas peças cumprem um importante papel com relação à sustentabilidade do setor. Isso porque são fabricadas com peças de aviões reais, abandonados ou fora de operação, contribuindo com a redução da produção de resíduos do setor aéreo.
Em 2019, por exemplo, a companhia aérea alemã Lufthansa reciclou 92% de um Airbus A340-600 aposentado para criar a linha “Upcycling Collection”. Após o seu desmantelamento, que durou dez semanas, foram produzidas coffee tables, mesas, porta-retratos, chaveiros e até acessórios de moda como bolsas e mochilas.
Veja a seguir alguns destes móveis super criativos e sustentáveis.
Aviator Chair Esta é uma das poltronas inspiradas na aviação mais clássicas do mercado. Inspirada nos caças da Segunda Guerra Mundial, são fabricadas em alumínio com rebites de aço e assento em couro similar ao usado nas jaquetas dos pilotos da época. Preço: a partir de US$ 2.546. rh.com
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Cowling Chair Esta poltrona colossal foi criada sobre parte da estrutura de uma turbina original de um Boeing 737. Com dois metros de diâmetro, ela gira suavemente sobre a base de alumínio e tem interior estofado em couro de alta qualidade. Preço sob consulta. planeindustries.com
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Cama Aviador O design é inspirado em duas aeronaves de combate: o lendário caça britânico Spitfire, da Segunda Guerra; e o helicóptero Blackhawk, muito utilizado pelos Estados Unidos nos conflitos no Oriente Médio. Feito em alumínio de alta densidade, tem encostos rebatíveis, com compartimentos para armazenar roupas de cama. Preço: € 1.999. boola-boola.com
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Mesa de Jantar/Reunião Airbus Esta elegante mesa de reunião foi produzida com uma seção da fuselagem de um Airbus A320. A peça foi polida à mão e ganharam um acabamento espelhado. Um vidro temperado é usado como tampo. Na base, estrutura e pernas podem ser feitas de carvalho inglês ou nogueira americana. O tamanho varia conforme o número de janelas: na foto, com seis aberturas, o comprimento é de 3,3 metros – para até 12 pessoas. Preço sob consulta. planeindustries.com
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Bar de parede Fabricado em Hamburgo, Alemanha, este bar feito em alumínio de alta qualidade tem acabamento em rebites para reforçar ainda mais a aparência do modelo original – no caso, as janelas do Airbus 320. Tem opções de um a três nichos. A madeira no fundo é reciclada e conta com diferentes tipos de acabamento. Preço: R$ 6.149. etsy.com
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Hélices de madeira A fabricante britânica Woodfeather conta com três coleções de hélices de madeira em seu portfólio: Top Gun, Classic e Signature. A primeira, claro, é inspirada no filme do cinema, com modelos nas cores do capacete e da jaqueta do personagem do ator Tom Cruise. Em Classic, modelos que primam pela elegância das tonalidades de madeira e acabamentos. Já Signature presta homenagem aos caças icônicos da Segunda Guerra. Os preços variam entre US$ 560 e US$ 1.195. woodfeather.com
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Mesinha lateral Desenvolvida em Frankfurt, na Alemanha, a mesa de apoio é fabricada com compartimentos de serviço de bordo reais, reciclados de aeronaves aposentadas. O móvel pode ser customizado conforme a escolha do cliente, com pernas, tampo e gavetas feitos com diferentes materiais – madeira, metal ou vidro. Preço: R$ 1.667. etsy.com
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Cadeira Ada Uma homenageia Ada Rogato, paraquedista e piloto pioneira na aviação brasileira, tendo sido a primeira mulher a sobrevoar a Cordilheira dos Andes e a Floresta Amazônica, em 1956. A cadeira é feita em madeira maciça certificada, assento estofado e linhas aerodinâmicas que a tornam ao mesmo tempo leve, confortável e despretensiosa. homedesign.com.br
Cores, tipo de tinta, preço: como é realizada a pintura de aviões e helicópteros. Acompanhe a seguir.
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Por Avantto
Quanto custa pintar um avião? Quantos litros de tinta são necessários para cobrir um jato comercial? E por que a maioria dos aviões usam a cor branca?
Apaixonados por aviação sempre têm muitas dúvidas quanto a pintura das aeronaves – sejam aparelhos para fins comerciais ou executivos. Mas, primeiro, é preciso entender as questões técnicas que envolvem o tema.
Por exemplo, por que a maioria dos aviões são pintados de branco? Os fabricantes usam essa cor por um motivo simples: é a que menos absorve calor e, portanto, aquece menos o interior da cabine.
A tinta é a mesma usada em carros? Não. Elas precisam ser muito mais resistentes. Isso porque as aeronaves têm um nível de exposição ao clima e radiação solar muito superior ao dos veículos terrestres. Além disso, o impacto da chuva em um avião voando a velocidade cruzeiro é absolutamente crítico para a pintura.
Quantos litros de tinta para pintar um avião comercial? Depende do tamanho. De acordo com a Dean Baldwin Painting, empresa americana que é referência neste tipo de serviço, em geral, aviões maiores como Boeing e Airbus costumam utilizar cerca de 350 litros.
E quanto custa pintar um avião? Varia conforme o tipo de serviço e do tamanho da aeronave. Nos Estados Unidos, cerca de US$ 200 mil para jatos comerciais e pouco mais da metade para aeronaves privadas.
Este é um mercado gigantesco também. Em 2020, as empresas que trabalham no setor em todo o mundo faturaram US$ 18,4 bilhões. A estimativa é de que este volume alcance US$ 65 bilhões em 2027.
A norte-americana Dean Baldwin Painting realizou US$ 35 milhões em projetos de pintura em 2022. Dentre os seus clientes estão a United Airlines e a Delta.
No Brasil e no mundo, fabricantes de aeronaves e prestadores de serviços de pintura têm buscado inovar quando o assunto é pintura de avião.
A Embraer conta com um moderno hangar de pintura no interior de São Paulo, de alta tecnologia e sustentabilidade. Desde 2017, a empresa tem criado modelos especiais de sua frota comercial, com pinturas que remetem a animais, para levar a eventos ao redor do mundo.
Naquele mesmo ano, foi uma águia. Em 2018, um E190-E2 com um imenso tigre pintado na fuselagem desembarcou no Singapore Airshow. Na feira em Farnborough (UK), foi um tubarão bem assustador a cruzar os céus. No ano seguinte, foi a vez de um “tech lion” aterrissar para a LABACE no Aeroporto de Congonhas (SP).
Companhias aéreas também têm aderido a pinturas extravagantes. Em 2020, a Azul Linhas Aéreas mandou grafitar um de seus jatos de passageiros com uma obra do artista plástico urbano Pardal. O desenho impresso continha 58 cores e precisou de 150 quilos de tinta para ser realizado.
Na aviação executiva, o padrão é termos jatos com pinturas mais discretas, com tonalidades de cinza, preto, azul e branco sendo predominantes. O que não impede do proprietário escolher projetos mais ousados para a sua aeronave. Em 2020, a Duncan Aviation (EUA) resolveu criar uma obra de arte voadora em um Citation 560 XLS: uma pintura com plantas e rosas, assinada pela artista contemporânea colombiana Nancy Friedemann Sánchez.
Seja como for, a manutenção da pintura deve ser constante. Não apenas por razões estéticas, mas porque revestimentos externos descascados podem elevar o arrasto aerodinâmico, prejudicando a performance e elevando o consumo de combustível. Além disso, a vida útil de um equipamento tão valioso quanto um avião pode ser abreviada caso estes cuidados não sejam tomados.
Outro ponto importante é o planejamento do serviço. O processo de pintura engloba a criação do design e a execução em si, o que envolve a retirada de peças móveis, extração total da pintura, lixamento, reparos eventuais na fuselagem, aplicação de primer, das camadas de tinta base, acabamento com os desenhos e reinstalação dos itens removidos. Isso faz com que a aeronave precise ficar fora de operação por um período significativo, exigindo do administrador da aeronave um planejamento minucioso.
Como fazemos
A Avantto conta com oficinas de manutenção homologadas para realizar este tipo de serviço em nossas aeronaves. Os aviões da frota são pintados preferencialmente na própria fabricante Embraer. Já os helicópteros são atendidos em nossa base, no HBR (SP).
Um Phenom 300, por exemplo, leva em média de 10 a 15 dias para ficar pronto, dependendo do processo escolhido – se decapagem ou lixamento – e do novo projeto de pintura. O mesmo prazo para o helicóptero Agusta Power.
Esta manutenção completa é realizada a cada 10 anos. Porém, retoques na pintura são frequentes, visando manter a aparência e a qualidade da aeronave.
Indústria da aviação mundial busca descarbonizar o setor com o desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis e motores menos poluentes.
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Por Avantto
A indústria da aviação global tem investido fortemente para reduzir as suas emissões de carbono. Neste sentido, novos combustíveis e motores estão em desenvolvimento para diminuir o impacto do setor no meio ambiente.
O tipo de combustível mais usado em aviões e helicópteros é o querosene de aviação (QAV) – um derivado do petróleo obtido por destilação direta, de alta combustão. O combustível de aviação mais sustentável, mas que ainda não é produzido comercialmente, é o SAF (Sustainable Aviation Fuel), feito a base de matérias-primas renováveis, como o óleo de cozinha.
O SAF é cerca de 80% menos poluente do que o QAV. Na última edição da EBACE, a feira de aviação executiva realizada no fim de maio, em Genebra, diversas empresas utilizaram este combustível para deslocar as suas aeronaves dos países de origem até a Suíça.
“Vimos no evento como o setor está reinventando a própria tecnologia de voo para assumir novas missões, atender novos clientes e conectar o mundo de forma sustentável”, disse o presidente da European Business Aviation Association (EBAA), Juergen Wiese.
E avião elétrico existe? Sim, alguns projetos estão em fase avançada de desenvolvimento, mas o desafio maior está na fabricação de baterias de maior autonomia de voo.
Há várias fabricantes aeronáuticas testando os seus protótipos de avião movidos a baterias elétricas ao redor do mundo. A companhia brasileira Embraer é uma delas.
Em agosto de 2021, a empresa decolou de sua pista em Gavião Peixoto (SP) um modelo EMB Ipanema adaptado com grandes baterias elétricas e fez um voo teste sem consumir uma gota de combustível fóssil sequer.
Em novembro daquele mesmo ano, a Rolls-Royce realizou testes com o Spirit of Inovation, o avião 100% elétrico da companhia. Na ocasião, a aeronave bateu o recorde de velocidade para este tipo de propulsão: 623 km/h.
Dentre os modelos executivos, o Alice, da Eviation é um dos projetos mais adiantados. Destinado a viagens curtas, de até 800 km de distância, ele pode voar a 9 mil metros de altura e tem capacidade para até 11 passageiros. A velocidade de cruzeiro é de 400 km/h.
Enquanto isso, motores híbridos tem sido uma solução mais viável. Eles se alternam conforme a etapa da viagem: no taxiamento de pista e voo cruzeiro, os propulsores elétricos entram em ação; na decolagem, o motor à querosene é ativado.
Combustão de hidrogênio Outra tecnologia em desenvolvimento é a propulsão por hidrogênio líquido. O gás liquefeito é injetado nas câmaras de combustão e, em contato com o ar atmosférico, queima e gera calor – superior até à querosene de aviação tradicional. O processo é similar ao já utilizado em foguetes espaciais. A vantagem para o meio ambiente é que este tipo de motor emite vapor de água na fase final, não carbono.
Fabricantes como a Airbus têm projetos avançados neste sentido. A empresa inaugurou dois centros técnicos, na Alemanha e na França, para desenvolver os protótipos do projeto Zero E. A expectativa é de que os primeiros aviões movidos a hidrogênio sejam produzidos comercialmente a partir de 2035.
Mas os desafios ainda são muitos: a produção em larga escala de hidrogênio; o desenvolvimento de tanques capazes de suportar variações de pressão com o gás; infraestrutura em terra para o abastecimento das aeronaves; e o próprio desenvolvimento de aviões adaptados a este novo tipo de combustível.
Isso porque o hidrogênio deverá ser comprimido em cilindros. Assim, os novos tanques ficariam melhor abrigados na fuselagem, não nas asas, tomando o espaço de carga e passageiros. A questão abre um novo campo de trabalho para os designers aeronáuticos e, no futuro, quem sabe, poderemos ver aeronaves com formatos bastante diferentes dos atuais voando pelos céus.
No mês dos namorados, três opções de hotéis com restaurantes com alta gastronomia para chegar de Avantto.
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Por Avantto
Nada mais romântico do que um jantar à dois no mês dos namorados, não? Mas, que tal dar um upgrade neste programa? Selecionamos a seguir três hotéis que reúnem vistas únicas, alta gastronomia e acesso aéreo facilitado – seja por avião ou helicóptero. Confira!
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Emiliano São Paulo (SP) Cozinha contemporânea, com menu autoral assinado pelo chef Breno Berdu, que valoriza o frescor e a qualidade dos ingredientes brasileiros típicos, mas sem perder de vista os pratos clássicos do hotel. No ambiente do restaurante, o charme está no jardim vertical. Aproveite para fazer um brinde antes, no bar de champagne que fica no lobby do hotel. emiliano.com.br
Aeronave indicada: Esquilo B3 Ponto de pouso: Heliponto no hotel
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Fasano Angra dos Reis (RJ) Vamos jantar em Angra? Sim! A dica é o restaurante do Fasano, dentro do hotel, com a assinatura gastronômica do Gero. O menu, claro, tem inspiração do mar, com receitas sofisticadas que aproveitam a sazonalidade da pesca da região. Prepare-se para camarões, lagostins e peixes com atum e robalo, bem frescos, acompanhados de excelentes vinhos brancos. fasano.com.br
Aeronave indicada: Phenom 100 Ponto de pouso: Aeroporto Angra ou Portobello Resort (RJ)
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Ponta dos Ganchos Exclusive Resort (SC) Um dos resorts mais românticos do mundo, oferece experiências gastronômicas exclusivas para casais. A cenografia muda conforme a escolha: a mesa para dois pode ser montada na praia do hotel, em um dos terraços naturais com vista para o mar ou na ilha privativa. Para cada ambiente, um menu diferente, sempre privilegiando a culinária brasileira e os ingredientes do sul do Brasil. Após o pouso em Florianópolis, fica a 15 minutos de voo de helicóptero, com heliponto no hotel. pontadosganchos.com.br
Aeronave indicada: Phenom 100 Ponto de pouso: Aeroporto Hercílio Luz (SC)
A feira de aviação executiva mais importante da Europa foi marcada por análise do mercado global, lançamentos de novos modelos e atualizações quanto ao desenvolvimento dos EVTOLs.
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Por Avantto
Perspectiva positiva de mercado, lançamento de aeronaves e avaliação do desenvolvimento dos “carros voadores” – o EVTOL (Veículo Elétrico de Pouso e Decolagem Vertical) dominaram os três dias da EBACE (European Business Aviation Convention & Exhibition), realizada entre os dias 23 e 25 de maio, na Suíça.
Mas o que é EBACE? Trata-se da principal feira de aviação executiva da Europa, que acontece todos os anos em Genebra, na Suíça. Na edição 2023, foram mais de 300 expositores posicionados no centro de exposições Palexpo e cerca de 50 aeronaves em exposição na pista do aeroporto internacional da cidade.
Quanto ao futuro do setor, a despeito da pressão externa ao mercado e um leve declínio nas vendas, os analistas presentes no evento enxergam 2023 com otimismo. De acordo com o Diretor-Geral da WingX, Richard Koe, o tráfego aéreo privado entre Europa e Estados Unidos permanecerá a níveis mais altos do que a média verificada em 2019. O executivo destacou também um aumento no total de cidades que atendem ao segmento em todo o continente europeu.
O mercado de aviação privada tem se mostrado mais resiliente diante das oscilações econômicas em comparação a outros períodos. Para os analistas do segmento, houve uma mudança estrutural no setor a partir da pandemia, consolidando um novo patamar – seja quanto às transações de compra e venda de aeronaves, ou sobre o volume de voos. Entre 2018 e 2023, a demanda de fretamentos em toda a Europa cresceu 10%.
NOVIDADES O evento em Genebra foi marcado por uma série de lançamentos de aeronaves, como o novo Cessna Citation Ascend, da Textron Aviation, e a estreia do ACJ TwoTwenty, da Airbus Corporate Jets.
A Bombardier apresentou pela primeira vez o Challenger 3500. O modelo combina conforto extremo, alta performance e baixo impacto de emissões de carbono. No interior da cabine, conectividade por iridium, controle de voz sobre determinadas funções, carregadores sem fio e monitores 4K de 24 polegadas. A cabine, aliás, recebeu vários prêmios, incluindo o “Best of the Best” no Red Dot Awards for Product Design, em 2022.
O G800, da Gulfstream, também fez seu primeiro voo intercontinental para o evento, entre os Estados Unidos e a Suíça. O jato para até 19 passageiros tem autonomia de 12,9 mil quilômetros voando a 1.100 km/h. A Embraer levou ao show o Phenom 300E, jato leve mais vendido do mundo há 11 anos, e dois modelos Praetor – 500 e 600.
EVOLUÇÃO DOS “CARROS-VOADORES” Desenvolvedores de veículos de mobilidade aérea urbana (UAM) debateram sobre cronogramas, prazos e linhas de financiamento para que os EVTOLs se tornem realidade até o final da década.
Dentre os desafios do momento estão a realização da certificação dos aparelhos, a verticalização da produção de todos os componentes por parte dos fabricantes, o ambiente regulatório e a rapidez com que o EVTOL estará disponível para uso público.
No painel “Cleared for Takeoff: The Flight Plan for eVTOLs”, os palestrantes concordaram que esta nova modalidade terá um crescimento gradual no mercado, não uma transformação total da noite para o dia. Os “carros-voadores” deverão auxiliar no transporte de passageiros nas grandes cidades como também auxiliar nas localidades onde não haja nenhum tipo consistente de mobilidade.
A Avantto também aposta na transformação da mobilidade aérea. A companhia é parceira da Eve – spin off da Embraer para o segmento – no desenvolvimento do novo ecossistema de voo nas principais cidades brasileiras. Firmou também um acordo de compra de 100 EVTOLs para entrega em 2026.
A EBACE volta a movimentar Genebra entre os dias 28 e 30 de maio de 2024.
Famosos nos anos 1930, os dirigíveis estão perto de voltar aos céus quase um século depois. Conheça três projetos de dirigíveis elétricos e modernos que prometem revolucionar a aviação de longa distância para passageiros e cargas.
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Por Avantto
Não é avião, nem helicóptero. Não se trata de drone ou EVTOL. Até o final desta década, os céus do planeta deverão ganhar um novo objeto voador identificado: os dirigíveis elétricos.
Na verdade, nem tão novo assim. Nos anos 1930, eles foram muito populares na Europa e Estados Unidos. O mais famoso deles, o Hindenburg, da companhia alemã Zeppelin, chegou a fazer sete voos para o Brasil. Mas, em 1937, um acidente trágico pôs um fim neste capítulo da história dos dirigíveis.
Quase um século depois, ao menos dois projetos estão bastante adiantados e devem recolocar estes gigantes infláveis de volta a serviço do transporte aéreo, tanto de passageiros, quanto de carga, até 2030.
O Airlander 10, da empresa Hybrid Air Vehicles (HAV), pode transportar 10 toneladas ou 100 passageiros por cinco dias a seis mil metros de altura. A cabine tem cerca de 97 metros de extensão e a sala de controle 640 metros quadrados.
Uma das propostas da HAV é seu uso turístico, para experiências de voo customizadas para empresas. A cabine pode ser configurada com 90 assentos para passageiros, mesas de jantar para 40 pessoas ou ainda oito luxuosas suítes, para viagens de até três dias sem tocar o solo.
No aspecto da segurança, o gás hélio que preenche o “balão” não é inflamável e servirá apenas para dar flutuação: os motores de propulsão elétrica darão o empuxo e a aceleração vetorial necessárias, deslocando a aeronave. No modelo híbrido, estima-se uma redução de até 75% das emissões de carbono. Na versão elétrica, nenhuma grama de CO2 será expelida.
A norte-americana LTA Research está desenvolvendo o Pathfinder e tem como um dos investidores Sergey Brin, co-fundador do Google. Em uma das versões mais recentes, o dirigível alcançou 185 metros de comprimento por 30 metros de diâmetro. Com autonomia para 16 mil quilômetros, será impulsionado por doze motores elétricos abastecidos por energia solar, com gás hélio também para inflar o casco.
Ambos os projetos já despertaram o interesse de companhias aéreas. A espanhola Air Nostrum encomendou 10 unidades do Airlander para 2026. Já a sueca OceanSky Cruises pretende lançar um pacote de viagem ao polo norte a bordo do Pathfinder. O valor da passagem deve chegar perto de R$ 1 milhão.
Mais focado no transporte de cargas e mercadorias, o projeto da empresa francesa Flying Whales (acima) tem 100 metros de comprimento e capacidade para transportar 60 toneladas – o equivalente a três carretas rodoviárias. Como todo dirigível, ele estará apto a decolar e pousar em áreas de acesso remoto, podendo ser utilizado para transportar alimentos e medicamentos em missões humanitárias.
Pelo 11º ano consecutivo, o Phenom 300, da Embraer é o jato leve mais vendido no mundo. Veja os motivos.
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Por Avantto
O jato brasileiro Phenom 300, da Embraer, foi o jato leve mais vendido do mundo em 2022. É o 11º ano consecutivo que a aeronave lidera o ranking global. Foram 59 aparelhos entregues, totalizando cerca de 700 aeronaves em operação em 36 países, com quase 1,8 milhão de horas de voo.
Em sua versão atual (300E), o jato brasileiro tem capacidade para até dez passageiros, alcance de 3,7 mil quilômetros, pode voar a 13,7 mil metros de altura e chega a 859 km/h de velocidade final.
O segredo do sucesso é a tecnologia embarcada de última geração e o grande espaço da cabine – com a maior altura do segmento, inclusive. Um dos sistemas mais importantes é ROAAS (Runway Overrun Awareness na Alerting System), pioneiro para alerta e prevenção de saídas de pista.
A Avantto – empresa líder de compartilhamento de aeronaves executivas na América Latina – é a maior operadora de jatos Phenom. Em 2023, a companhia acrescentou mais uma unidade ao seu portfólio – o 10º da frota.
Os jatos Phenom 100 e 300 fazem parte do programa Avantto Share, de compartilhamento de propriedade de aviões e helicópteros. Para conhecer mais detalhes, clique aqui.
O aumento da frota reflete o bom momento do setor de aviação geral como um todo no País. Segundo dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), a frota nacional de jatos executivos saltou de 688 em 2020 para 780 aeronaves no ano passado. A média mensal de voos também cresceu 15%, superando as 315 mil operações até o mês de outubro.
No mundo, o faturamento dos fabricantes chegou a US$ 28,8 bilhões – 5,8% acima na comparação ano a ano. O volume entregue no ano passado foi 6,5% superior, com destaque para 682 helicópteros a turbina e 2.818 aviões: 582 turboélices, 712 jatos e 1.524 com motor a pistão. Os dados são da General Aviation Manufacturers Association (GAMA).
Um dress code descontraído e moderno para a nova geração dos homens de negócio.
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Por Avantto
O surgimento das startups, fintechs e empresas da economia criativa tem mudado não apenas o ambiente de negócios, como também o perfil do “business man” presente no mercado atual. Uma nova geração de executivos que se diferencia não apenas pela visão empreendedora e tecnologicamente avançada, mas também pelo estilo que apresentam: mais descontraído e moderno, que pouco lembram os seus antecessores. Sapatos sociais foram substituídos por sneakers de brands famosas; o terno convencional perdeu espaço para blazers multifuncionais; e se a gravata se faz necessária, ela vem cheia de personalidade e humor. A seguir, seis itens que demonstram essa versão 4.0 do homem de negócios.
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Blazer Trofeo Cashmere, Ermenegildo Zegna
Multifuncional, este blazer de dois botões em cashmere Trofeo azul marinho traz um colete interno removível, o que torna a peça versátil e necessária em qualquer armário formal. Preço: sob consulta. zegna.com
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Sneakers, Giorgio Armani Feitos com couro natural suave, aplicações de tecido e solado ultraleve de borracha, é um ícone de estilo moderno da brand de alta costura italiana. Preço: US$ 995,00. armani.com
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Connected Calibre E4, Tag Heuer Caixa de 42mm ou 45mm, vidro de safira, acesso a diversos aplicativos e tela de alta definição, para mostrar desde a performance esportiva a uma obra de arte em NFT. Preço: sob consulta. tagheuer.com
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Montblanc Aumengted Paper A marca alemã leva a sua tradição da manufatura de instrumentos de escrita para o ambiente digital. Um elegante case de couro acompanhado de uma caneta esferográfica Montblanc StarWalker e um bloco de notas que pode ser conectado a um aplicativo e arquivar anotações. Preço: R$ 6.400,00. montblanc.com.br
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Porta-cartões, Prada A troca de cartões corporativos é uma tradição nos encontros de negócios. Mas a antiga prática ganha um toque de modernidade com este porta-cartões em couro Saffiano com estampa geométrica em amarelo e topázio, com a logomarca triangular em metal esmaltado. Preço: R$ 2.850,00. prada.com
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Business Backpack, Brioni
Feita em couro natural com efeito granulado, esta mochila é item indispensável para o novo homem de negócios. Com linhas limpas, retas e muito elegantes, tem o tamanho ideal para o transporte de notebooks e materiais de trabalho. Preço: £2.630,00. brioni.com
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Gravata Zebra Pegasus, Hermès O modelo é feito em seda e combina a figura mitológica grega com a fauna vibrante da África. A partir deste conceito, uma exótica zebra alada surge estampada no forro da gravata. Preço: €225,00. hermes.com
Nossa homenagem a estes profissionais pelo seu dia e em especial pela bravura e espírito de união, ao atuarem nas missões de ajuda às famílias afetadas pela tragédia que atingiu o litoral paulista nesse Carnaval.
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Por Avantto
Dia 24 de fevereiro marca o Dia do Piloto de Helicóptero: uma justa homenagem aos profissionais que cruzam diariamente os céus do País para transportar pessoas, cargas ou realizar missões médicas, de segurança e salvamento.
A origem da data está ligada a um drama nacional: o incêndio do edifício Andraus, ocorrido nesta mesma data na capital paulista em 1972. No episódio, 12 pilotos de helicóptero da cidade ajudaram a salvar cerca de 500 pessoas que se abrigavam das chamas na cobertura do prédio.
Atos de bravura e solidariedade como este são uma constante no dia a dia dos pilotos de asa rotativa. Mais recentemente, na tragédia das chuvas que castigaram o litoral norte de São Paulo, as missões de resgate e transporte de mantimentos só foram possíveis graças a atuação destes profissionais.
A Avantto juntamente com o Instituto Gerando Falcões e o apoio irrestrito dos #clientesavantto participou ativamente dessas missões que transportaram centenas de litros de água potável, medicamentos e suprimentos para atender as famílias afetadas.
A eles e a todos os pilotos de helicóptero do Brasil, nossa homenagem e reconhecimento pelo trabalho valoroso que executam, seja promovendo mais agilidade no deslocamento de passageiros ou salvando vidas em jornadas heróicas pelo País. Parabéns!
Um roteiro para curtir o próximo feriado de Carnaval no balneário mais charmoso da América do Sul. Gastronomia, arte, experiências ao ar livre e muito mais. Confira!
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Por Avantto
Gastronomia de qualidade, vinícolas premiadas, beach clubs sofisticadamente descontraídos e hotelaria cinco estrelas, em meio paisagens de praia e campo deslumbrantes. Não é à toa que Punta del Este, no Uruguai, é considerado o balneário mais charmoso da América do Sul. E o mais querido por jet setters de todo o mundo também.
O destino fica a 140 km por via terrestre da capital do país, Montevidéu, e a pouco mais de duas horas e meia de voo comercial de São Paulo. Embora o Ano Novo seja a época do ano em que a cidade recebe o maior número de visitantes, durante toda a temporada de verão, Punta e seus povoados mantêm uma vida social vibrante.
Como chegar de Avantto: Aeroporto Internacional de Punta del Este Coordenadas: 34° 51′ 18″ S / 55° 5′ 39″ W
Aeronave indicada: Phenom 300 Tempo médio de viagem (*): 02h55 (*) Com saída de São Paulo (SP).
A seguir, elaboramos um roteiro que combina novidades e clássicos do balneário – perfeito para curtir o feriado de Carnaval. Dicas preciosas para quem busca diversão na medida certa. Acompanhe.
Hospedagem no Fasano Punta del Este O hotel dispensa apresentações: inaugurado em 2010, já se tornou um clássico da região, recebendo de astros do esporte a estrelas do cinema. Fica em La Barra, na transição entre o campo e o mar. O projeto arquitetônico dos 20 bangalôs e restaurantes é de Isay Weifeld. Em 2016, um bloco com 10 apartamentos (locandas) foi anexado, com design de Carolina Porto. No menu de experiências, centro equestre, campo de golfe e uma piscina deslumbrante escavada nas rochas naturais do lugar.
Cavalgada no Estancia VIK Em uma propriedade de 50 mil metros quadrados, o Estancia VIK é um hotel de apenas 12 suítes que ocupa uma antiga casa de campo em estilo colonial em Jose Ignacio. Além da bela piscina, restaurante e dos ambientes decorados com obras de arte, o local oferece experiências que buscam traduzir o estilo de vida da região, como uma interessante cavalgada pelas trilhas da propriedade.
Almoço no Parador La Huella Obrigatório na cidade, o restaurante pé na areia da chef Vanessa González figura em 16º lugar na lista dos “50 Best Latin America’s Restaurants”. A especialidade são os frutos do mar grelhados, com um repertório de sabores que tem conquistado fãs ao redor do mundo.
Cooking class na Bodega Garzón Descubra os segredos da “cocina del fuego” do chef uruguaio Francis Mallmann em uma aula privada de gastronomia na Bodega Garzón. A vinícola, aliás, é um destino completo: produz vinhos premiados e foi considerada uma das 10 melhores para se visitar no mundo em 2022 pela World Best Vineyards.
Uma tarde no museu O Museu de Arte Contemporânea Atchugarry (MACA) abriu suas portas em 2022 e fica na mesma área da Fundación Pablo Atchugarry – famosa atração cultural em Manantiales, com suas esculturas a céu aberto. O projeto arquitetônico de Carlos Ott é uma obra de arte em si, com o uso de madeira de eucalipto em grande parte da estrutura. Por dentro, acervo de pinturas do patrono do museu e peças de artistas latino-americanos e europeus.
Jantar descontraído no Marismo O restaurante familiar, conduzido por Federico Desseno e Natasha Desantina, figura em recente lista dos melhores do mundo pela revista Condé Nast Traveller. As escolhas foram feitas por chefs e críticos de gastronomia de todo o mundo. O Marismo chamou a atenção do chef italiano Massimo Bottura, dono de três estrelas Michelin. “Não posso deixar de lembrar no peixe que veio diretamente do mar em frente e foi tão perfeitamente assado em fogo aberto”, declarou ele. Além do cardápio, o Marismo encanta também por seu ambiente descontraído, com mesas sobre a areia e luzes amarradas nas árvores.
Drink no rooftop Huma O balneário ganhou recentemente o seu primeiro rooftop, no terraço do tradicional The Grand Hotel. Com projeto do escritório nova-iorquino Pure Grey, tem como destaque um balcão circular com vista para a Playa Brava, além da carta de cocktails assinada por Danilo Oribe.
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