Crédito: WW24/Divulgação.

03/05/24

Tempo de elegância

Por Avantto

Apaixonados por relógios esperam por este evento o ano inteiro: a feira Watches & Wonders 2024, que aconteceu em Genebra (SUI), em abril, apresentou os lançamentos de 54 marcas de alta relojoaria para este ano. O público total ultrapassou as 50 mil pessoas, de mais de 125 nacionalidades diferentes. Muitas delas, celebridades e personalidades do esporte, música, cinema e moda, como a topmodel brasileira Gisele Bündchen. 

A topmodel brasileira Gisele Bündchen chega ao Watches & Wonders em Genebra. Créditos: WW24/Divulgação.

Dentre as tendências apresentadas pelos fabricantes, relógios feitos com minerais nobres, com design superexclusivo, releituras de clássicos e modelos inspirados em aviação – os chamados “pilot watches”, que contam com funcionalidades que ajudam os pilotos durante o voo. Selecionamos oito modelos incríveis que foram destaque no evento, elogiados pela crítica especializada e os mais desejados pelos visitantes que circularam nos corredores e estandes da WW24. Confira! 

PARA PILOTOS 
IWC Lake Tahoe 
Da coleção Top Gun, este modelo Lake Tahoe foi uma das estrelas da Watches & Wonders 2024. O nome é uma referência ao lago na fronteira da Califórnia e Nevada (EUA), por onde costumam sobrevoar os caças da escola de pilotos da Marinha americana, Top Gun. Já a sua cor remete ao inverno naquela região. Dentre as características técnicas, tem caixa de cerâmica branca de alta resistência com 46,5 mm, mostrador em safira, pulseira em borracha texturizada, calendário perpétuo, automático e reserva de marcha de sete dias. A exibição dupla das fases da Lua mostra o astro visto dos hemisférios norte e sul e só se desviará um dia após 577,5 anos. iwc.com 

Créditos: IWC/Divulgação.
 
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VIAJANTE FREQUENTE 
Rolex Oyster Perpetual Sky-Dweller 
Um relógio elegante para “frequent travellers”, o Sky-Dweller exibe a hora em dois fusos horários simultaneamente e possui um calendário anual. Uma hora de referência é exibida no formato de 24 horas através de um disco descentralizado, e a hora local é lida usando os ponteiros centrais convencionais. O calendário anual diferencia automaticamente entre meses de 30 e 31 dias. Apresentado em duas versões, em ouro 18k amarelo ou rosé, traz como diferencial estético o fundo do mostrador em ardósia. É movido pelo mecanismo Calibre 9002 e tem reserva de marcha de aproximadamente 72 horas. rolex.com 

Rolex Oyster Perpetual Sky-Dweller. Créditos: Ulysse Frechelin/Rolex.

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ÍCONE DAS PISTAS 
TAG Heuer Monaco Split-Seconds 
A fabricante suíça sempre foi reconhecida por seus cronógrafos capazes de medir frações de segundos com precisão única – habilidade essencial na cronometragem de esportes de velocidade, como o automobilismo. Neste modelo Monaco Split-Seconds, esta função pode medir dois intervalos de tempo separados simultaneamente, proporcionando um nível de funcionalidade que excede o de um cronógrafo normal. Além disso, o TAG Heuer Monaco é um símbolo do design. Com seu distinto formato quadrado, coroa esquerda, caixa escovada e polida e mostrador azul, o Monaco quebrou convenções no mundo relojoeiro e tornou-se o primeiro relógio de pulso cronógrafo quadrado resistente à água, com caixa de titânio e visor de safira, pesando apenas 85 gramas. tagheuer.com 

TAG Heuer Monaco Split-Seconds. Créditos: TAG Heuer/Divulgação.

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MUNDO NÁUTICO 
Paneral Submersible QuarantaQuattro Luna Rossa 
A marca italiana de alta relojoaria manteve sua identificação com o mundo náutico com o lançamento do modelo Paneral Submersible QuarantaQuattro “Luna Rossa” – nome da equipe de vela oceânica patrocinada desde 2019, participante da prova mais importante da modalidade: a America’s Cup. O grande destaque é o uso do material Ti CeramitechTM: ultraleve, foi escolhido por similaridade com outras peças dos barcos de competição feitos com cerâmica, cujo atrito com o vento é muito baixo e contribui com a velocidade nas provas. Assim, a caixa de 44mm é feita de titânio ceramizado, ficando quase 50% mais leve que o aço e 10 vezes mais resistente à pressão do que uma cerâmica tradicional. Resistente até 500 metros de profundidade, vem com mostrador em cristal de safira e pulseira de borracha. panerai.com

Paneral Submersible QuarantaQuattro Luna Rossa Ti Ceramitech. Créditos: Panerai/Divulgação.

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SUSTENTÁVEL 
Montblanc 1858 Geosphere Zero Oxygen 
O lançamento Montblanc trouxe uma importante mensagem de sustentabilidade: sua caixa de 43.5mm foi produzida com o material CARBO2 – feito de gás carbônico capturado da produção de biogás e resíduos minerais obtidos de fábricas de reciclagem. O composto é combinado com fibra de carbono, resultando em um relógio ultraleve e resistente. A referência ao índice zero de oxigênio diz sobre a vedação da caixa, sem O2, o que impede o seu embaçamento. É também um lembrete aos alpinistas e exploradores sobre a capacidade do relógio de manter-se em funcionamento mesmo em condições extremas, seja do clima, temperatura ou altitude. montblanc.com.br 

Montblanc 1858 Geosphere Zero Oxygen. Créditos: Montblanc/Divulgação.

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COLOR BLOCK 
Hublot Big Bang Unico Orange 
A Hublot segue com sua estratégia de revisitar o modelo Big Bang – um dos mais vendidos da marca – utilizando cores vibrantes na caixa de cerâmica de 42mm. A tonalidade da vez é o laranja. O lançamento segue os passos de seus antecessores, combinando tecnologia e “savoir-faire”, com componentes de alta qualidade e duas opções de pulseira, borracha e titânio, com encaixe no sistema patenteado “One-Click” para trocas rápidas e sem ferramentas. hublot.com 

Hublot Big Bang Unico Orange Ceramic. Créditos: Hublot/Divulgação. 

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HORA GLOBAL 
Patek Philippe World Time 5330
Criado na década de 1930, época dos primeiros voos transatlânticos, e baseado numa invenção do mestre relojoeiro suíço Louis Cottier, o renomado Patek Philippe World Time tem sido tecnicamente otimizado continuamente desde então. A partir do início da década de 1950, esta função permite a leitura simultânea e permanente da hora nos 24 fusos horários do planeta, através de dois discos móveis (um disco de cidade e um disco de 24 horas), beneficiando também de uma hora local. exibição (em um fuso horário selecionado na posição de 12 horas) pelos ponteiros centrais das horas e minutos. Vem em caixa de 40mm feita em ouro branco 18K, visor de safira e uma moderna pulseira em couro de bezerro com padrão jeans. patek.com

Patek Philippe World Time. Créditos: Patek Philippe/Divulgação.

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EXTRAVAGÂNCIA MINERAL
H.Moser & Cie – Streamliner Tourbillon Wyoming Jade
Sofisticação com um toque de rusticidade: o modelo da fabricante suíça de relógios raros é feito com pulseira e caixa de ouro que vestem o mostrador “esculpido” com lâminas de pedra jade 100% natural, extraída de minas no Wyoming (EUA). O design é clean, com três marcadores e vista para o turbilhão de um minuto, colocado às seis horas. Tudo para dar destaque maior ao fundo mineral. Apenas 100 peças como esta foram confeccionadas, o que reforça ainda mais o aspecto de obra de arte deste relógio. h-moser.com 

H.Moser & Cie – Streamliner Tourbillon Wyoming Jade. Créditos: HMoser/Divulgação. 

Erro: Formulário de contato não encontrado.

Créditos: Sergio Arteaga/Unsplash.

25/04/24

Punta del Este: para curtir e viver 

Por Avantto

A “Saint Tropez da América do Sul”, como ficou conhecida, é uma cidade vanguardista, vibrante e cosmopolita. Não à toa, Punta del Este tem atraído gente do mundo inteiro para curtir e também morar por ali. E isso inclui muitos brasileiros. 

Com pouco mais de 21 km2 de área, Punta fica no departamento de Maldonado, a 120 km da capital uruguaia, Montevidéu. Conta com orla generosa, formada por duas “playas” principais: Mansa e Brava. Sua população é de pouco mais de 10 mil pessoas, mas supera as 400 mil na alta temporada de verão, quando a cidade recebe uma turma imensa de turistas vinda dos quatro cantos do mundo. 

O Uruguai, aliás, está na moda: em 2023, o número de turistas que visitou o país cresceu 55,5%, de acordo com o Ministério do Turismo. Foram 3,8 milhões de pessoas em doze meses, gerando receita de US$ 1,7 bilhão. A Argentina segue como maior emissora de turistas. Já os brasileiros vêm em segundo lugar: em janeiro deste ano, por exemplo, o volume de turistas vindos do Brasil cresceu 50%. Punta e a capital, Montevidéu, foram os destinos preferidos dos visitantes. 

Praia Brava em Punta del Este: balneário está se tornando destino de moradia e segunda residência para estrangeiros. Créditos: Gonzalo Facello/Unsplash. 

A pujança econômica promovida pelo turismo, aliada a uma boa infraestrutura urbana e de serviços, além de incentivos fiscais do governo uruguaio, têm atraído os olhares de investidores estrangeiros para a região. Segundo reportagem da revista Istoé Dinheiro, desde 2021, mais de 25 mil pedidos de residência foram solicitados por pessoas que buscam viver ali. 

O Uruguai tem 3,4 milhões de habitantes, segundo o Censo de 2023. O departamento de Maldonado – onde fica Punta del Este –, foi um dos que apresentaram maior crescimento populacional nos últimos dez anos. O total de imigrantes vivendo no país é de pouco menos de 68 mil pessoas. O Brasil é o quarto maior emissor de imigrantes, atrás de Venezuela, Argentina e Cuba. 

Como reflexo, o mercado imobiliário vive um boom em Punta. Muitos compradores do Exterior têm aportado dinheiro na cidade e arredores, adquirindo grandes terrenos e imóveis prontos, seja para uso pessoal, locação ou desenvolvimento futuro, apostando na valorização da cidade como destino de segunda moradia.  
 
Para atender à demanda internacional, incorporadores locais têm investido milhões de dólares em novos projetos residenciais de alto padrão, com valores de metro quadrado acima dos US$ 3 mil. Em José Ignacio, por exemplo, o preço médio está em US$ 1.500. 

Mercado imobiliário local vive boom de lançamentos de alto padrão. Créditos: Jean Paul Trivel/Divulgação.

Estilo cool 
Viver em Punta teria ainda uma outra vantagem: poder contar com o balneário vizinho, José Ignacio, como refúgio de final de semana. A localidade fica a 30 km e tem como marca registrada o estilo de vida “beach chic” que é conhecido em todo o mundo. 

Este lifestyle está refletido não apenas no jeito de vestir das pessoas, mas na arquitetura, na cultura e na gastronomia. Um dos hotéis mais badalados da região, o Bahia Vik, é um exemplo: tem projeto assinado pelo arquiteto uruguaio Marcelo Daglio e resume bem o conceito da elegância pé na areia que marca José Ignacio. 

O hotel tem quatro piscinas feitas de pedra e borda infinita, com vista para o Atlântico Sul, restaurante e 25 acomodações – quinze delas, luxuosos bangalôs integrados às dunas de areia. Objetos de arte estão espalhados por todos os ambientes dos quartos e áreas comuns, criando uma atmosfera artsy ao lugar. 

Com bangalôs contemporâneos e piscina com vista para o Atlântico sul, hotel Bahia Vik, em José Ignacio, é sofisticado, mas sem exageros. Créditos: Vik Hotels/Divulgação.

Quem também exemplifica bem este astral único é o hotel Fasano Las Piedras. Em 2010, o grupo hoteleiro brasileiro inaugurava o seu primeiro empreendimento no Exterior exatamente em La Barra, dentro do perímetro de Punta. O projeto original – do arquiteto Isay Weinfeld, com vinte bangalôs – ganhou expansão em 2016, com um módulo de dez apartamentos, assinados por Carolina Proto.  

O lugar conta com spa, campo de golfe, river club, centro equestre e três restaurantes. Recentemente, a propriedade lançou um condomínio para morar com lotes, villas e estâncias, exatamente para atender à demanda de estrangeiros por segunda residência em Punta e região. 

Fasano Las Piedras: hotel cinco estrelas e condomínio de casas para atender estrangeiros em busca de segunda residência em Punta. Créditos: Fasano/Divulgação.

A região de Maldonado é referência em gastronomia também. Em Punta e nos seus arredores, a oferta de boas mesas é de impressionar: há opções desde cozinha internacional – como na Boutique de La Bourgone, de comida francesa – a restaurantes com culinária típica uruguaia, com foco nas “parrillas y pescados” – churrasco e frutos do mar. 

As carnes uruguaias são famosas entre os amantes da gastronomia. Muito por conta do chef Francis Mallmann, argentino radicado no país e que comanda casas célebres por ali, como os restaurantes Garzón e 1884. O menu regional e sua “cocina de fuegos” estão entre os mais admirados do mundo. 

Francis Mallmann e sua cozinha de fogo, em Garzón. Créditos: Arquivo Pessoal.

Outra tradição são os restaurantes dentro da faixa de areia: os “paradores”, dica perfeita para provar da rica gastronomia do mar de Punta del Este e José Ignacio. Dois deles se destacam: La Huella e Susana. Em ambos, a receita é receber os clientes de maneira descontraída, com drinks leves e refrescantes, e pratos com muito peixe fresco, lagostas, camarões e polvo. O La Huella, liderado pela chef Vanessa González, figura em 16º lugar na lista dos “50 Best Latin America’s Restaurants”. Já o La Susana é mais recente, mas igualmente charmoso e com ótimo cardápio. 

Sunset no La Susana: frutos do mar, drinks, estilo relax e um pôr do sol de encher os olhos. Créditos: La Susana/Divulgação.

Outro charme da vida na cidade são suas muitas galerias de arte e museus inusitados. O mais famoso deles é a Casapueblo, em Punta Ballena, a 13 km do centro de Punta. Construída com a ajuda de pescadores locais pelo artista uruguaio Carlos Páez Villaró (falecido em 2014), reúne a sua obra cuja inspiração obteve no trabalho do amigo pessoal: Pablo Picasso. O lugar conta ainda com cafeteria, restaurante e hotel. 

Casapueblo: mistura de galeria de arte, museu, cafeteria e hotel, é um dos endereços culturais mais visitados da região de Punta. Créditos: Sergio Arteaga/Unsplash.

Como chegar de Avantto: 
Aeroporto Internacional de Punta del Este  
Coordenadas: 34° 51′ 18″ S / 55° 05′ 39″ W
Aeronave indicada: Phenom 300 
Tempo médio de viagem (*): 02h20  
(*) Com saída de São Paulo (SP). 

Erro: Formulário de contato não encontrado.

Crédito: Embraer/Divulgação.

02/04/24

Aviação privada no Brasil cresceu acima do esperado em 2023

Por Avantto 

Em 2023, o mercado de aviação privada brasileira viveu uma inesperada aceleração do crescimento, impulsionado por novas regulamentações que disciplinaram o setor, investimentos em infraestrutura e maior demanda por deslocamentos a destinos sem cobertura das companhias aéreas comerciais. 

A análise é de Rogério Andrade, CEO da Avantto, em recente participação no fórum de negócios “Corporate Jet Investor – Latin America 2024”, ocorrido nos dias 5 e 6 de março, em São Paulo. 

Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), o País fechou o ano passado com um aumento de 2,4% na frota nacional do segmento, alcançando um total de 9.824 aeronaves, entre turboélices, jatos, aviões com motores convencionais e helicópteros. 

Como speaker no painel “Opportunities in South American Business Aviation”, o executivo destacou que “a cultura de uso de aeronaves privadas já é presente no País. A boa notícia é que se compararmos com o mercado consumidor potencial, existe ainda muito espaço para crescimento”, avalia Andrade. 

Ao centro, Rogério Andrade, CEO da Avantto, debate oportunidades para o setor em evento na capital paulista. Crédito: Arquivo Pessoal.

O CEO espera que o mercado interno continue próspero nos próximos ano. Para tanto, ele entende como necessário o equilíbrio de três pilares: capacidade econômica das pessoas, demanda por mobilidade aérea e maturidade aeronáutica do mercado. 

Dentre os motores da demanda estariam a necessidade por acesso a pontos não atendidos pelas companhias aéreas, como forma de atender turistas e proprietários de imóveis de segunda residência para férias e lazer. No país, há somente 300 aeroportos comerciais contra cerca de 3,5 mil pistas de pouso e helipontos. 

“Há cerca de cinco mil imóveis de alto padrão, por exemplo, somente no litoral e interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Outros destinos de lazer, principalmente na região Nordeste, também estão se tornando populares para o público potencial, mas contam com pouquíssimos ou nenhum voo comercial direto e o acesso até esses locais geralmente é feito por estradas de pista única e malconservadas. Esta é uma lacuna de mercado que as aeronaves privadas podem preencher muito bem”, explica Andrade, reforçando a questão da necessidade de uso. 

Demanda por deslocamento a localidades sem cobertura das companhias aéreas comerciais cresceu no Brasil nos últimos anos: fomento ao turismo e lazer. Crédito: Embraer/Divulgação.

Adicionalmente, viajantes de negócios, especialmente aqueles com necessidade de deslocamento fora dos principais hubs de aviação comercial, perderiam muito tempo em viagens convencionais. A previsão de R$ 120 bilhões em investimentos nas melhorias dos aeroportos e a estimativa governamental de 120 novos terminais aeroportuários a serem construídos no Brasil até 2026 seria um alento neste sentido.

No que diz respeito à legislação, Rogério Andrade enalteceu medidas como a MP Voo Simples, que trouxe uma série de contribuições para o setor, e a certificação de novas modalidades de serviço como o regulamento RBAC-91K de Administrador de Propriedade Compartilhada. 

O segmento de compartilhamento tem tido grande aceitação no mercado brasileiro. A Avantto, líder na América do Sul neste modelo de negócio, com mais de 450 usuários ativos realizando 1,4 mil decolagens mensais, registrou crescimento de 23% no faturamento em 2023, na comparação com o ano anterior. 

Para Rogério, é hora de aproveitar o bom momento para continuar ampliando as frentes do negócio. “Sempre operamos com os modelos de aviões e helicópteros mais modernos do mercado, atendendo as mais variadas necessidades de transporte executivo e de lazer. Com o sistema de compartilhamento de aeronaves, garantimos 100% de disponibilidade nas solicitações de voo, reduzimos o investimento na aquisição dos ativos e os custos fixos mensais dos cotistas que, quando voam, só pagam pelos custos variáveis – isso leva a uma redução de até 95% do investimento e despesas. Essa estratégia, combinada ao cenário promissor do segmento no Brasil, nos levou a este crescimento e pretendemos continuar assim nos próximos anos”, finaliza. 

Evento Corporate Jet Investor – Latin America 2024 reuniu em São Paulo fabricantes, operadores e investidores para debater o setor de aviação privada no Brasil. Crédito: CIJ/Divulgação.

Corporate Jet Investor
Com sede em Londres (UK), a empresa Corporate Jet Investor foi criada em 2010 com o objetivo de fomentar o setor de aviação executiva. Desde então, já realizou conferências na Europa, Estados Unidos, Dubai e, neste ano, estreou na América Latina com o evento em São Paulo. 

Em nota, a companhia justificou a escolha do Brasil para a realização do evento. Segundo o texto, um estudo da FAA apontou que a aviação privada sulamericana crescerá 4,5% ao ano até 2034. E o Brasil deverá liderar essa jornada de expansão: tem a maior frota da região e a melhor infraestrutura para jatos e helicópteros, atuando como um hub para toda a América Latina. 

Além disso, no entendimento da organização, haveria um grande potencial de crescimento para todos os segmentos de mercado na região. A renovação da frota é um destes motores, já que 25% das aeronaves em operação teriam mais de 30 anos. O volume de jatos e helicópteros por aqui é o segundo maior do mundo e deve corresponder a 15% da frota global. 

Erro: Formulário de contato não encontrado.

Crédito: Truman Talbot/Unsplash.

08/03/24

Dia Internacional da Mulher

Por Avantto

A presença de mulheres na aviação cresce ano após ano no Brasil, mas ainda está muito aquém do potencial que elas poderiam entregar ao setor caso tivessem mais oportunidades. Segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o número de mulheres com licença como piloto comercial de avião aumentou 64% entre 2015 e 2018. No entanto, apenas 3% dos profissionais com licença para voar no Brasil são mulheres. Dentre os pilotos efetivos, são menos de 2%. 

A Avantto tem apoiado a participação das mulheres na aviação. Em seu quadro de pilotos, por exemplo, já são duas profissionais efetivadas: as comandantes Aline Maia e Jenifer Carneiro. Ambas paulistas, Aline pilota helicópteros, enquanto Jenifer é comandante de jato. Este blog conversou com elas para saber da rotina, desafios e sonhos que as movem na profissão. Uma homenagem à todas as mulheres que atuam no setor neste 8 de março – Dia Internacional da Mulher. Acompanhe. 

Como iniciaram na aviação? 
Aline Maia – Aos 21 anos, eu fazia pós-graduação em Desenho Industrial e pesquisava sobre helicópteros – meu projeto de conclusão de curso era sobre carro voador. Um amigo de meu pai que era piloto me levou para conhecer fabricantes e helicentros e aquilo me despertou para essa paixão. Sempre tive paixão por pilotar coisas: era criança e pedia para o meu pai para dirigir o carro. Abandonei a pós e fui fazer curso de piloto. 

Jenifer Carneiro – Tinha acabado de me formar no ensino médio e estava indecisa sobre qual carreira fazer. Meu pai sempre foi apaixonado por aviação, tenho três irmãos e todos fizeram cursos de pilotagem – mas nenhum seguiu na profissão. Naquele ano, fui passar férias com uma amiga na cidade onde meu pai nasceu, no interior de Minas Gerais, e lá fomos fazer um voo panorâmico. Foi meu primeiro voo de monomotor e o piloto deixou comandar a aeronave por alguns minutos. Quando aterrissei, encantada, já sabia que era aquilo que queria fazer da minha vida. Voltamos a São Paulo e, no dia seguinte, meu pai me levou para a escola de pilotagem, em Jundiaí. E assim comecei, em 2015. 

Comandante Aline Maia (Arquivo Pessoal).

Lembram do primeiro emprego na área? 
Aline – Fui instrutora de voo, trabalhei numa escola no Campo de Marte (SP). Depois, fiz aero reportagem e transportava jornalistas que faziam boletins de trânsito da capital paulista. Voava bastante, cinco, seis horas por dia, para pegar movimentações da manhã, almoço e fim de tarde. Finais de semana também. Então, fui para o táxi aéreo na sequência, onde fiquei por quase dez anos. Fiz de tudo: de transporte executivo, aeromédico, combate a incêndio, inspeção de linha de energia, de gasoduto… voei quase o Brasil todo. Na Avantto, estou desde agosto de 2023. 

Jenifer – Após o curso de formação, trabalhei no escritório de aviação de um grande banco privado em São Paulo. Cuidava da rotina administrativa, pagamentos, agendamentos de voo. Foi quando veio a pandemia e fiquei fora do mercado por sete meses. No retorno dos voos, fui chamada para uma empresa que prestava serviços ao mesmo banco e, em 2021, surgiu uma vaga de voo para Phenom 100. Na Avantto, comecei em abril de 2023.

Como é a rotina de trabalho? 
Aline – Recebo o planejamento dos voos na noite anterior. Em média, faço de 30 a 50 horas de voo por mês. Mas a agenda é bastante flexível. Quanto a conciliar com as tarefas de casa e cuidar do meu filho, tenho uma rede de apoio familiar que me ajuda bastante, além do berçário. É fundamental. 

Jenifer – A rotina é relativa. Há semanas com mais voos, outras mais tranquilas. Finais de semana e feriados quase sempre trabalhando. A aviação executiva é bem dinâmica, não tem uma rotina fixa. Eu gosto disso. Tenho namorado em São Paulo e família em Arujá, na Grande São Paulo. Com namorado e amigos na capital consigo encontrar mais vezes. Já para ver a família, visito mais nas folgas mais longas. 

Comandante Jenifer Carneiro (Arquivo Pessoal).

Trocariam de carreira por alguma outra? E qual o sonho de vocês?
Aline – Não. Eu vivo momentos únicos quando estou pilotando o helicóptero. Já vi paisagens incríveis pelo Brasil: cânions, florestas, o litoral maravilhoso. Tenho muito prazer no que eu faço. Quando finalizo um voo e faço um pouso suave, como quem desce sobre uma cama de algodão, paro e penso: é isso que gosto de fazer. 

Jenifer – Não! Eu acredito que seja importante ter um plano B na vida, mas trocar pela aviação, não. Meu sonho é me tornar comandante, pilotar máquinas maiores dentro da aviação executiva mesmo. E ser uma profissional melhor a cada dia, para a empresa, colegas de trabalho e passageiros. Oferecer o meu melhor sempre. 

Falta espaço para as mulheres na aviação? E o que diriam para outras mulheres que sonham com uma carreira na aviação?
Aline – As mulheres precisam de mais oportunidades. Com isso, seria outro cenário. Não somos apenas 2% dos pilotos do Brasil por falta de interesse. Acredito que existam muitas mulheres com essa vontade, mas falta a elas estímulo. 

Jenifer – Eu diria a elas para que sejam determinadas, encarem os desafios e sejam persistentes. A mulher precisa provar sua competência muito mais do que os homens. Não é uma trajetória fácil. Então, busquem seus objetivos, invistam em conhecimento e tenham fé em si mesmas. 

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08/02/24

O que é voo por instrumento?

Por Avantto

Qual a diferença entre voo visual e voo por instrumentos? A dúvida é comum para iniciantes no mundo da aviação. Na prática, as duas modalidades de voo envolvem um pacote de regras que as definem e determinam qual tipo é o mais indicado conforme o tipo de aeronave e condição meteorológica. 

No jargão aeronáutico, é o chamado “voo por instrumento” – ou IFR (Instrument Flight Rules, na sigla em inglês). Nesta modalidade, o piloto se baseia nos computadores de bordo da própria aeronave para conduzir o voo. São equipamentos que dialogam com a infraestrutura terrestre e satélites para receber orientação e comandar o aparelho durante a rota, como acontece com o acionamento do modo “Plioto Automático” nos grandes jatos comerciais. Eles permitem ainda que um avião ou helicóptero possa operar sob chuva, neblina, dentro de nuvens ou à noite, quando a visibilidade do exterior fica seriamente comprometida. 

O IFR colabora decisivamente também para o pouso em aeroportos que estejam sob condições meteorológicas ruins. Nestes casos, os terminais alertam que estão operando apenas por instrumentos. Assim, aeronaves menores ou desprovidas destes recursos tecnológicas, ficam proibidas de aterrissar. 

Voo visual. Crédito: Austin Neill/Unsplash.

O IFR difere do VFR (Visual Flight Rules), quando o piloto tem visualização completa do que há do lado de fora da aeronave e utiliza referências físicas – como estradas, lagos, morros, praias e cidades – para se orientar. Esta modalidade é autorizada para voos em baixa altitude (até 3 mil metros) e com o clima adequado, com o céu limpo à frente, que não impeça o piloto de identificar eventuais obstáculos, outras aeronaves e a sua própria distância em relação ao solo. No VFR, o piloto é totalmente responsável pelo comando do avião ou helicóptero, podendo se comunicar com órgãos de controle para obter informações que garantam a segurança de voo ponto a ponto. 

(Com informações da Abag) 

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04/12/23

Top 5: os jatos mais velozes do mundo

Por Avantto

Há exatos 20 anos, em novembro de 2003, o icônico avião supersônico Concorde realizava o seu último comercial, dando fim a uma era. A aterrissagem em Bristol (UK) simbolizaria também o fim de uma era que deixaria órfã uma legião de apaixonados por viagens acima da velocidade do som (1.224 km/h) ao redor do mundo. 

Desde então, a indústria aeronáutica vem se empenhando em criar um substituto mais eficiente e seguro para o Concorde. Diversos projetos estão em desenvolvimento e os primeiros protótipos começam a ser testados. 

Contudo, enquanto as companhias aéreas não conseguem tornar este sonho em realidade novamente, as fabricantes de aviões executivos estão chegando bem perto disso. A velocidade se transformou em um diferencial competitivo entre estas empresas na busca por conquistar compradores nos últimos anos. Por isso, têm criado modelos cada vez mais velozes, que chegam a velocidades subsônicas. 

Mas, afinal, quais são os jatinhos privados mais velozes do mundo hoje? A que velocidade chegam? E quanto custa um avião destes? A seguir, selecionamos os cinco modelos em pré-lançamento ou operacionais que postulam o título de avião particular mais rápido do mundo. Confira: 

Crédito: Bombardier / Divulgação. 

BOMBARDIER GLOBAL 8000 
Velocidade final: 1.160 km/h 
(Mach 0.94) 

Previsto para chegar ao mercado em 2025, o novo modelo da Bombardier deverá assumir o posto de aeronave civil mais rápida em fabricação. Ela terá um alcance fenomenal: 14,8 mil quilômetros, mais do que suficiente para conectar São Paulo a Dubai, nos Emirados Árabes, sem precisar fazer escala. Na cabine, com capacidade para 19 pessoas, há alta tecnologia embarcada nos gadgets de entretenimento, filtragem contínua do ar, iluminação baseada no ritmo circadiano do corpo e poltronas ‘zero gravity’, que reduzem a pressão nas costas. O preço estimado é de US$ 78 milhões. 
businessaircraft.bombardier.com 
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Crédito: Textron Aviation / Divulgação.

CESSNA CITATION X 
Velocidade máxima: 1.154 km/h 
(Mach 0.935)  

Embora a Textron tenha fabricado apenas 29 aviões deste modelo, que saiu de linha em 2018, o Citation X continua a ser a aeronave civil mais veloz a cruzar os céus do mundo atualmente – e uma das preferidas dos CEO’s globais. O jato comporta até 12 passageiros, tem altitude máxima operacional de 51 mil pés (15,5 mil metros, acima de rotas comerciais e instabilidades climáticas) e alcance capaz de realizar viagens “non-stop” entre Nova York-Londres, Dubai-Cingapura ou São Paulo-Panamá. Preço médio a partir de US$ 5 milhões. 
txtav.com
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DASSAULT FALCON 10X 
Velocidade final: 1.142 km/h 
(Mach: 0.925) 

Lançado em 2021, o modelo 10X deve chegar no mercado em 2025 e virá empurrado por dois motores Rolls Royce Pearl, fazendo dele um dos mais velozes de sua categoria. O alcance também impressiona, sendo capaz de conectar Nova York a Shangai sem necessidade de abastecimento – e, ainda, usando SAF (Sustainable Aviation Fluel). Além disso, a fabricante francesa promete entregar a maior e mais silenciosa cabine da aviação executiva, salas de reunião e jantar, suíte master com cama ‘queen size’, decoração em estilo escandinavo e banheiro com ducha para banho em pé. Uma autêntica penthouse voadora. Preço estimado: US$ 75 milhões. 
dassaultfalcon.com
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Crédito: Gulfstream / Divulgação.

GULFSTREAM G650ER 
Velocidade máxima: 1.136 km/h
(Mach 0.92) 
 
Com mais de 500 aeronaves em operação, o modelo G650 ER bateu o recorde de voo mais longo mais rápido da história. Foi em 2019, quando realizou o trecho de 15,517 km entre Cingapura e Tucson (EUA) em 15h23, a velocidade cruzeiro de 1.007 km/h. O avião comporta até 19 passageiros sentados e pernoite para até 10 pessoas. O interior é espaçoso, com mobiliário de design sofisticado e sistema que purifica todo o ar interno a cada três minutos. Preço estimado: US$ 75 milhões.
gulfstream.com 
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Crédito: Dassault Falcon / Divulgação.

DASSAULT FALCON 8X  
Velocidade máxima: 1.110 km/h 
(Mach 0.90) 
 
O elegante jato de longo alcance da fabricante francesa Dassault tem capacidade para até 16 passageiros. Com metade deste número, é capaz de voar São Paulo-Londres sem escala. Na cabine, itens de conforto como sistema de áudio e vídeo de alta definição, controle de iluminação e janelas via aplicativo e o FalconConnect, que garante internet de alta velocidade a bordo, sem interrupções, mesmo sobre o oceano. Preço estimado: US$ 70 milhões.
dassaultfalcon.com 

Erro: Formulário de contato não encontrado.

21/11/23

Hotel dentro de avião?

Por Avantto

Já pensou em se hospedar em um avião-hotel? Quem sabe fazer um ‘glamping’ de luxo em uma suíte-helicóptero? Não é de hoje que hotelaria e aviação são fontes de inspiração mútua: a transformação de aeronaves e hangares em opções de hospedagem é uma tendência criada exatamente para conquistar os fãs de ambos. Contudo, nos últimos anos, essa simbiose tem alcançado níveis inéditos, resultando em projetos absolutamente sofisticados. 

O exemplo mais recente – e eloquente – deste movimento vem de Bali, na Indonésia: o Private Jet Villa by Hanging Gardens. Por lá, o empresário do ramo hoteleiro Felix Demin transformou um Boeing 737 aposentado da companhia aérea Mandala Airlines em uma autêntica “villa” privativa sobre um penhasco, a 150 metros acima da baía de Nyang Nyang. 

Crédito: Private Jet Villa / Divulgação.

Por fora, o avião foi totalmente restaurado, sem perder o design original. Destaque para as asas, transformadas em terraços envidraçados, com sofás e mesinhas para curtir momentos ao ar livre. Na área ao redor, foi construída uma piscina de borda infinita e um lounge de descanso. 

Crédito: Private Jet Villa / Divulgação.

Por dentro, o retrofit foi completo: todas as poltronas foram retiradas para receber os ambientes: living, duas suítes, sala de jantar e cozinha, tudo com decoração minimalista e tons pasteis e branco. A cabine dos pilotos também foi toda reconfigurada: perdeu as poltronas e painéis de instrumentos para se tornar um elegante banheiro – com banheira, claro. 

As diárias no Private Jet Villa custam em torno de US$ 7.300. As reservas podem ser feitas pelo site: privatejetvilla.com 

Suíte-helicóptero
Nos Estados Unidos, o resort Glamping Helicopter vai disponibilizar suítes hoteleiras dentro de cabines de helicópteros totalmente adaptadas e repletas de conforto e amenities. O projeto é da empresa Mega Remodeling Solutions, da Califórnia, e tem início previsto para o primeiro trimestre de 2024. Dentro do conceito “glamping”, uma espécie de acampamento de luxo, os “heli glamps” serão colocados no Joshua Tree National Park. Em alguns casos, a estrutura da aeronave foi quase que 100% preservada. Em outros, a cabine foi alargada e modificada para receber camas king size, poltronas e armários. Tudo sem perder a referência aeronáutica. 

Mais tradicionais
Dois projetos – um na Escócia, outro na Holanda – merecem destaque pela preservação completa das fuselagens das aeronaves, ressignificando apenas os espaços internos. Em Stirling, no Reino Unido, um antigo helicóptero da Marinha britânica, modelo Sea King ZA 127 foi transformado em uma casa de férias no campo. Reservas e informações podem ser feitas pelo site mainfarmwigwams.com.

No Aeroporto Internacional de Teuge, na Holanda, o Vliegtuig Hotel funciona dentro de um avião Ilyushin 18, fabricado em 1960 e que serviu ao governo da Alemanha Oriental. Totalmente convertido, se tornou um apartamento espaçoso com suíte, sala de estar e jantar, cozinha, banheiro com jacuzzi e todo tipo de conforto tecnológico. As diárias partem de 425 euros. Mais detalhes no site: vliegtuighotel.com.

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15/11/23

Reforço épico

Por Avantto

Ele é considerado um dos mais velozes da categoria ‘turboprop’, chegando à velocidade de cruzeiro de 587 km/h. Outra vantagem é sua capacidade de operar com sua capacidade máxima (dois pilotos, quatro passageiros e bagagem) em pistas curtas, realidade da maioria dos aeroportos regionais brasileiros. Este é o EPIC E1000 GX, o ágil e versátil “single engine” da Epic Aircraft, que passa a fazer parte da frota da Avantto.

O modelo é uma evolução do seu antecessor, o EPIC 1000, sucesso de vendas nos Estados Unidos. A fabricante, baseada na cidade de Bend, no Oregon, é reconhecida como líder de mercado em design aeronáutico e aeronaves deste tipo no país.

Segundo a fabricante, o E1000 GX precisa de apenas 687 metros de pista para decolar e 731 metros para a aterrissagem. Ainda conforme dados oficiais, o avião chega a uma altitude máxima de 10,3 mil metros (34.000 pés) e tem autonomia de voo de 2.890 km.

Vem equipado com sistema de controle de voo automatizado Garmin GFC 700, aviônicos Garmin 1000 NXi, motor Pratt&Whitney de 1.200 cavalos e com hélice Hartzell de cinco pás. Desenhado por pilotos e para pilotos, o flight deck é ergonômico e tem comandos intuitivos, com displays e painéis sintéticos, GPS, piloto automático e demais comandos otimizados para um uso seguro e confortável.

Crédito: Epic Aircraft / Divulgação.

Sua fuselagem de 10,9 metros é feita em fibra de carbono, conferindo leveza ao aparelho. O design da cabine é fluido e elegante, com 1,5 metro de altura, contando com bancos em couro reclináveis, oferecendo espaços generosos para passageiros e piloto. Dentre os itens de conforto, compartimento para guardar gadgets pessoais, entradas para recarga de aparelhos, suporte para fones de ouvido, porta-copos, saídas de ar-condicionado e luzes de leitura.

Crédito: Epic Aircraft / Divulgação.

Reforço na frota
A Avantto – empresa líder no compartilhamento de propriedade de aeronaves da América Latina – anunciou em Agosto, durante a feira LABACE 2023, uma parceria com a fabricante norte-americana para a aquisição de 34 aeronaves Epic E1000 GX nos próximos cinco anos.

O acordo prevê a entrega de dois aviões ainda em 2023 e faz parte da estratégia da companhia de levar as suas operações para outras regiões do país, como os estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso.

“Estamos muito confiantes na parceria com a Epic e o sucesso da aeronave. Somos a maior e a principal empresa de compartilhamento de aeronaves do Brasil. Há mais de uma década, inovamos em processos e, por isso, a Epic Aircraft nos atraiu tanto, devido a sua tecnologia, custos de operação e desempenho”, destacou Rogério Andrade, CEO da Avantto.

De acordo com o executivo, as novas aeronaves serão utilizadas para aumentar a capacidade de atendimento do programa de compartilhamento em regiões com alta demanda de deslocamento aéreo mas pouca oferta de voos comerciais.

Crédito: Epic Aircraft / Divulgação.

Doug King, CEO da Epic Aircraft, se disse entusiasmado com a parceria de longo prazo com a Avantto. “Este acordo significa nosso compromisso mútuo em fornecer soluções de aviação de primeira linha para o mercado latino-americano”, apontou o executivo.

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24/02/23

Pilotos de Helicóptero: parabéns pelo seu dia! 

Nossa homenagem a estes profissionais pelo seu dia e em especial pela bravura e espírito de união, ao atuarem nas missões de ajuda às famílias afetadas pela tragédia que atingiu o litoral paulista nesse Carnaval.

Tempo de leitura: 05 minutos 

Por Avantto

Dia 24 de fevereiro marca o Dia do Piloto de Helicóptero: uma justa homenagem aos profissionais que cruzam diariamente os céus do País para transportar pessoas, cargas ou realizar missões médicas, de segurança e salvamento. 

A origem da data está ligada a um drama nacional: o incêndio do edifício Andraus, ocorrido nesta mesma data na capital paulista em 1972. No episódio, 12 pilotos de helicóptero da cidade ajudaram a salvar cerca de 500 pessoas que se abrigavam das chamas na cobertura do prédio. 

Atos de bravura e solidariedade como este são uma constante no dia a dia dos pilotos de asa rotativa. Mais recentemente, na tragédia das chuvas que castigaram o litoral norte de São Paulo, as missões de resgate e transporte de mantimentos só foram possíveis graças a atuação destes profissionais. 

A Avantto juntamente com o Instituto Gerando Falcões e o apoio irrestrito dos #clientesavantto participou ativamente dessas missões que transportaram centenas de litros de água potável, medicamentos e suprimentos para atender as famílias afetadas. 

A eles e a todos os pilotos de helicóptero do Brasil, nossa homenagem e reconhecimento pelo trabalho valoroso que executam, seja promovendo mais agilidade no deslocamento de passageiros ou salvando vidas em jornadas heróicas pelo País. Parabéns! 

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27/01/23

Um clássico dos céus

De acessório militar a ícone fashion: a história dos óculos Aviator, criado nos anos 1930 para os pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos e que se tornou um acessório desejado e indispensável para homens e mulheres.

Tempo de leitura: 4 minutos

Por Avantto

Foi ainda no fim dos anos 1930 que nascia um dos maiores ícones da moda mundial: os óculos Ray-Ban Aviator. De estilo inconfundível, o acessório se tornou um enorme sucesso comercial, sendo adotado por atletas, artistas e celebridades há mais de nove décadas. Mas como ele foi criado? 

Sua concepção veio do pedido de pilotos de caça da Força Aérea dos Estados Unidos à empresa Bausch&Lomb para que desenvolvessem um modelo de óculos capaz de reduzir o reflexo da luz do sol sobre os olhos dos militares aeronáuticos.  

Em 1936, os primeiros protótipos foram testados. Eficientes, passaram a ser produzidos em série sob o nome de Ray-Ban: especialmente destinados para “banir os raios” ultravioletas. No ano seguinte, ganhou o sobrenome “Aviator” e fora colocado à venda ao público em geral. 

Um episódio inusitado no auge da Segunda Guerra Mundial deu aos óculos a projeção definitiva. Em 1944, o general Douglas MacArthur foi flagrado usando um Aviator no desembarque das tropas americanas nas Filipinas (foto abaixo). Ao fim do conflito, os militares vitoriosos foram consagrados como heróis e seu estilo adotado pelos civis. O acessório se tornaria ícone fashion a partir dali. 

O Aviator passou a ser incorporado por artistas e celebridades nas décadas seguintes. Marlon Brando, Robert Redford, Paul McCartney, Robert De Niro, Sylvester Stallone e Fred Mercury são alguns nomes da extensa lista de fãs do modelo. 

Mais recentemente, também as mulheres aderiram aos óculos. A atriz Sarah Jessica Parker, eternizada pela série Sex & The City, foi uma delas. Mas o grande “garoto-propaganda” do modelo foi o ator Tom Cruise. Em 1986, seu filme Top Gun – Ases Indomáveis, sobre a academia de pilotos de elite da USAF – fez explodir as vendas do Aviator mundo afora. 

Em toda a sua trajetória, o Aviator transcendeu à sua marca criadora e inspirou diversas maisons da moda e luxo globais. A italiana Prada foi uma delas, com a sua versão do modelo para a coleção Linea Rossa. A Gucci também fez uma releitura para este ano, com as cores tradicionais da marca impressa no aro dos óculos. Confira em sunglasshut.com.br 

Mesmo a Ray-Ban tem várias possibilidades para o modelo – incluindo uma abordagem com as lentes verdes e a armação dourada, tal e qual o original dos anos 1930. Veja mais em ray-ban.com

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