O primeiro de 34 Epic E1000 GX encomendados pela Avantto já está no hangar da empresa no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A Avantto espera que os estágios finais da importação sejam concluídos ainda nesta semana.
A Epic Aircraft planeja entregar mais dois exemplares à empresa em Março e outros dois no segundo trimestre deste ano, de acordo com o portal AIN.
Com a entrega, a Avantto se torna a primeira cliente do modelo no Brasil. A manutenção dos Epic E1000 GX da empresa será realizada nas instalações da VOAR Aviation.
A modalidade de voo com apoio tecnológico dentro e fora da aeronave é essencial para voos em condições climáticas adversas.
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Por Avantto
Qual a diferença entre voo visual e voo por instrumentos? A dúvida é comum para iniciantes no mundo da aviação. Na prática, as duas modalidades de voo envolvem um pacote de regras que as definem e determinam qual tipo é o mais indicado conforme o tipo de aeronave e condição meteorológica.
No jargão aeronáutico, é o chamado “voo por instrumento” – ou IFR (Instrument Flight Rules, na sigla em inglês). Nesta modalidade, o piloto se baseia nos computadores de bordo da própria aeronave para conduzir o voo. São equipamentos que dialogam com a infraestrutura terrestre e satélites para receber orientação e comandar o aparelho durante a rota, como acontece com o acionamento do modo “Plioto Automático” nos grandes jatos comerciais. Eles permitem ainda que um avião ou helicóptero possa operar sob chuva, neblina, dentro de nuvens ou à noite, quando a visibilidade do exterior fica seriamente comprometida.
O IFR colabora decisivamente também para o pouso em aeroportos que estejam sob condições meteorológicas ruins. Nestes casos, os terminais alertam que estão operando apenas por instrumentos. Assim, aeronaves menores ou desprovidas destes recursos tecnológicas, ficam proibidas de aterrissar.
Voo visual. Crédito: Austin Neill/Unsplash.
O IFR difere do VFR (Visual Flight Rules), quando o piloto tem visualização completa do que há do lado de fora da aeronave e utiliza referências físicas – como estradas, lagos, morros, praias e cidades – para se orientar. Esta modalidade é autorizada para voos em baixa altitude (até 3 mil metros) e com o clima adequado, com o céu limpo à frente, que não impeça o piloto de identificar eventuais obstáculos, outras aeronaves e a sua própria distância em relação ao solo. No VFR, o piloto é totalmente responsável pelo comando do avião ou helicóptero, podendo se comunicar com órgãos de controle para obter informações que garantam a segurança de voo ponto a ponto.
No aniversário de 470 anos da capital paulista, quatro curiosidades históricas sobre a aviação na cidade.
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Por Avantto
São Paulo completa 470 anos nesta quinta-feira, 25 de janeiro. Capital econômica do Brasil, a cidade que nunca dorme tem uma conexão forte com a aviação. O aeroporto regional mais movimentado do País, por exemplo, fica na capital paulista: Congonhas, com 580 voos domésticos diários e mais de 60 mil passageiros transportados em 2022. A maior frota de helicópteros do mundo também fica na cidade: cerca de 410 aeronaves em operação, realizando 2.200 pousos e decolagens todos os dias. Além disso, a história da aviação em São Paulo também é rica em fatos curiosos. Selecionamos quatro deles e contamos a seguir. Acompanhe.
Cratera deixada por bomba lançada pela frota do Exército nacional sobre o Campo de Marte. Crédito: Reprodução.
Ataque aéreo na capital Acredite: São Paulo já sofreu um bombardeio aéreo! Foi nos anos 1930, durante o conflito entre as tropas federais legalistas e os revolucionários constitucionalistas, na capital paulista durante a Revolução de 1932. Naquele ano, foi criado o Grupo Misto de Aviação da Força Pública do Estado, que travou batalhas aéreas com a força aérea nacional. A frota era modesta, formada inicialmente por cinco aviões (chegou a mais de 30 depois, incluindo aviões civis adaptados para uso militar), abrigados no Campo de Marte. Segundo historiadores, em julho daquele ano, uma esquadrilha do Exército nacional bombardeou a pista, lançando cargas ao redor dos hangares. Embora não tenha destruído as edificações e o asfalto, as bombas deixaram diversas crateras pelo terreno.
O Boeing 737-200, símbolo da ascensão e poder da Varig, nos anos 1970. Crédito: Divulgação.
VASP: apogeu e queda Logo após o conflito armado na cidade, um grupo de empresários paulistanos decidiu fundar a primeira companhia aérea de São Paulo – como já havia acontecido no Rio Grande do Sul, com a Varig, e no Rio de Janeiro, com a Panair do Brasil. Assim, no dia 4 de novembro de 1933, nascia a Viação Aérea São Paulo, a VASP.
A frota de estreia contava com dois aviões General Aircraft Limited Monospar ST-4, para três passageiros, que decolavam do Campo de Marte em duas rotas experimentais: uma rumo a São José do Rio Preto, no interior do estado, e outra até Uberaba, em Minas Gerais. Em 1935, após a primeira crise financeira, a empresa foi estatizada e passou a pertencer ao governo estadual, operando, agora, do Aeroporto de Congonhas, em 1936.
A VASP colecionou feitos em seus 75 anos de vida. Foi a primeira companhia aérea comercial brasileira a utilizar um avião com motores à turbina – o Vickers Viscount 827, em 1958. No fim dos anos 1970, inovou ao trazer para o Brasil o novíssimo Boeing 737-200, que se tornaria um símbolo de poder da empresa. Em 1990, a VASP foi privatizada e viveu rápida ascensão. O apogeu foi em 1998, com recorde no volume de passageiros transportados: 5,3 milhões de pessoas, voando em uma frota de 47 aeronaves para 46 destinos nacionais e internacionais.
Infelizmente, sucessivas crises financeiras e de gestão arrastaram a companhia para anos sombrios, que culminaram com a redução das operações, eliminação de rotas e sucateamento das aeronaves até a decretação de sua falência, em 2008.
Mosaico de pastilhas no Aeroporto de Congonhas (SP). Crédito: Roberto Stuckert/Reprodução.
Arte escondida em Congonhas Quem frequenta diariamente o Aeroporto de Congonhas, o mais movimentado do estado de São Paulo, pode não perceber, mas está diante de uma galeria de arte, com obras tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. Uma delas é o mosaico de pastilhas criado pela dupla de arquitetos Ernani do Val Penteado e Raymond A. Jehlen – os mesmos que assinam o projeto de todo o terminal de passageiros, inspirado na Art Déco. No aeroporto, é possível apreciar também um mural pintado por Clóvis Graciano e Di Cavalcanti, uma escultura de Brecheret, espelhos de Jacques Monet e, ainda, o piso quadriculado em preto e branco, protegido como patrimônio da cidade.
Edu Chaves (à direita), ao lado do amigo e também aviador, Roberto Thierry, em 1920. Crédito: Reprodução.
Pioneiro na aviação Nem só de Santos Dumont vive a história da aviação brasileira. Um dos nomes mais importantes – e muito menos badalado – é do paulistano Eduardo Pacheco Chaves. Filho de fazendeiros de café bem-sucedidos, ele herdou terras na Zona Norte da cidade e decidiu criar ali uma pista de pouso e uma escola de pilotos. Edu Chaves, como ficou conhecido, era amigo pessoal de Dumont e de outra figura ilustre: o aviador francês Roland Garros, criador do famoso torneiro de tênis, com quem realizou um voo entre a capital e Santos, na Baixada Santista, em 1912. Chaves tem proezas notáveis no currículo: foi o primeiro brasileiro a sobrevoar o país, nos anos 1920; um dos primeiros pilotos a realizar um voo noturno entre Paris e Marselha, se guiando apenas pelas luzes de uma estrada de ferro que ligava as cidades; e também foi precursor da rota aérea a Buenos Aires. Mas seu feito mais importante aconteceu em 1914, quando decolou do campo de aviação da Mooca rumo ao Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, inaugurando a ponte aérea entre os dois estados. A pista e a escola de Chaves foram transferidas para a cidade de Guapira e o terreno foi doado ao muncípio, sendo transformado em bairro: Parque Edu Chaves.
Quer saber como tirar as melhores fotos durante o voo? Perguntamos a quem entende do assunto: Cássio Vasconcellos, fotógrafo especializado em imagens aéreas e autor de foto que já virou cartaz de filme em Hollywood. Acompanhe.
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Por Avantto
Fotografia e aviação são paixões que movem muita gente, seja por lazer ou trabalho. No caso do paulistano Cássio Vasconcellos, a união das duas se tornou um modo de ganhar a vida há quase três décadas. Fotógrafo profissional desde 1981, ele se tornou piloto de helicóptero em 1995 exatamente para buscar novas perspectivas para o seu trabalho. Deu certo. Hoje, é um dos nomes mais reconhecidos internacionalmente quando o assunto é fotografia aérea.
Com participação em mais de 200 exposições em todo o mundo, trabalhos em coleções permanentes do Masp, Biblioteca Nacional de Paris e Museum of Fine Arts em Houston (EUA), séries dedicadas exclusivamente ao tema (Aéreas #1 e #2, Coletivos #2) e livros como Brasil Visto do Céu (2017), Aeroporto (2015) e Praias Brasileiras (2022), Cássio teve uma de suas fotos – um ângulo vertiginoso, a 90 graus e 2 mil pés de altura, pendurado em um helicóptero sobre Nova York – escolhida para pôster oficial do filme “Inception”, com o astro do cinema Leonardo DiCaprio, em 2010.
A busca por imagens deslumbrantes acima das nuvens o levou a participar de expedições aéreas intercontinentais a bordo de um helicóptero. Em 2011, ele decolou com um Bell 429 do norte dos Estados Unidos até São Paulo. Foram 12 dias de viagem, com direito a registros belíssimos das paisagens do meio oeste americano, Caribe e Amazônia.
No ano seguinte, partiu de São Paulo rumo ao deserto do Atacama, no Chile, em cinco dias. O momento mais tenso foi a travessia de helicóptero da Cordilheira dos Andes, a 4 mil metros de altitude, por Mendoza, na Argentina. É o teto limite de voo sem que haja necessidade de suporte de oxigênio para tripulantes e passageiros.
A seguir, o fotógrafo conversa com a Avantto sobre a carreira, a decisão de fazer fotos aéreas, os principais desafios técnicos e processo criativo para realizar os seus projetos, e dicas sobre como capturar imagens de qualidade durante o voo.
Cássio Vasconcellos em ação para a série de imagens sobre o litoral brasileiro: fotógrafo premiado e com exposições em mais de 20 países. Crédito: Divulgação.
Avantto – Por que escolheu a fotografia aérea? Cassio Vasconcellos – Eu sempre fui apaixonado por helicópteros, desde a infância. Acabei fazendo um curso de pilotagem em 1995/96, quando tirei o meu brevê. Foi uma maneira de ficar mais próximo da aviação. Acabei fazendo amizade com pilotos e isso me ajudou depois, na fotografia, com voos de carona. Por isso, boa parte do meu trabalho publicado é formada por imagens aéreas. Como passei a voar bastante, ganhei uma nova perspectiva, vista de cima, da fotografia.
Tenho cinco livros publicados no Brasil com este olhar, um só de São Paulo, outro só do Rio e um dedicado ao litoral brasileiro. Há mais quatro projetos em andamento e, se tudo der certo, começo a produzi-los neste ano.
Avantto – Ser piloto ajuda de que forma a exercer este tipo de trabalho? Cássio – Quando estou em um helicóptero, por exemplo, o fato de saber pilotar ajuda muito: sei o que está acontecendo a bordo, entendo a língua do piloto e jamais peço algo que possa colocar em risco a segurança do voo. Antes de decolar, apresento um bom briefing ao piloto também, para ele saber o que eu quero fazer. Não é lá em cima que essa conversa deve ser feita porque o piloto tem outras coisas no que se concentrar, além do custo financeiro de se voar sem objetivos definidos. Isso é muito importante.
Imagem sobre a piscina da Universidade de São Paulo (USP), capturada em 2007 para um livro de fotos sobre a capital paulista. Crédito: Divulgação.
Avantto – Como você define os temas dos trabalhos? Cássio – Muitas vezes, as fotografias não são programadas com um foco definido. É o que eu vejo durante o voo, a questão da surpresa e das descobertas. Isso é muito bacana. Em outros casos, já decolo com um objetivo definido para a foto. Então me preparo para aquela imagem, estudo a rota antes, pelo Google Earth, para saber o que posso encontrar pela frente.
Avantto – Qual a dica para captar um momento perfeito durante um voo? Cássio – Depende do que se quer fotografar. Se for uma paisagem, o melhor é ao amanhecer ou no fim do dia, quando a luz está mais bonita. Por outro lado, se for um imóvel, por exemplo, é melhor perto do meio-dia porque não tem sombra grande. De qualquer forma, fotografar durante um voo sempre traz uma percepção muito interessante.
Registro da cidade do Rio de Janeiro nas primeiras horas do dia: jogo de luz e sombra. Crédito: Divulgação.
Avantto – Que equipamento costuma usar? Cássio – Uma câmera 35mm com uma lente zoom. Isso é muito importante: ela ajuda a se aproximar do alvo que quer fotografar sem depender do movimento do helicóptero. E também não aconselho ficar trocando de lente durante o voo. Diminui o risco de alguma coisa cair e de se perder tempo, em caso de necessidade de retornar a algum ponto porque perdeu a oportunidade trocando a lente.
Avantto – O que acha do drone para registro de imagens aéreas? Cássio – O drone é uma ótima ferramenta, eu utilizo para algumas coisas. Acho que são complementares: tem imagem que só dá para fazer possível por drone, outras que é melhor com helicóptero. Tem várias questões que podem definir qual recurso usar também: se há permissão de voo no lugar, se o objetivo é cobrir uma área muito extensa… neste caso, o helicóptero é imbatível. Outro dia, fotografei o litoral de São Paulo todo até Paraty, no Rio de Janeiro, de helicóptero. Se tivesse de fazer de drone, levaria uma semana.
Pôster do filme “Inception” (A Origem, 2010), com Leonardo DiCaprio, e a imagem original, obtida por Cássio Vasconcellos em 2006. Crédito: Divulgação.
Avantto – Como aconteceu a foto usada para ilustrar o filme Inception (2010), com Leonardo DiCaprio?Cássio – Estive em Nova York em 2006 e sempre tive vontade de fazer uma fotografia forte da cidade, que não existia nos bancos de imagem: em um ângulo de 90 graus, de cima para baixo, com aqueles prédios imensos, com uma lente supergrande angular para realçar a sensação de vertigem. Foram três sobrevoos na cidade em um Esquilo, sem as portas e na altitude máxima permitida lá, que é dois mil pés.
Quando chegamos ao ponto onde eu queria, uma região com muitos prédios, o piloto começou a rodopiar para o helicóptero ficar bem de lado e não aparecer os esquis enquanto fotografava. Foi um momento de muita adrenalina!
O resultado foi uma imagem muito interessante. Eu a enviei por email a uma agência de fotografia e ela acabou sendo escolhida como um dos pôsteres do filme “Inception” (A Origem, na versão em português). Fiquei muito contente quando eu soube. O filme é muito bacana.
Adrenalina! Fotógrafo se pendura no helicóptero para capturar imagens sobre os arranha-céus em Nova York. Crédito: Divulgação.
Avantto – Quais aeronaves já pilotou? E por que não seguiu carreira na aviação? Cássio – Robinson 22 e 44. Não segui carreira porque não era a ideia: queria ter proximidade com a aviação e o conhecimento. Isso me ajudou muito para as fotografias que eu fiz.
Avantto – Afinal, qual a sua maior paixão: aviação ou fotografia? Cássio – Olha, é difícil dizer: eu sou realmente apaixonado pelas duas coisas. No final, acho que é muita sorte ter uma ocupação que permite juntar essas duas paixões. Posso exercer a profissão de fotógrafo voando de helicóptero.
Para saber mais do trabalho de Cássio Vasconcellos, suas séries, exposições e livros, acesse o site: cassiovasconcellos.com.br
Quer saber quais os principais eventos e feiras de aviação executiva em 2024? Então confira esta seleção com as feiras e “airshows” mais importantes no Brasil e no mundo, já confirmadas para este ano.
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Por Avantto
••••• SINGAPORE AIRSHOW
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É uma das principais feiras de aviação da Ásia, realizada no Changi Ehxibition Centre, dentro do moderno aeroporto de Changi, em Cingapura. O evento combina show aéreo com pátio de lançamentos de aeronaves comerciais, executivas e equipamentos. Um dos destaques é o apelo tecnológico dos estandes.
Uma feira dedicada exclusivamente ao design de interiores e entretenimento de bordo de aeronaves comerciais e executivas. Realizada em Hamburgo, na Alemanha, a AIX reúne companhias aéreas, engenheiros, especificadores e as principais fabricantes do mundo em busca de soluções inovadoras para tornar as cabines de aviões e helicópteros ainda mais sofisticadas e confortáveis.
A maior feira de aviação da Europa acontece no Palexpo, dentro do Aeroporto Internacional de Genebra, na Suíça. Reúne os principais fabricantes globais, companhias aéreas, operadoras e empresas de tecnologia e inovação. É um grande palco para lançamento de aeronaves e novas tecnologias para a aviação executiva. Eventos de conteúdo durante a feira costumam ser bastante disputados.
Serviço: EBACE 2024 De 28 a 30 de maio Genebra (SUI) ebace.aero
••••• CATARINA AVIATION SHOW
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O evento boutique organizado no aeroporto Catarina, no interior de São Paulo, é aberto apenas para convidados. Com foco no público de alta renda, combina aviação e lifestyle de luxo, com marcas automotivas, bebidas e do mercado imobiliário apresentando simultaneamente seus produtos e serviços.
O evento no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, é o maior e mais importante da América do Sul. Na edição 2023, recebeu mais de 17,3 mil visitantes e participantes – 26% acima do ano anterior. Foram 120 marcas e 47 aeronaves apresentadas. Destaque para o ciclo de palestras sobre segurança, negócios e sustentabilidade no setor.
Serviço: Latin American Business Aviation Conference and Ehxibition – LABACE 2024 De 6 a 8 de agosto São Paulo (BRA) labace.com.br
••••• NBAA-BACE 2024
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É considerado o maior evento do setor em todo mundo. Sediada no Centro de Convenções do Aeroporto Executivo Henderson, em Las Vegas (NV), a feira é conhecida por lançar tendências, serviços e produtos, além de organizar talks e debates com membros importantes da indústria aeroportuária global. Não raro, é possível se encontrar astros de Hollywood entre os estandes e pátio de exposição. Em 2022, por exemplo, parte do elenco do filme “Top Gun – Maverick” esteve no evento para promover o longa metragem.
Serviço: NBAA Business Aviation Conference & Ehxibition 2024 De 22 a 24 de outubro Las Vegas (EUA) nbaa.org
••••• MEEBA 2024
Crédito: Divulgação
O evento mais importante do setor no Oriente Médio acontece, claro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Lançamentos de produtos, serviços e assinaturas de parcerias internacionais marcam o evento. Outro destaque é o conteúdo oferecido aos visitantes por meio do Bizav Talks, com speakers do mundo todo e mais de 10 horas de palestras. Bienal, a última edição, em 2022, recebeu 10 mil pessoas, 47 empresas e 110 jornalistas.
Serviço: MEBAA Show De 10 a 12 de dezembro Dubai (UEA) mebaa.aero
No auge do verão, nada melhor do que um mergulho refrescante no mar. Mas chegar até ele pode demandar dose extra de paciência. A não ser que se vá voando! Descubra como é rápido chegar às praias mais badaladas do Brasil a bordo de nossas aeronaves.
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Por Avantto
Férias de verão é, para muita gente, sinônimo de praia. Dar um mergulho refrescante e passar uma temporada de “dolce far niente” à beira-mar é essencial para desacelerar do estresse diário que a maioria das pessoas vive no resto do ano. Porém, acessar as principais praias do litoral brasileiro nesta época do ano nem sempre é uma tarefa fácil. A não ser que o caminho escolhido seja pelas nuvens.
Mais do que um luxo, a aviação executiva é garantia de mobilidade aérea ágil, eficiente e confortável – principalmente em períodos como este, de estradas cheias e aeroportos comerciais entupidos de gente. Além disso, oferece aos viajantes um presente de valor inestimável: mais tempo, para curtir as férias com quem mais se gosta.
Quer saber quanto tempo demora para ir de jatinho ou helicóptero para a praia? Pois bem, selecionamos cinco destinos do litoral brasileiro muito procurados no verão e mostramos esses tempos e quais aeronaves de nossa frota são as mais indicadas. Confira a seguir.
SÃO PAULO >>> LITORAL NORTE (SP) Tempo: 35 minutos Aeronave: AW109 Power
Créditos: Paulo Stefani / Divulgação Sectur Ilhabela.
O heliponto está localizado na Praia da Baleia, um dos destinos de verão mais desejados do estado de São Paulo. Dali, é possível também conectar (via terrestre) outras praias daquela orla, como Santiago e Maresias, bem como esticar até Ilhabela, com a mesma aeronave: o helicóptero AW 109 Power, com capacidade para seis passageiros e velocidade de cruzeiro de 282 km/h.
••••• SÃO PAULO >>> ANGRA DOS REIS (RJ) Tempo: 40 minutos Aeronave: Phenom 100
Créditos: Jaume Galofré / Unsplash.
A Costa Verde do Rio de Janeiro é repleta de praias paradisíacas. Dentre elas, a Ilha Grande se destaca: são 193 km2 com 113 praias, de todos os tipos, trilhas em meio à natureza exuberante, bons restaurantes e pousadas. Além dela, o litoral de Angra tem outras 364 – algumas particulares, outras com acesso público via barco. O ponto de descida utilizando o jato Phenom 100 – para quatro passageiros e velocidade cruzeiro de 722 km/h – é o Aeroporto de Angra dos Reis.
••••• SÃO PAULO >>> FLORIANÓPOLIS (SC) Tempo: 60 minutos Aeronave: Phenom 100
Créditos: Paulo Kopzinski / Unsplash.
A capital catarinense é outro destino super desejado nesta época do ano. Pudera: localizada na chamada “Ilha da Magia”, a cidade combina praias lindíssimas, gastronomia de excelência, hotelaria cinco estrelas e agito de sobra. Neste quesito, aliás, a praia de Jurerê Internacional, é um dos points mais conhecidos do país, visitado por brasileiros e estrangeiros. O acesso a Florianópolis se dá pelo Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na parte sul da ilha, a 12 km do centro.
••••• SÃO PAULO >>> TRANCOSO (BA) Tempo: 01h50 Aeronave: Phenom 300
Créditos: Caico Gontijo / Unsplash.
Não tem como: pensou em praia badalada no Nordeste, o nome quem vem à cabeça é Trancoso. O balneário ao sul do estado da Bahia é considerado um “hotspot” mundial de verão: tem praias belíssimas emolduradas por coqueirais, vistas incríveis do mar a partir das falésias, restaurantes e hotéis premiados internacionalmente e festas sofisticadas, cheias de celebridades. Contudo, permanece com o mesmo charme de uma vila histórica. O acesso aéreo mais próximo é pelo Aeroporto Complexo Terravista, em Trancoso mesmo. A aeronave indicada é o Phenom 300, confortável para sete passageiros, voando a 739 km/h.
••••• SÃO PAULO >>> JERICOACOARA (CE) Tempo: 03h30 Aeronave: Phenom 300
Créditos: Yara D0RjDskLuB4 / Unsplash.
A capital brasileira do kitesurfe é um dos destinos mais procurados por apaixonados pelo esporte. Uma tribo que desembarca no Aeroporto Internacional de Jericoacoara vinda de todos os lugares do mundo: são franceses, americanos, canadenses, alemães e, claro, brasileiros do sul e sudeste do país. O motivo é a constância dos ventos na região – média de 60 km/h – e a geografia plana do lugar. Jeri também fica ao lado de Preá, novo point da turma do kite, e está a apenas 20 minutos de voo de Fortaleza, onde praias como Cumbuco e Taíba são paradas obrigatórias. Partindo de São Paulo, a aeronave Phenom 300 é a ideal para conectar todas estas praias, graças ao seu grande alcance de voo: 3.649 km.
Com mais tempo para você estar próximo das pessoas que são realmente importantes na sua vida. Uma reflexão sobre as conquistas do ano que termina e nossas expectativas para o próximo ciclo.
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Por Avantto
Chegamos ao fim de mais um ano e a avaliação do período que termina – bem como as expectativas a respeito do próximo ciclo – se juntam em um momento rico de reflexões. Para a Avantto, o ano de 2023 foi repleto de realizações importantes. Em agosto, celebramos os 10 anos da certificação IS-BAO (International Standard for Business Aircrafts Operators), selo conquistado em 2013. Também fomos certificados pela ANAC como Administrador de Propriedade Compartilhada, dentro do regulamento RBAC-91K, por sua experiência de mais de uma década no setor. No mesmo mês, batemos recorde de visitantes em nosso estande na LABACE, a maior feira de aviação executiva da América Latina, em São Paulo. Já em novembro, promovemos o nosso primeiro Seminário de Segurança, tema de suma importância para a companhia.
Quanto à frota, acrescentamos novos jatos e helicópteros para o programa de compartilhamento, chegando a 60 aparelhos disponíveis. Por fim, anunciamos uma parceria com a fabricante norte-americana Epic Aircraft para incorporar o turboélice E1000-GX – moderno, veloz e especializado em pousos e decolagens em pistas curtas – ao nosso time, com foco na estratégia de interiorização de nossas operações no Brasil.
Estas conquistas refletem o comprometimento de toda a equipe da Avantto e seus parceiros em seguir oferecendo serviços nos mais altos padrões de qualidade e de atenção prioritária e inegociável com a segurança. Um compromisso assumido desde a fundação da empresa, em 2011.
E agora? O ano novo traz novidades para a indústria da aviação executiva. Um período em que o setor buscará um olhar ainda mais apurado para a sustentabilidade, com o desenvolvimento de combustíveis menos poluentes. Espera-se também avanço significativo na mobilidade aérea elétrica urbana (UAM, em inglês), com testes finais dos modelos EVTOL: veículos elétricos de pouso e decolagem vertical. Um dos projetos mais avançados, o Eve, da Embraer, conta com parceria estratégica da Avantto e deve ganhar os céus do mundo até o final desta década.
Para nós, 2024 guarda um novo tempo também para as pessoas. Um ano para cuidar melhor da saúde física e mental, buscar momentos de comunhão com a natureza e reduzir a marcha da vida frenética nas grandes cidades, mas sem perder o ritmo nos negócios.
Por aqui, seguiremos trabalhando incansavelmente para oferecer mobilidade aérea ágil, eficiente e segura aos nossos clientes e amigos. Para que todos tenham mais tempo ao lado das pessoas mais importantes de suas vidas.
Conheça quatro roteiros de viagem que atravessam nações e continentes a bordo de luxuosas aeronaves. Quanto custa? Como são os aviões por dentro? Descubra a seguir.
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Por Avantto
Realizar uma viagem de volta ao mundo é um sonho para muitos apaixonados por aviação. Embarcar em um jato exclusivo e visitar diversos países em uma mesma jornada de descobertas é o que se convencionou chamar de “lifetime experience”, ou, uma experiência para toda a vida.
Pensando nisso, empresas do setor de turismo e hotelaria têm se especializado neste tipo de ‘pacote’ de viagem nos últimos anos. Os propósitos são diversos: buscar conhecimento sobre a cultura do Oriente Médio, imersão espiritual nos países asiáticos, adrenalina pela natureza selvagem da África e tours enogastronômicos por nações com tradição culinária e na produção de bebidas, entre outros.
Uma destas empresas é o grupo hoteleiro Four Seasons. Em seu “Four Seasons Private Jet Experience”, a multinacional canadense oferece dezenas de roteiros pelos cinco continentes – e entre eles. Como garantia de qualidade, além de jatos próprios (Airbus A321LR Neo customizados), a companhia inclui hospedagens em seus hotéis cinco estrelas que estiverem pelo caminho.
O design elegante do jato da Four Seasons para viagens multinacionais. Crédito: Four Seasons/Divulgação.
O calendário para 2024 já está bastante apertado. No site da companhia, é possível encontrar disponibilidade para os roteiros “Explorador Antigo”, que visita 10 países em 24 dias, visitando as Maravilhas do Mundo como as pirâmides no Egito, ‘moais’ na Ilha de Páscoa, Acrópole, em Atenas, e a cidade perdida de Petra, na Jordânia; “Mundo de Aventuras” – que cruza oito países em 24 dias, vivenciando desde encontro com gorilas nas montanhas de Ruanda, meditação nas Seychelles e visitação de tempos sagrados em Kyoto; e “Descubra o Desconhecido”, que passeia por sete países em 21 dias, com Antartida, Bahamas e Machu Picchu no roteiro. O preço médio das experiências em jato privado do Four Seasons gira em torno de US$ 205 mil. Veja mais detalhes no link a seguir: fourseasons.com/privatejet
Wellness em Seychelles, visitas a construções antigas na América Central e hospedagem em hotéis cinco estrelas compõem a jornada de aventuras do Four Seasons. Crédito: Four Seasons/Divulgação.
Outra marca hoteleira importante, o Aman Group, lançou neste ano o seu portfólio de viagens exclusivas a bordo de jatos privados. Restrito a grupos de até 18 pessoas, os pacotes disponíveis para 2024 têm forte apelo ao lado exótico e de bem-estar dos países asiáticos. Dentre os roteiros, o “Mindful and Cultural Journey”, uma jornada espiritual de 15 dias pelos templos sagrados da Índia, Butão, Nepal e Sri Lanka; e a expedição pelo Sudeste Asiático, com descobertas pelo Vietnã, Cambodja, Laos e Tailândia no roteiro de 10 dias. Toda hospedagem nos países visitados acontece nos resorts da companhia. O valor dos pacotes varia entre US$ 75 mil e US$ 200 mil. Veja mais no link: aman.com/journeys
Templos sagrados da Ásia estão no roteiro da Aman Group: imersão espiritual. Crédito: Aman Journeys/Divulgação.
De bar em bar A empresa TCS World Travel criou um roteiro inusitado para quem aprecia degustar bebidas e drinks: são 34 dias visitando destilarias – desde marcas famosas a pequenas produções especiais – ao redor do mundo. O grupo de até seis pessoas parte de Nova York em avião Legacy 650 ou similar e inicia a imersão pelo Kentucky, descobrindo a origem do autêntico bourbon americano. De lá, segue viagem pelas Américas, degustando mezcal no México, rum na Martinica e pisco no Peru.
Do outro lado do Oceano Atlântico, o tour etílico faz uma parada rápida nos Açores, para apreciar vinhos portugueses, antes de chegar à Escócia, onde a viagem se estende por mais tempo, obviamente. Com visitas guiadas e privadas, os viajantes poderão provar do melhor scotch whisky produzido naquelas terras em diversas destilarias.
Acabou? Não! Depois, a turma segue ainda para provar vodca na Polônia e termina conhecendo a história do gin, em Londres. O preço estimado para este pacote “tailor made”, ou seja, organizado conforme a demanda, é de US$ 270 mil. Para mais detalhes, acesse o link a seguir: tcsworldtravel.com
Degustação de bebidas especiais de produtores espalhados por diversos países é o principal atrativo do roteiro desenvolvido pela TCS World Travel. Crédito: TCS World Travel/Divulgação.
Viagens de conhecimento As expedições aéreas de luxo também têm buscado o apelo do conhecimento para atrair os viajantes. Em geral, as operadoras criam roteiros temáticos e levam a bordo especialistas naquele assunto para orientar o grupo e debater sobre os assuntos durante a viagem.
A empresa de conteúdo National Geographic criou um roteiro de volta ao mundo de 24 dias, visitando 10 patrimônios da humanidade definidos pela Unesco. O grupo de até 75 pessoas viaja acompanhado de experts e exploradores da companhia, especialistas em antropologia, arqueologia, biólogos e paleontólogos. Para o ano que vem, serão seis viagens como esta. O preço por pessoa é de US$ 96.995. Mais informações no site: nationalgeographic.com
Moais da Ilha de Páscoa e a cidade perdida de Petra estão no roteiro de volta ao mundo da National Geographic Expeditions. Crédito: National Geographic/Divulgação.
No Brasil, a Latitudes é uma das pioneiras a oferecer este tipo de pacote. No seu programa “Private Jet Expeditions – 2025”, um dos roteiros é o “Around Africa”, que passará por seis países em 21 dias. Três especialistas acompanharão os viajantes nesta jornada: o historiador Daniel Sousa; Tanguy Bahgdadi, mestre em Relações Internacionais; e o fotógrafo Érico Hiller, expert em África. Para o catálogo de passeios em 2024, acesse o link: latitudes.com.br
Conforto de primeira classe no jato da Latitudes. Crédito: Latitudes/Divulgação.
Como são os aviões? As aeronaves escolhidas para estes passeios costumam variar conforme a quantidade e distância dos destinos a serem percorridos. Em geral, trata-se de modelos comerciais de grande porte que são transformados em verdadeiros hotéis voadores.
No Four Seasons Jet Experience, por exemplo, o Airbus A321LR Neo teve a capacidade de passageiros na cabine reduzida de 76 para 48, com poltronas-cama em células de conforto com dois metros de extensão. O interior é todo customizado com revestimentos de primeira linha e com novos ambientes, como bar e dois closets para trocas de roupa. A tripulação dos aviões ganhou ainda o acréscimo de um chef de cozinha permanente e um médico de bordo.
Bar no jato da Four Seasons: para brindar a 40 mil pés de altura. Crédito: Four Seasons/Divulgação.
As “Jet Expeditions” da Aman são realizadas em Airbus ACJ 319, modificados para comportar apenas 19 assentos – ao invés dos 130 tradicionais. Isso permitiu a criação de amplos espaços de circulação e dois lounges para convivência entre os viajantes. Um chef de cozinha, duas comissárias, médico e engenheiro compõem o time de bordo.
Conforto é destaque no avião utilizado pela Aman: apenas 19 poltronas dentro do Airbus ACJ319. Crédito: Aman Journeys/Divulgação.
Na Latitudes, a aeronave escolhida é um Boeing 757-200 customizado, com 48 poltronas executivas, reclináveis a 180º, e iPads com todo o conteúdo que será apresentado nas palestras a bordo. A National Geographic usa o mesmo modelo, adaptado para 75 passageiros e tripulantes.
Um Boeing 757-200 adaptado para apenas 48 passageiros atende aos clientes da Latitudes. Crédito: Latitudes/Divulgação.
Tamanho de frota, volume de voos, vendas de aeronaves, incentivos e eventos: como foi o ano do setor de aviação executiva no País? Acompanhe na análise da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
Tempo de Leitura: 03 minutos
Por Avantto
O mercado de aviação de negócios vem se mantendo aquecido desde 2020 e a perspectiva para 2024 é ainda mais positiva. A afirmação é da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), em análise realizada com exclusividade para o blog da Avantto. Segundo a entidade, a frota de aviação de negócios cresceu no último ano, calculado entre os meses de setembro.
De acordo com dados da ANAC presentes no relatório “KPIs do Setor Aéreo”, a frota total do segmento no Brasil chegou a 14.059 aeronaves neste ano: 2,9% acima do registrado em 2022. Destas, 9.250 foram consideradas operacionais pelo agente regulador nacional – contra 8.955 em setembro do ano passado.
Sob os critérios da Abag, seriam 9.824 aeronaves na aviação de negócios brasileira em 2023, alta de 2,4%. Destas, 60% seriam aviões a pistão; 17% de turboélices; 12%, helicópteros a turbina; 8% de jatos; e 3% de helicópteros a pistão. As categorias que mais ampliaram de tamanho foram exatamente os turboélices (+6,9%), helicópteros turbinados (+6,9%) e jatos (+6,6%). Para a associação, alguns fatores explicam o crescimento. Dentre eles, o bom desempenho do agronegócio e a recuperação do setor de exploração de óleo & gás, que catapultaram as vendas de turboélices e helicópteros biturbina de grande porte, respectivamente.
Com 828 jatos, categoria de aeronave cresceu 6,6% no Brasil, entre setembro de 2022 e o mesmo mês deste ano. Crédito: Chris Leipelt/Unsplash.
A recente regulamentação dos programas de compartilhamento de aeronaves por parte da ANAC também estaria impactando a venda de jatos e de helicópteros a turbina de médio porte. Assim como a possibilidade de comercialização de assentos individuais por empresas de táxi aéreo e a simplificação das regras para o transporte aeromédico, o que estaria impulsionando o segmento de táxi aéreo.
O relatório traz, ainda, a movimentação da aviação geral nos primeiros nove meses deste ano: 690,7 mil pousos e decolagens, volume ligeiramente inferior ao mesmo período de 2022, com 710,9 mil operações. Agosto de 2023 foi o mês com mais movimento até então: 81,1 mil.
Para a Abag infraestrutura aeroportuária para a aviação de negócios ainda demanda maior atenção, mas haveria boas perspectivas de investimentos no setor como parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) a partir de 2024.
LABACE: recorde de público em 2023, com 17,3 mil pessoas visitando o evento no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Crédito: Abag/Divulgação.
Outro ponto positivo destacado foi o recorde de público da última edição da Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (LABACE), no Aeroporto de Congonhas. Mais de 17,3 mil pessoas visitaram o evento (26% a mais em relação a 2022), para visitar os estandes de 120 marcas e conhecer de perto 43 aeronaves.
A expectativa, agora, é a chegada dos eVTOLs ao mercado de aviação. As novas aeronaves de propulsão elétrica deverão revolucionar o transporte aéreo urbano, assim como os aviões convencionais híbridos ou totalmente elétricos. Estas modalidades de propulsão e o desenvolvimento de combustíveis de aviação sustentáveis deverão estimular ainda mais o crescimento do setor nos próximos anos.
Neste período de festas de fim de ano, saiba como economizar tempo – e dinheiro – na hora de viajar, adotando o modelo mais eficiente e inteligente de mobilidade aérea. Confira a seguir.
Tempo de Leitura: 03 minutos
Por Avantto
Chegou a temporada de festas de fim de ano: um momento único para celebrar e aproveitar ao máximo o tempo livre ao lado da família e amigos. Mas, para quem viaja pelo Brasil ou Exterior, é momento também de preocupação com os aeroportos cheios e estradas lotadas. Assim, para evitar perder tempo nas longas filas de check-in ou preso no engarrafamento, a modalidade aérea privada surge como solução.
Como ganhar tempo? Primeiro, a questão do acesso ao embarque e desembarque, bem como o despacho de bagagens: na aviação executiva, tudo acontece de forma mais ágil, em áreas ou terminais exclusivos – o que agiliza bastante todo o processo de chegada e saída do aeroporto.
Em relação ao tempo de voo e locais de pouso, viajar de aeronave privada significa chegar mais rápido ao destino final. Em uma rápida simulação, comparamos o tempo de viagem médio gasto de aviação comercial e de jato Phenom 300 a partir de São Paulo (CGH) a três destinos dos mais procurados pelos brasileiros no Réveillon – Angra dos Reis (RJ), Trancoso (BA) e São Miguel dos Milagres (AL). No caso de necessidade de traslado terrestre, consideramos distâncias rodoviárias e tempo estimado em condições normais de tráfego. Confira o resultado:
Crédito: Alexsandre Almeida/Unsplash
ANGRA DOS REIS (RJ) Aviação comercial: Ponte aérea SP-RJ: 60 minutos Trecho rodoviário Rio-Angra: 2h* (*) 152 km, em condições normais de trânsito. TOTAL:3h
Aviação executiva: Voo direto SP-Aeroporto de Angra dos Reis: 40 minutos Last Mile: A depender do endereço final, o deslocamento pode incluir modal terrestre, marítimo ou aéreo (helicóptero). TOTAL:40 minutos
•••••
Crédito: Nathalia Segato/Unsplash
TRANCOSO (BA) Aviação comercial: Trecho aéreo SP-Porto Seguro: 2h Trecho rodoviário Porto Seguro-Trancoso: 1h15* (*) 76 km, em condições normais de trânsito. TOTAL:3h15
Aviação executiva: Voo direto SP-Aeroporto Complexo Terravista: 1h50 Last Mile: A depender do endereço final, o deslocamento incluir modal terrestre ou aéreo (helicóptero). TOTAL: 1h50
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Crédito: Constantino Filmes/Pexels
MILAGRES (AL) Aviação comercial: Trecho aéreo SP-Maceió: 3h Trecho terrestre Maceió-Milagres: 1h30 (*) (*) 100 km, em condições normais de trânsito. TOTAL: 4h30
Com aviação executiva: Voo direto SP-Maceió: 2h50 (Jato Phenom 300) Last Mile: A depender do endereço final, o deslocamento incluir modal terrestre ou aéreo (helicóptero).
TOTAL:2h50
Crédito: Embraer/Divulgação
Quanto custa Para usufruir de todos estes benefícios da aviação particular, não é preciso ser dono, sozinho, de um avião ou helicóptero. Que tal compartilhar? O modelo de propriedade compartilhada de aeronaves cresce em todo o mundo, com cada vez mais pessoas compreendendo as vantagens deste formato de contratação.
No programa Avantto Share, por exemplo, o cliente adquire uma fração da aeronave (até 1/20 no caso dos helicópteros e 1/6 nos jatos) e tem direito a uma carga de horas de uso por mês. Por contrato, a companhia garante o direito de voar de todo cliente conforme a solicitação – mesmo a aeronave esteja em uso na mesma data.
Além de poder usufruir da mobilidade aérea, o comprador tem como vantagem direta o rateio de custos fixos e operacionais, como seguros, certificações, manutenção e tripulação. Saiba mais sobre o modelo de propriedade compartilhada da Avantto no link a seguir: avantto.com.br/share
E então? Já decidiu como quer viajar neste fim de ano?
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