História, festas, glamour. Conheça curiosidades sobre o hotel Copacabana Palace, que completa 100 anos em 2023.
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Por Avantto
Um ícone da hotelaria de luxo mundial completa 100 anos em 2023. O Copacabana Palace abriu suas portas há um século, em agosto de 1923 e, desde então, já recebeu mais de três milhões de hóspedes – muitos deles, figuras ilustres do jetset internacional, música e cinema.
Atualmente, o Copacabana Palace pertence à marca Belmond, do grupo LVMH: o mesmo que controla maisons como a Louis Vuitton, Fendi, Dior, Tiffany&co. e Moët-Hennessy. São 239 acomodações, com quartos a partir de 30 m2, suítes de 70m2 e as generosas penthouses com vista para o mar e ensolaradas varandas, com 138 m2.
Dentre os amenities, um spa, academia completa, uma quadra de tênis e a histórica piscina do Copa: com 25 metros de extensão e cercada de cadeiras, chaises e um bar, é o ambiente mais disputado por hóspedes e visitantes do hotel.
No que se refere à gastronomia, o hotel é apoiado por três restaurantes que se tornaram referência na cidade: o asiático MEE, com uma estrela Michelin; o Ristorante Cipriani, de comida italiana; e o Pérgula, de cozinha mediterrânea com toques de ingredientes brasileiros.
HISTÓRIA
Tudo começou com um pedido do Governo Federal da época, para a construção de um novo hotel de luxo no Rio de Janeiro, na recém-duplicada Avenida Atlântica, em Copacabana, para comemorar o centenário da Independência do Brasil, em 1922. Coube ao empresário carioca Octávio Guinle, membro de uma das famílias mais ricas do País, a missão de tirar o projeto do papel, o que só aconteceu um ano depois.
O “briefing” era muito claro: o Presidente da República, Epitácio Pessoa (1919-1922), queria um suntuoso palácio à beira-mar, com amplos terraços e vistas deslumbrantes, com cozinha internacional e suítes luxuosas para receber a alta sociedade mundial.
Guinle contratou o arquiteto francês Joseph Gire, o mesmo que já havia assinado os projetos do Hotel Glória, também no Rio. Ele se inspirou em outros dois hotéis franceses – o Negresco, em Nice; e Carlton, em Cannes – para definir as linhas clássicas do Copa.
A opulência estava presente em cada centímetro do hotel. Quase tudo foi importado: os mármores vieram de Carrara, Itália; os lustres e adornos de vidro da então Tchecoeslováquia; cristais austríacos, porcelanas de Limogés; a tapeçaria era britânica e os móveis, franceses. Até o cimento era estrangeiro, feito na Alemanha.
O hotel ficou pronto em 1923 e fora inaugurado pelo Presidente da ocasião, Artur Bernardes (1922-1926). Por décadas, pertenceu à família Guinle, que vendeu em 1989 para o grupo Orient-Express, atual Belmond. Em 2018, a marca foi incorporada ao grupo LVMH, mas manteve a gestão do hotel.
HALL DA FAMA
Se a história de um hotel é contada pela qualidade dos seus hóspedes, o Copa tem até um Hall da Fama inteiro para eles. Uma ala do hotel onde fotografias autografadas de autoridades, chefes de Estado, celebridades e personalidades que passaram por ali. Há, ainda um livro de ouro, com o registro de hospedagens e visitas ilustres e que fica guardado em um cofre.
Os nomes são os mais incríveis que se possa imaginar. O físico alemão Albert Einstein, por exemplo, passou algumas horas no hotel, em um almoço oferecido no terraço por Assis Chateaubriand, em 1925. Já Santos Dumont passou um mês no Copa, em 1928. O escritor e diretor americano Orson Welles esteve por lá nos anos 1940. Em 1964, a musa do cinema, Brigitte Bardot, foi hóspede.
A realeza mundial frequentou diversas vezes o hotel: os ingleses Eduardo VIII e seu irmão, George V, dormiram em suas suítes em 1931. Rainha Elizabeth II ficou no Copa em sua única viagem ao Brasil, em 1968. Seu filho, Charles, e a então esposa, Lady Diana, também foram hóspedes, em 1991.
Astros da música foram muitos: Nat King Cole cantou no Golden Room em 1959; Sammy Davis Jr., Josephine Baker, Ella Fitzgerald, Ray Charles e Tony Bennett também. Freddie Mercury (1985), Bono Vox (2000), Mick Jagger (2006), Madonna (2008), Paul McCartney (2010) e Justin Bieber (2013) não se apresentaram, mas ficaram no hotel durante suas turnês no Rio.
NOITES DE GLAMOUR
O Golden Room do Copa foi inaugurado em 1938, como a grande casa de espetáculos de luxo do Rio de Janeiro. Mas nem só de shows com astros da música viveu – e vive – o espaço.
Um dos eventos mais concorridos do Copa até hoje é o Baile de Carnaval. O primeiro deles aconteceu ainda em 1924, seis meses após a sua inauguração. Guinle logo percebeu a grandiosidade do evento e começou a convidar celebridades mundiais para curtir a folia de Momo nos salões do hotel. Deu certo: até hoje, a festa é disputada por estrelas do showbiz.
Para completar a efervescência da cena cultural no Copa, o hotel reinaugurou o seu teatro. O espaço substituiu o cassino original, proibido de operar desde o final dos anos 1960, e esteve fechado após 1994.
O Teatro Copacabana passou por uma minuciosa restauração que durou nove meses e envolveu mais de 600 artesãos de 18 especialidades diferentes, de entalhadores a designers e carpinteiros.
Um dos maiores desafios foi a recuperação de uma instalação folheada de pau-ferro brasileiro que reveste as paredes. Para montá-la, uma equipe passou mais de uma semana montando um quebra-cabeça de painéis de madeira do tamanho aproximado de 10 campos de futebol, combinando tons e padrões na granulação. Em 2021, o teatro reabriu as portas. No mesmo ano, o projeto de restauro foi premiado pelo Instituto dos Arquitetos Brasileiros (IAB).
Na Serra Gaúcha, vizinho aos cânions mais famosos do Brasil, o hotel Parador oferece uma experiência de hospitalidade que alia a sensação de acampamento com o conforto e gastronomia dignas da hotelaria cinco estrelas.
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Por Avantto
‘Glamping’ é um termo relativamente recente na história da hotelaria mundial. Diz a literatura que a expressão, criada em 2005, no Reino Unido, resume um estilo de hospedagem que combina o conforto de um hotel cinco estrelas com a experiência outdoor de um camping.
Em Cambará do Sul, a 190 quilômetros de Porto Alegre (RS), um ‘glamping’ brasileiro executa esta ideia como poucos: o hotel Parador. Ele reproduz o estilo de vida gaúcho do campo, valorizando a cultura local por meio da gastronomia e ambientes, ao mesmo tempo que estimula o contato com o exterior e acolhe as comodidades do luxo essencial.
Fundado há 25 anos pela família Peccin, sobrenome por trás de diversos hoteis em Gramado, tem como proposta o isolamento urbano para permitir que seus hóspedes se reconectem com a natureza e a essência do habitat: o clima, os aromas da serra, o sabor dos alimentos.
Em uma fazenda repleta de araucárias e cortada ao meio pelo rio Camarinhas, conta com 30 acomodações, entre cabanas debruçadas sobre um vale, bangalôs inspirados em lodges africanos e tendas em formato de casulo – com uma suíte, foram criadas na pandemia, em 2021, e logo se tornaram as mais procuradas pelos viajantes.
A ideia é expor os viajantes a uma vivência típica de montanha: do lado de fora dos quartos, vento frio, sol brilhante, sons e silêncio da mata ao redor. Do lado de dentro, cama king size, ducha quente, café, chocolates e uma jacuzzi na varanda.
Na casa central ficam a recepção, o restaurante e um agradável living com lareira e decoração típica, que serve de “antesala” para um charmoso deck externo, de onde se vê um pôr do Sol digno de registro.
Dali também partem das conexões para os quartos e ao novo spa, operado pela L’Occitane, com piscina aquecida indoor/outdoor, sauna seca, salas de tratamento e um sugestivo nome: Bee Wellness, uma homenagem às abelhas da região, que fornecem o mel para o hotel.
HISTÓRIA O Parador pertence ao grupo Casa Hotéis, do empresário e fundador, Luciano Peccin. Visionário, ele adquiriu a antiga Fazenda Camarinhas ainda nos anos 1990 já com essa intenção: atrair as pessoas para uma reconexão com a fauna, a flora e a cultura do campo, tão marcante no Rio Grande do Sul.
“A proposta original sempre foi essa: distanciamento da vida urbana e oferecer uma vivência única de natureza, sentir o frio da região e contemplar as paisagens dos Campos de Cima da Serra, mas com toda a infraestrutura de conforto e bem-estar”, explica Rafael Peccin, filho de Luciano e diretor do grupo.
Em Gramado, o Casa Hotéis conta ainda com o Casa da Montanha, o mais tradicional da cidade, com seu estilo de chalé alpino e culinária tradicional da serra gaúcha; o Petit Casa da Montanha, versão pet friendly localizada mais ao centro da cidade; e o Wood Hotel, com jeitão de lodge de esqui moderno e um bar aberto ao público, frequentado pela turma mais jovem na cidade.
EXPERIÊNCIAS GASTRONÔMICAS A gastronomia é uma das bandeiras do Parador. A começar pelo restaurante AlmaRS, liderado pelo chef Rodrigo Bellora, conhecido por seu conceito de ‘cozinha da natureza’, que prioriza receitas com ingredientes regionais, brindando os frequentadores do espaço (ele é aberto a não hóspedes também) com releituras da culinária típica gaúcha.
O próprio chef, ao lado de biólogos especializados em fungos, acompanha a turma no evento “Despertar dos Cogumelos Selvagens”: uma caça aos porcinis e outros cogumelos comestíveis que costumam brotar nos bosques da região no outono. Na volta, tudo vai para a panela e se transforma em pratos de dar água na boca.
Outra atração é o “Churrasco Campeiro”, feito com cortes especiais – cordeiro, costelão, linguiças – e no fogo de chão, bem diante do deck do restaurante. Em “O Curioso Mundo dos Queijos”, uma aula sobre o queijo serrano, típico da região, com degustação harmonizada com vinhos, que acontece na antiga sede da fazenda, no alto de uma colina. Ali também é feita a cura dos queijos, que pode ser visitada pelo hóspede.
“A gastronomia é um ponto forte do Parador. A partir dela, buscamos resgatar a tradição gastronômica do Rio Grande do Sul”, explica Peccin. Outras opções são o Picnic Day, às margens do Camarinha, e o ‘workshop’ “Do Corte ao Fogo”, para os apaixonados por carne e churrasco.
PASSEIOS Dentro da propriedade, o Parador conta com diversas atividades ao ar livre que proporcionam intensa comunhão com a natureza. São trilhas autoguiadas, entrecortadas por obras de arte e paisagens belíssimas; tour a cavalo para ver o pôr do Sol na serra; e percursos montanha acima e rio abaixo, em bikes ou quadriciclos.
Mais contemplativa, a experiência “Imersão nas Galáxias” foi criada em 2023 e acontece mensalmente, em datas de acordo com o calendário lunar. Consiste em uma caminhada que começa no fim de tarde até o ponto mais alto da fazenda, na companhia do fotógrafo Egon Filter, especializado em captação de imagens astronômicas. Ao cair da noite, o grupo é premiado com um dos céus mais limpos do continente sulamericano, sendo possível observar estrelas, planetas, satélites, constelações e a Via Láctea em si. Para brindar o momento, é servido champagne – ou uma taça de vinho tinto, mais apropriado ao frio do alto da montanha.
Em parceria com a agência de turismo Coiote Adventure, o hotel oferece também visitas às principais atrações turísticas da região: os cânions. As formações geológicas têm origem há 150 milhões de anos, ficam na divisa do estado com Santa Catarina e oferecem vistas de tirar o fôlego.
O mais famoso deles, Itaimbezinho, fica no Parque Nacional dos Aparados da Serra, com quase 6 km de extensão e 700 metros de altura, de onde partem trilhas até a sua base. Já o cânion Fortaleza, no Parque Nacional da Serra Geral, tem paredões de 900 metros e pico a 1.100 metros, de onde é possível se enxergar a cidade de Torres, que fica no litoral gaúcho. Ambos são acessados por via terrestre, em veículos 4×4, com acompanhamento de guia especializado. Ambos os passeios duram, em média, 4 horas.
Para quem preferir um ponto de vista diferente, a opção é observar aos cânions por cima, de balão. O passeio, oferecido por agências locais, pode ser feito ao amanhecer ou em outros horários previamente agendados, a partir da cidade catarinense de Praia Grande, logo abaixo do Itaimbezinho.
ACESSO O Parador é um hotel remoto. De carro, fica a 2h30 de Gramado, com o trecho final em estrada de terra. A opção de traslado aéreo de helicóptero até lá pode ser contratada com empresas parceiras, partindo do Aeroporto Internacional de Porto Alegre ou de Canela, cidade vizinha a Gramado e que conta com um aeródromo apto a receber aeronaves executivas.
PARA IR DE AVANTTO Aeronave indicada: Phenom 300
Ponto de pouso (1): Aeroporto Internacional de Porto Alegre (RS) Coordenadas: 29° 59′ 41″ S / 051° 10′ 16″ W Tempo médio de viagem*: 1h30 Traslado aéreo ao hotel: 50 minutos
Ponto de pouso (2): Aeroporto de Canela (RS) Coordenadas: 29° 22′ 14″ S / 050° 49′ 56″ W Tempo médio de viagem*: 1h20 Traslado aéreo ao hotel: 20 minutos * Com saída de São Paulo (SP).
Empresa anuncia a compra de 34 aeronaves Epic E1000 GX, considerado o mono turboélice mais veloz de sua categoria e habilitado a operações em pistas curtas. Os dois primeiros aviões chegam à frota ainda neste ano.
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Por Avantto
A Avantto – empresa líder no compartilhamento de aeronaves da América Latina – acaba de fechar uma parceria com a fabricante norte-americana Epic Aircraft para a aquisição de 34 aeronaves Epic E1000GX nos próximos cinco anos. O anúncio foi feito durante a última edição da LABACE 2023, entre os dias 8 e 10 de agosto, em São Paulo.
O acordo prevê a entrega de dois aviões ainda neste ano e faz parte da estratégia da companhia de levar suas operações ao interior do País. Os estados da Bahia, Mato Grosso e Goiás devem receber novas bases da empresa.
“Estamos muito confiantes na parceria com a Epic e o sucesso da aeronave. Somos a maior e a principal empresa de compartilhamento de aeronaves no país. Há mais de uma década inovamos em processos e, por isso, a Epic Aircraft nos atraiu tanto, devido a sua tecnologia, custos de operação e desempenho”, destacou Rogério Andrade, CEO da Avantto.
De acordo com o executivo, as novas aeronaves serão utilizadas para aumentar a capacidade de atendimento do programa de compartilhamento, em regiões com alta demanda de deslocamento aéreo, mas pouca oferta de voos comerciais.
Doug King, CEO da Epic Aircraft, se disse entusiasmado com a parceria de longo prazo com a Avantto. “Este acordo significa nosso compromisso mútuo em fornecer soluções de aviação de primeira linha para o mercado latino-americano”, apontou o executivo.
Reforço épico O Epic E1000GX é considerado um dos mais velozes da categoria ‘mono turboprop’, chegando à velocidade cruzeiro de 587 km/h. Outra vantagem é operar com sua capacidade máxima (dois pilotos, quatro passageiros e bagagem) em pistas curtas, realidade da maioria dos aeroportos regionais brasileiros.
Segundo a fabricante, baseada na cidade de Bend, no Oregon, o E1000GX precisa de apenas 687 metros de pista para decolar e 731 metros para a aterrissagem. Ainda conforme dados oficiais, o avião chega a uma altitude máxima de 10,3 mil metros e tem autonomia de voo de 2.890 km.
O modelo vem equipado com sistema de controle de voo automatizado Garmin GFC 700, aviônicos Garmin 1000 NXi, motor Pratt&Whitney de 1.200 cavalos, com hélice Hartzell de cinco pás.
Desenhado por pilotos e para pilotos, o flight deck é ergonômico e tem comandos intuitivos, com displays e painéis sintéticos, GPS, piloto automático e demais comandos otimizados para um uso seguro e confortável.
Sua fuselagem de 10,9 metros, é feita em fibra de carbono, conferindo leveza ao aparelho. O design da cabine é fluido e elegante, com 1,5 metro de altura, contando com bancos em couro reclináveis, oferecendo espaços generosos para passageiros e pilotos.
Dentre os itens de conforto, compartimento para guardar gadgets pessoais, entradas para recarga de aparelhos, suporte para fones de ouvido, porta-copos, saídas de ar-condicionado e luzes de leitura.
Uma vez no ar, o sistema de som, de climatização e as janelas amplas, com vidros que modulam eletronicamente a entrada de luz no ambiente, criam na cabine uma atmosfera perfeita para uma experiência de voo inesquecível.
Agora é para valer! Brasil será a sede da primeira fábrica de eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical) da Eve Urban Air Mobility. Avantto é parceira estratégica da empresa e já garantiu 100 aeronaves.
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Por Avantto
A cidade de Taubaté, a 142 quilômetros da capital paulista, será a sede da primeira fábrica de eVTOL da Eve Urban Air Mobility – empresa subsidiária da Embraer, que desenvolve o projeto de carro voador para a companhia. O anúncio foi feito no dia 20 de julho.
A planta ocupará uma área dentro do parque industrial da fabricante de aeronaves na cidade, considerada ideal pela proximidade com a sede da Embraer e acesso logístico, de equipamentos e equipes de engenharia. Segundo a Eve, já existem 2,85 mil eVTOLs encomendados por 28 clientes em todo o mundo. Uma carteira avaliada em mais de US$ 8 bilhões.
A Avantto é um destes compradores. A companhia, líder no ramo de compartilhamento de propriedade de aeronaves, reservou 100 unidades do Eve. Além disso, ambas as empresas firmaram uma parceria estratégica na América Latina, visando o desenvolvimento de processos, tecnologias e experiência do cliente do futuro modal aéreo.
Com base na sua experiência de mercado, a Avantto também está colaborando na criação e potencial operação conjunta de um ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana no Brasil e na América Latina.
“Oferecemos os serviços de propriedade compartilhada há mais de dez anos e com a chegada dos eVTOLS, passaremos a atender um público sensivelmente maior, uma vez que haverá redução importante nos custos das viagens (que será semelhante ao de aplicativos de carros). Continuaremos a atender os mercados corporativo e premium, mas uma nova população de usuários passará a ter acesso aos veículos aéreos e para isso ampliaremos a oferta de serviços. Os eVTOLS serão integrados na frota de compartilhamento e também para deslocamentos pontuais no serviço de Táxi Aéreo”, afirma Rogerio Andrade, CEO da Avantto.
Aviões antigos e velhos combatentes dos céus podem ser adquiridos em leilões ou junto a empresas especializadas neste tipo de aeronave. Confira algumas destas ofertas incríveis.
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Por Avantto
Em março deste ano, o Lockheed JetStar 1962 que pertenceu a Elvis Presley foi arrematado por US$ 234 mil, dando fim a 40 anos de solidão: a aeronave esteve por todo este tempo “encostada” em uma pista de pouso no deserto do Novo México. Seu novo dono promete uma restauração completa para devolver o avião para visitação pública até o início de 2024.
Negócios assim são cada vez mais comuns no mundo da aviação: seja por meio de leilões ou de empresas especializadas, aeronaves históricas, que pertenceram a celebridades como o Rei do Rock, ou clássicas, que participaram de combates reais durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, são colocadas no mercado e fazem a alegria de colecionadores e aficionados.
Incrivelmente, o interior do Lockheed de Elvis estava bem conservado, com as poltronas em veludo vermelho, TV, sistema de som por fita cassete e até um pequeno microondas na parte de trás da cabine. Outras aeronaves de gente famosa ou que estiveram em filmes do cinema também foram leiloadas nos últimos anos.
Dois outros aviões de Elvis – um segundo Lockheed, chamado Hound Dog II, e um Convair 880, batizado com o nome da filha do cantor, Lisa Marie – foram arrematados juntos por US$ 15 milhões. Elvis comprou o Convair da Delta Airlines em 1975 e reformou completamente o seu interior, que ganhou cama queen size, banheiro com itens banhados a ouro, quatro TVs e 50 caixas de som. Atualmente, ele está em exposição em Graceland, o santuário do cantor em Memphis, Califórnia.
Em 2014, o microjet BD-5J usado pelo astro Roger Moore no filme 007 Contra Octopussy foi vendido por US$ 275 mil. O pequeno avião foi listado no Guiness Book como o jato single engine mais leve do mundo: apenas 358,8 pounds.
VELHOS COMBATENTES Aviões de guerra também são muito procurados e valorizados pelos colecionadores de aeronaves clássicas. Em 2015, um caça Spitfire – que fora abatido durante a Segunda Guerra Mundial ao norte da França, em 1940, e só encontrado quatro décadas depois, nas areias de Calais – foi leiloado pela Christie’s, em Londres, por US$ 4,8 milhões. Restaurada, a aeronave foi doada a um fundo beneficente mantido pela Royal Air Force (RAF).
Empresas nos Estados Unidos e Europa tornaram-se especialistas em vender aeronaves clássicas, principalmente as sobreviventes da Segunda Guerra. No site historicalandclassicaircraftsales.com há dois modelos North American T6, muito utilizados no treinamento dos pilotos de combate nos anos 1940, completamente restaurados. Ambos estão à venda a partir de US$ 250 mil.
Do outro lado do front no conflito, um Messerschmitt Bf108 que serviu à força aérea alemã foi capturado na Bélgica em 1945, levado aos Estados Unidos, restaurado e vendido a uma empresa na África do Sul. Hoje, está à venda na plataforma classicaircraftsales.com, da Nova Zelândia, por US$ 270 mil.
A empresa Platinum Fighters vai além. Com sede nos Estados Unidos, ela oferece não apenas clássicos daquele período, como também caças mais atuais: sim, é possível comprar aviões de combate verdadeiros para se ter no quintal de casa. No site da companhia,platinumfighters.com, um McDonnell Douglas Skyhawk 1992 é vendido por US$ 3,2 milhões. Outro caça, um F4H Phantom, é oferecido por US$ 1,5 milhão.
Nos Estados Unidos, os órgãos de fiscalização governamentais autorizam a compra de jatos de combate por parte de clientes civis. Modelos aposentados de suas missões passam por um processo de desmilitarização, onde perdem sistemas tecnológicos de uso exclusivo da força aérea americana, além, é claro, de todos os armamentos instalados na versão original. Há ainda uma série de requisitos que precisam ser atendidos por parte do comprador que comprovem o uso pacífico da aeronave, bem como licenças especiais e infraestrutura específica para manutenção e hangaragem.
Mas nem só de aviões de batalha vive este mercado. Existem inúmeras máquinas voadoras à disposição de compradores ao redor do mundo. Desde um pequeno e simpático Waco 1941, todo retrofitado, disponível no sitehangar67.compor US$ 424 mil em Iowa (EUA).
Até um grande DC-3 de 1944, para até 18 passageiros, com porta de carga e rampa de salto na traseira. Preço: US$ 656 mil, no site trade-a-plane.com. O modelo é semelhante ao usado pela marca de relógios de luxo Breitling em seu World Tour, realizado em 2017. Comprada junto a American Airlines, o avião foi totalmente restaurado.
Mobiliário e objetos de design inspirados no universo aeronáutico ganham adeptos no mundo todo. Confira alguns destes itens cheios de charme e ousadia.
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Por Avantto
Apaixonados por aviões podem decorar a casa com uma série cada vez maior de móveis e objetos inspirados no mundo da aviação. São poltronas, mesas de todos os tipos, luminárias, bares, relógios de parede e uma infinidade opções para trazer um pouco dessa inspiração para o dia a dia.
Além da questão estética, muitas destas peças cumprem um importante papel com relação à sustentabilidade do setor. Isso porque são fabricadas com peças de aviões reais, abandonados ou fora de operação, contribuindo com a redução da produção de resíduos do setor aéreo.
Em 2019, por exemplo, a companhia aérea alemã Lufthansa reciclou 92% de um Airbus A340-600 aposentado para criar a linha “Upcycling Collection”. Após o seu desmantelamento, que durou dez semanas, foram produzidas coffee tables, mesas, porta-retratos, chaveiros e até acessórios de moda como bolsas e mochilas.
Veja a seguir alguns destes móveis super criativos e sustentáveis.
Aviator Chair Esta é uma das poltronas inspiradas na aviação mais clássicas do mercado. Inspirada nos caças da Segunda Guerra Mundial, são fabricadas em alumínio com rebites de aço e assento em couro similar ao usado nas jaquetas dos pilotos da época. Preço: a partir de US$ 2.546. rh.com
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Cowling Chair Esta poltrona colossal foi criada sobre parte da estrutura de uma turbina original de um Boeing 737. Com dois metros de diâmetro, ela gira suavemente sobre a base de alumínio e tem interior estofado em couro de alta qualidade. Preço sob consulta. planeindustries.com
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Cama Aviador O design é inspirado em duas aeronaves de combate: o lendário caça britânico Spitfire, da Segunda Guerra; e o helicóptero Blackhawk, muito utilizado pelos Estados Unidos nos conflitos no Oriente Médio. Feito em alumínio de alta densidade, tem encostos rebatíveis, com compartimentos para armazenar roupas de cama. Preço: € 1.999. boola-boola.com
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Mesa de Jantar/Reunião Airbus Esta elegante mesa de reunião foi produzida com uma seção da fuselagem de um Airbus A320. A peça foi polida à mão e ganharam um acabamento espelhado. Um vidro temperado é usado como tampo. Na base, estrutura e pernas podem ser feitas de carvalho inglês ou nogueira americana. O tamanho varia conforme o número de janelas: na foto, com seis aberturas, o comprimento é de 3,3 metros – para até 12 pessoas. Preço sob consulta. planeindustries.com
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Bar de parede Fabricado em Hamburgo, Alemanha, este bar feito em alumínio de alta qualidade tem acabamento em rebites para reforçar ainda mais a aparência do modelo original – no caso, as janelas do Airbus 320. Tem opções de um a três nichos. A madeira no fundo é reciclada e conta com diferentes tipos de acabamento. Preço: R$ 6.149. etsy.com
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Hélices de madeira A fabricante britânica Woodfeather conta com três coleções de hélices de madeira em seu portfólio: Top Gun, Classic e Signature. A primeira, claro, é inspirada no filme do cinema, com modelos nas cores do capacete e da jaqueta do personagem do ator Tom Cruise. Em Classic, modelos que primam pela elegância das tonalidades de madeira e acabamentos. Já Signature presta homenagem aos caças icônicos da Segunda Guerra. Os preços variam entre US$ 560 e US$ 1.195. woodfeather.com
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Mesinha lateral Desenvolvida em Frankfurt, na Alemanha, a mesa de apoio é fabricada com compartimentos de serviço de bordo reais, reciclados de aeronaves aposentadas. O móvel pode ser customizado conforme a escolha do cliente, com pernas, tampo e gavetas feitos com diferentes materiais – madeira, metal ou vidro. Preço: R$ 1.667. etsy.com
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Cadeira Ada Uma homenageia Ada Rogato, paraquedista e piloto pioneira na aviação brasileira, tendo sido a primeira mulher a sobrevoar a Cordilheira dos Andes e a Floresta Amazônica, em 1956. A cadeira é feita em madeira maciça certificada, assento estofado e linhas aerodinâmicas que a tornam ao mesmo tempo leve, confortável e despretensiosa. homedesign.com.br
Cores, tipo de tinta, preço: como é realizada a pintura de aviões e helicópteros. Acompanhe a seguir.
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Por Avantto
Quanto custa pintar um avião? Quantos litros de tinta são necessários para cobrir um jato comercial? E por que a maioria dos aviões usam a cor branca?
Apaixonados por aviação sempre têm muitas dúvidas quanto a pintura das aeronaves – sejam aparelhos para fins comerciais ou executivos. Mas, primeiro, é preciso entender as questões técnicas que envolvem o tema.
Por exemplo, por que a maioria dos aviões são pintados de branco? Os fabricantes usam essa cor por um motivo simples: é a que menos absorve calor e, portanto, aquece menos o interior da cabine.
A tinta é a mesma usada em carros? Não. Elas precisam ser muito mais resistentes. Isso porque as aeronaves têm um nível de exposição ao clima e radiação solar muito superior ao dos veículos terrestres. Além disso, o impacto da chuva em um avião voando a velocidade cruzeiro é absolutamente crítico para a pintura.
Quantos litros de tinta para pintar um avião comercial? Depende do tamanho. De acordo com a Dean Baldwin Painting, empresa americana que é referência neste tipo de serviço, em geral, aviões maiores como Boeing e Airbus costumam utilizar cerca de 350 litros.
E quanto custa pintar um avião? Varia conforme o tipo de serviço e do tamanho da aeronave. Nos Estados Unidos, cerca de US$ 200 mil para jatos comerciais e pouco mais da metade para aeronaves privadas.
Este é um mercado gigantesco também. Em 2020, as empresas que trabalham no setor em todo o mundo faturaram US$ 18,4 bilhões. A estimativa é de que este volume alcance US$ 65 bilhões em 2027.
A norte-americana Dean Baldwin Painting realizou US$ 35 milhões em projetos de pintura em 2022. Dentre os seus clientes estão a United Airlines e a Delta.
No Brasil e no mundo, fabricantes de aeronaves e prestadores de serviços de pintura têm buscado inovar quando o assunto é pintura de avião.
A Embraer conta com um moderno hangar de pintura no interior de São Paulo, de alta tecnologia e sustentabilidade. Desde 2017, a empresa tem criado modelos especiais de sua frota comercial, com pinturas que remetem a animais, para levar a eventos ao redor do mundo.
Naquele mesmo ano, foi uma águia. Em 2018, um E190-E2 com um imenso tigre pintado na fuselagem desembarcou no Singapore Airshow. Na feira em Farnborough (UK), foi um tubarão bem assustador a cruzar os céus. No ano seguinte, foi a vez de um “tech lion” aterrissar para a LABACE no Aeroporto de Congonhas (SP).
Companhias aéreas também têm aderido a pinturas extravagantes. Em 2020, a Azul Linhas Aéreas mandou grafitar um de seus jatos de passageiros com uma obra do artista plástico urbano Pardal. O desenho impresso continha 58 cores e precisou de 150 quilos de tinta para ser realizado.
Na aviação executiva, o padrão é termos jatos com pinturas mais discretas, com tonalidades de cinza, preto, azul e branco sendo predominantes. O que não impede do proprietário escolher projetos mais ousados para a sua aeronave. Em 2020, a Duncan Aviation (EUA) resolveu criar uma obra de arte voadora em um Citation 560 XLS: uma pintura com plantas e rosas, assinada pela artista contemporânea colombiana Nancy Friedemann Sánchez.
Seja como for, a manutenção da pintura deve ser constante. Não apenas por razões estéticas, mas porque revestimentos externos descascados podem elevar o arrasto aerodinâmico, prejudicando a performance e elevando o consumo de combustível. Além disso, a vida útil de um equipamento tão valioso quanto um avião pode ser abreviada caso estes cuidados não sejam tomados.
Outro ponto importante é o planejamento do serviço. O processo de pintura engloba a criação do design e a execução em si, o que envolve a retirada de peças móveis, extração total da pintura, lixamento, reparos eventuais na fuselagem, aplicação de primer, das camadas de tinta base, acabamento com os desenhos e reinstalação dos itens removidos. Isso faz com que a aeronave precise ficar fora de operação por um período significativo, exigindo do administrador da aeronave um planejamento minucioso.
Como fazemos
A Avantto conta com oficinas de manutenção homologadas para realizar este tipo de serviço em nossas aeronaves. Os aviões da frota são pintados preferencialmente na própria fabricante Embraer. Já os helicópteros são atendidos em nossa base, no HBR (SP).
Um Phenom 300, por exemplo, leva em média de 10 a 15 dias para ficar pronto, dependendo do processo escolhido – se decapagem ou lixamento – e do novo projeto de pintura. O mesmo prazo para o helicóptero Agusta Power.
Esta manutenção completa é realizada a cada 10 anos. Porém, retoques na pintura são frequentes, visando manter a aparência e a qualidade da aeronave.
Indústria da aviação mundial busca descarbonizar o setor com o desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis e motores menos poluentes.
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Por Avantto
A indústria da aviação global tem investido fortemente para reduzir as suas emissões de carbono. Neste sentido, novos combustíveis e motores estão em desenvolvimento para diminuir o impacto do setor no meio ambiente.
O tipo de combustível mais usado em aviões e helicópteros é o querosene de aviação (QAV) – um derivado do petróleo obtido por destilação direta, de alta combustão. O combustível de aviação mais sustentável, mas que ainda não é produzido comercialmente, é o SAF (Sustainable Aviation Fuel), feito a base de matérias-primas renováveis, como o óleo de cozinha.
O SAF é cerca de 80% menos poluente do que o QAV. Na última edição da EBACE, a feira de aviação executiva realizada no fim de maio, em Genebra, diversas empresas utilizaram este combustível para deslocar as suas aeronaves dos países de origem até a Suíça.
“Vimos no evento como o setor está reinventando a própria tecnologia de voo para assumir novas missões, atender novos clientes e conectar o mundo de forma sustentável”, disse o presidente da European Business Aviation Association (EBAA), Juergen Wiese.
E avião elétrico existe? Sim, alguns projetos estão em fase avançada de desenvolvimento, mas o desafio maior está na fabricação de baterias de maior autonomia de voo.
Há várias fabricantes aeronáuticas testando os seus protótipos de avião movidos a baterias elétricas ao redor do mundo. A companhia brasileira Embraer é uma delas.
Em agosto de 2021, a empresa decolou de sua pista em Gavião Peixoto (SP) um modelo EMB Ipanema adaptado com grandes baterias elétricas e fez um voo teste sem consumir uma gota de combustível fóssil sequer.
Em novembro daquele mesmo ano, a Rolls-Royce realizou testes com o Spirit of Inovation, o avião 100% elétrico da companhia. Na ocasião, a aeronave bateu o recorde de velocidade para este tipo de propulsão: 623 km/h.
Dentre os modelos executivos, o Alice, da Eviation é um dos projetos mais adiantados. Destinado a viagens curtas, de até 800 km de distância, ele pode voar a 9 mil metros de altura e tem capacidade para até 11 passageiros. A velocidade de cruzeiro é de 400 km/h.
Enquanto isso, motores híbridos tem sido uma solução mais viável. Eles se alternam conforme a etapa da viagem: no taxiamento de pista e voo cruzeiro, os propulsores elétricos entram em ação; na decolagem, o motor à querosene é ativado.
Combustão de hidrogênio Outra tecnologia em desenvolvimento é a propulsão por hidrogênio líquido. O gás liquefeito é injetado nas câmaras de combustão e, em contato com o ar atmosférico, queima e gera calor – superior até à querosene de aviação tradicional. O processo é similar ao já utilizado em foguetes espaciais. A vantagem para o meio ambiente é que este tipo de motor emite vapor de água na fase final, não carbono.
Fabricantes como a Airbus têm projetos avançados neste sentido. A empresa inaugurou dois centros técnicos, na Alemanha e na França, para desenvolver os protótipos do projeto Zero E. A expectativa é de que os primeiros aviões movidos a hidrogênio sejam produzidos comercialmente a partir de 2035.
Mas os desafios ainda são muitos: a produção em larga escala de hidrogênio; o desenvolvimento de tanques capazes de suportar variações de pressão com o gás; infraestrutura em terra para o abastecimento das aeronaves; e o próprio desenvolvimento de aviões adaptados a este novo tipo de combustível.
Isso porque o hidrogênio deverá ser comprimido em cilindros. Assim, os novos tanques ficariam melhor abrigados na fuselagem, não nas asas, tomando o espaço de carga e passageiros. A questão abre um novo campo de trabalho para os designers aeronáuticos e, no futuro, quem sabe, poderemos ver aeronaves com formatos bastante diferentes dos atuais voando pelos céus.
No mês dos namorados, três opções de hotéis com restaurantes com alta gastronomia para chegar de Avantto.
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Por Avantto
Nada mais romântico do que um jantar à dois no mês dos namorados, não? Mas, que tal dar um upgrade neste programa? Selecionamos a seguir três hotéis que reúnem vistas únicas, alta gastronomia e acesso aéreo facilitado – seja por avião ou helicóptero. Confira!
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Emiliano São Paulo (SP) Cozinha contemporânea, com menu autoral assinado pelo chef Breno Berdu, que valoriza o frescor e a qualidade dos ingredientes brasileiros típicos, mas sem perder de vista os pratos clássicos do hotel. No ambiente do restaurante, o charme está no jardim vertical. Aproveite para fazer um brinde antes, no bar de champagne que fica no lobby do hotel. emiliano.com.br
Aeronave indicada: Esquilo B3 Ponto de pouso: Heliponto no hotel
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Fasano Angra dos Reis (RJ) Vamos jantar em Angra? Sim! A dica é o restaurante do Fasano, dentro do hotel, com a assinatura gastronômica do Gero. O menu, claro, tem inspiração do mar, com receitas sofisticadas que aproveitam a sazonalidade da pesca da região. Prepare-se para camarões, lagostins e peixes com atum e robalo, bem frescos, acompanhados de excelentes vinhos brancos. fasano.com.br
Aeronave indicada: Phenom 100 Ponto de pouso: Aeroporto Angra ou Portobello Resort (RJ)
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Ponta dos Ganchos Exclusive Resort (SC) Um dos resorts mais românticos do mundo, oferece experiências gastronômicas exclusivas para casais. A cenografia muda conforme a escolha: a mesa para dois pode ser montada na praia do hotel, em um dos terraços naturais com vista para o mar ou na ilha privativa. Para cada ambiente, um menu diferente, sempre privilegiando a culinária brasileira e os ingredientes do sul do Brasil. Após o pouso em Florianópolis, fica a 15 minutos de voo de helicóptero, com heliponto no hotel. pontadosganchos.com.br
Aeronave indicada: Phenom 100 Ponto de pouso: Aeroporto Hercílio Luz (SC)
A feira de aviação executiva mais importante da Europa foi marcada por análise do mercado global, lançamentos de novos modelos e atualizações quanto ao desenvolvimento dos EVTOLs.
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Por Avantto
Perspectiva positiva de mercado, lançamento de aeronaves e avaliação do desenvolvimento dos “carros voadores” – o EVTOL (Veículo Elétrico de Pouso e Decolagem Vertical) dominaram os três dias da EBACE (European Business Aviation Convention & Exhibition), realizada entre os dias 23 e 25 de maio, na Suíça.
Mas o que é EBACE? Trata-se da principal feira de aviação executiva da Europa, que acontece todos os anos em Genebra, na Suíça. Na edição 2023, foram mais de 300 expositores posicionados no centro de exposições Palexpo e cerca de 50 aeronaves em exposição na pista do aeroporto internacional da cidade.
Quanto ao futuro do setor, a despeito da pressão externa ao mercado e um leve declínio nas vendas, os analistas presentes no evento enxergam 2023 com otimismo. De acordo com o Diretor-Geral da WingX, Richard Koe, o tráfego aéreo privado entre Europa e Estados Unidos permanecerá a níveis mais altos do que a média verificada em 2019. O executivo destacou também um aumento no total de cidades que atendem ao segmento em todo o continente europeu.
O mercado de aviação privada tem se mostrado mais resiliente diante das oscilações econômicas em comparação a outros períodos. Para os analistas do segmento, houve uma mudança estrutural no setor a partir da pandemia, consolidando um novo patamar – seja quanto às transações de compra e venda de aeronaves, ou sobre o volume de voos. Entre 2018 e 2023, a demanda de fretamentos em toda a Europa cresceu 10%.
NOVIDADES O evento em Genebra foi marcado por uma série de lançamentos de aeronaves, como o novo Cessna Citation Ascend, da Textron Aviation, e a estreia do ACJ TwoTwenty, da Airbus Corporate Jets.
A Bombardier apresentou pela primeira vez o Challenger 3500. O modelo combina conforto extremo, alta performance e baixo impacto de emissões de carbono. No interior da cabine, conectividade por iridium, controle de voz sobre determinadas funções, carregadores sem fio e monitores 4K de 24 polegadas. A cabine, aliás, recebeu vários prêmios, incluindo o “Best of the Best” no Red Dot Awards for Product Design, em 2022.
O G800, da Gulfstream, também fez seu primeiro voo intercontinental para o evento, entre os Estados Unidos e a Suíça. O jato para até 19 passageiros tem autonomia de 12,9 mil quilômetros voando a 1.100 km/h. A Embraer levou ao show o Phenom 300E, jato leve mais vendido do mundo há 11 anos, e dois modelos Praetor – 500 e 600.
EVOLUÇÃO DOS “CARROS-VOADORES” Desenvolvedores de veículos de mobilidade aérea urbana (UAM) debateram sobre cronogramas, prazos e linhas de financiamento para que os EVTOLs se tornem realidade até o final da década.
Dentre os desafios do momento estão a realização da certificação dos aparelhos, a verticalização da produção de todos os componentes por parte dos fabricantes, o ambiente regulatório e a rapidez com que o EVTOL estará disponível para uso público.
No painel “Cleared for Takeoff: The Flight Plan for eVTOLs”, os palestrantes concordaram que esta nova modalidade terá um crescimento gradual no mercado, não uma transformação total da noite para o dia. Os “carros-voadores” deverão auxiliar no transporte de passageiros nas grandes cidades como também auxiliar nas localidades onde não haja nenhum tipo consistente de mobilidade.
A Avantto também aposta na transformação da mobilidade aérea. A companhia é parceira da Eve – spin off da Embraer para o segmento – no desenvolvimento do novo ecossistema de voo nas principais cidades brasileiras. Firmou também um acordo de compra de 100 EVTOLs para entrega em 2026.
A EBACE volta a movimentar Genebra entre os dias 28 e 30 de maio de 2024.
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