Aviões executivos estão perto de romper a velocidade do som. Conheça os jatinhos mais rápidos a cruzar os céus do mundo em 2023 – e qual será a grande novidade para 2024.
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Por Avantto
Há exatos 20 anos, em novembro de 2003, o icônico avião supersônico Concorde realizava o seu último comercial, dando fim a uma era. A aterrissagem em Bristol (UK) simbolizaria também o fim de uma era que deixaria órfã uma legião de apaixonados por viagens acima da velocidade do som (1.224 km/h) ao redor do mundo.
Desde então, a indústria aeronáutica vem se empenhando em criar um substituto mais eficiente e seguro para o Concorde. Diversos projetos estão em desenvolvimento e os primeiros protótipos começam a ser testados.
Contudo, enquanto as companhias aéreas não conseguem tornar este sonho em realidade novamente, as fabricantes de aviões executivos estão chegando bem perto disso. A velocidade se transformou em um diferencial competitivo entre estas empresas na busca por conquistar compradores nos últimos anos. Por isso, têm criado modelos cada vez mais velozes, que chegam a velocidades subsônicas.
Mas, afinal, quais são os jatinhos privados mais velozes do mundo hoje? A que velocidade chegam? E quanto custa um avião destes? A seguir, selecionamos os cinco modelos em pré-lançamento ou operacionais que postulam o título de avião particular mais rápido do mundo. Confira:
Crédito: Bombardier / Divulgação.
BOMBARDIER GLOBAL 8000 Velocidade final: 1.160 km/h (Mach 0.94)
Previsto para chegar ao mercado em 2025, o novo modelo da Bombardier deverá assumir o posto de aeronave civil mais rápida em fabricação. Ela terá um alcance fenomenal: 14,8 mil quilômetros, mais do que suficiente para conectar São Paulo a Dubai, nos Emirados Árabes, sem precisar fazer escala. Na cabine, com capacidade para 19 pessoas, há alta tecnologia embarcada nos gadgets de entretenimento, filtragem contínua do ar, iluminação baseada no ritmo circadiano do corpo e poltronas ‘zero gravity’, que reduzem a pressão nas costas. O preço estimado é de US$ 78 milhões. businessaircraft.bombardier.com •••••
Crédito: Textron Aviation / Divulgação.
CESSNA CITATION X Velocidade máxima: 1.154 km/h (Mach 0.935)
Embora a Textron tenha fabricado apenas 29 aviões deste modelo, que saiu de linha em 2018, o Citation X continua a ser a aeronave civil mais veloz a cruzar os céus do mundo atualmente – e uma das preferidas dos CEO’s globais. O jato comporta até 12 passageiros, tem altitude máxima operacional de 51 mil pés (15,5 mil metros, acima de rotas comerciais e instabilidades climáticas) e alcance capaz de realizar viagens “non-stop” entre Nova York-Londres, Dubai-Cingapura ou São Paulo-Panamá. Preço médio a partir de US$ 5 milhões. txtav.com •••••
Crédito: Dassault Falcon / Divulgação.
DASSAULT FALCON 10X Velocidade final: 1.142 km/h (Mach: 0.925)
Lançado em 2021, o modelo 10X deve chegar no mercado em 2025 e virá empurrado por dois motores Rolls Royce Pearl, fazendo dele um dos mais velozes de sua categoria. O alcance também impressiona, sendo capaz de conectar Nova York a Shangai sem necessidade de abastecimento – e, ainda, usando SAF (Sustainable Aviation Fluel). Além disso, a fabricante francesa promete entregar a maior e mais silenciosa cabine da aviação executiva, salas de reunião e jantar, suíte master com cama ‘queen size’, decoração em estilo escandinavo e banheiro com ducha para banho em pé. Uma autêntica penthouse voadora. Preço estimado: US$ 75 milhões. dassaultfalcon.com •••••
Crédito: Gulfstream / Divulgação.
GULFSTREAM G650ER Velocidade máxima: 1.136 km/h (Mach 0.92)
Com mais de 500 aeronaves em operação, o modelo G650 ER bateu o recorde de voo mais longo mais rápido da história. Foi em 2019, quando realizou o trecho de 15,517 km entre Cingapura e Tucson (EUA) em 15h23, a velocidade cruzeiro de 1.007 km/h. O avião comporta até 19 passageiros sentados e pernoite para até 10 pessoas. O interior é espaçoso, com mobiliário de design sofisticado e sistema que purifica todo o ar interno a cada três minutos. Preço estimado: US$ 75 milhões. gulfstream.com •••••
Crédito: Dassault Falcon / Divulgação.
DASSAULT FALCON 8X Velocidade máxima: 1.110 km/h (Mach 0.90)
O elegante jato de longo alcance da fabricante francesa Dassault tem capacidade para até 16 passageiros. Com metade deste número, é capaz de voar São Paulo-Londres sem escala. Na cabine, itens de conforto como sistema de áudio e vídeo de alta definição, controle de iluminação e janelas via aplicativo e o FalconConnect, que garante internet de alta velocidade a bordo, sem interrupções, mesmo sobre o oceano. Preço estimado: US$ 70 milhões. dassaultfalcon.com
Seja transformando aeronaves antigas em apartamentos luxuosos para hospedagem ou criando suítes irreverentes a partir de cabines de helicópteros, a conexão entre hotelaria e aviação nunca esteve tão forte, criativa e sofisticada.
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Por Avantto
Já pensou em se hospedar em um avião-hotel? Quem sabe fazer um ‘glamping’ de luxo em uma suíte-helicóptero? Não é de hoje que hotelaria e aviação são fontes de inspiração mútua: a transformação de aeronaves e hangares em opções de hospedagem é uma tendência criada exatamente para conquistar os fãs de ambos. Contudo, nos últimos anos, essa simbiose tem alcançado níveis inéditos, resultando em projetos absolutamente sofisticados.
O exemplo mais recente – e eloquente – deste movimento vem de Bali, na Indonésia: o Private Jet Villa by Hanging Gardens. Por lá, o empresário do ramo hoteleiro Felix Demin transformou um Boeing 737 aposentado da companhia aérea Mandala Airlines em uma autêntica “villa” privativa sobre um penhasco, a 150 metros acima da baía de Nyang Nyang.
Crédito: Private Jet Villa / Divulgação.
Por fora, o avião foi totalmente restaurado, sem perder o design original. Destaque para as asas, transformadas em terraços envidraçados, com sofás e mesinhas para curtir momentos ao ar livre. Na área ao redor, foi construída uma piscina de borda infinita e um lounge de descanso.
Crédito: Private Jet Villa / Divulgação.
Por dentro, o retrofit foi completo: todas as poltronas foram retiradas para receber os ambientes: living, duas suítes, sala de jantar e cozinha, tudo com decoração minimalista e tons pasteis e branco. A cabine dos pilotos também foi toda reconfigurada: perdeu as poltronas e painéis de instrumentos para se tornar um elegante banheiro – com banheira, claro.
Crédito: Private Jet Villa / Divulgação.Crédito: Private Jet Villa / Divulgação.
As diárias no Private Jet Villa custam em torno de US$ 7.300. As reservas podem ser feitas pelo site: privatejetvilla.com
Suíte-helicóptero Nos Estados Unidos, o resort Glamping Helicopter vai disponibilizar suítes hoteleiras dentro de cabines de helicópteros totalmente adaptadas e repletas de conforto e amenities. O projeto é da empresa Mega Remodeling Solutions, da Califórnia, e tem início previsto para o primeiro trimestre de 2024. Dentro do conceito “glamping”, uma espécie de acampamento de luxo, os “heli glamps” serão colocados no Joshua Tree National Park. Em alguns casos, a estrutura da aeronave foi quase que 100% preservada. Em outros, a cabine foi alargada e modificada para receber camas king size, poltronas e armários. Tudo sem perder a referência aeronáutica.
Crédito: Gal David / Glamping Helicopters / Divulgação.Crédito: Gal David / Glamping Helicopters / Divulgação.Crédito: Gal David / Glamping Helicopters / Divulgação.
Mais tradicionais Dois projetos – um na Escócia, outro na Holanda – merecem destaque pela preservação completa das fuselagens das aeronaves, ressignificando apenas os espaços internos. Em Stirling, no Reino Unido, um antigo helicóptero da Marinha britânica, modelo Sea King ZA 127 foi transformado em uma casa de férias no campo. Reservas e informações podem ser feitas pelo site mainfarmwigwams.com.
No Aeroporto Internacional de Teuge, na Holanda, o Vliegtuig Hotel funciona dentro de um avião Ilyushin 18, fabricado em 1960 e que serviu ao governo da Alemanha Oriental. Totalmente convertido, se tornou um apartamento espaçoso com suíte, sala de estar e jantar, cozinha, banheiro com jacuzzi e todo tipo de conforto tecnológico. As diárias partem de 425 euros. Mais detalhes no site: vliegtuighotel.com.
Crédito: Vliegtuig Hotel / Reprodução.Crédito: Vliegtuig Hotel / Reprodução.Crédito: Vliegtuig Hotel / Reprodução.
Conheça o EPIC E1000 GX, novo avião da frota da Avantto: o mais rápido de sua categoria, ele tem conforto interno de primeira classe e excelente performance em pistas curtas – perfeito para o agronegócio.
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Por Avantto
Ele é considerado um dos mais velozes da categoria ‘turboprop’, chegando à velocidade de cruzeiro de 587 km/h. Outra vantagem é sua capacidade de operar com sua capacidade máxima (dois pilotos, quatro passageiros e bagagem) em pistas curtas, realidade da maioria dos aeroportos regionais brasileiros. Este é o EPIC E1000 GX, o ágil e versátil “single engine” da Epic Aircraft, que passa a fazer parte da frota da Avantto.
O modelo é uma evolução do seu antecessor, o EPIC 1000, sucesso de vendas nos Estados Unidos. A fabricante, baseada na cidade de Bend, no Oregon, é reconhecida como líder de mercado em design aeronáutico e aeronaves deste tipo no país.
Segundo a fabricante, o E1000 GX precisa de apenas 687 metros de pista para decolar e 731 metros para a aterrissagem. Ainda conforme dados oficiais, o avião chega a uma altitude máxima de 10,3 mil metros (34.000 pés) e tem autonomia de voo de 2.890 km.
Vem equipado com sistema de controle de voo automatizado Garmin GFC 700, aviônicos Garmin 1000 NXi, motor Pratt&Whitney de 1.200 cavalos e com hélice Hartzell de cinco pás. Desenhado por pilotos e para pilotos, o flight deck é ergonômico e tem comandos intuitivos, com displays e painéis sintéticos, GPS, piloto automático e demais comandos otimizados para um uso seguro e confortável.
Crédito: Epic Aircraft / Divulgação.
Sua fuselagem de 10,9 metros é feita em fibra de carbono, conferindo leveza ao aparelho. O design da cabine é fluido e elegante, com 1,5 metro de altura, contando com bancos em couro reclináveis, oferecendo espaços generosos para passageiros e piloto. Dentre os itens de conforto, compartimento para guardar gadgets pessoais, entradas para recarga de aparelhos, suporte para fones de ouvido, porta-copos, saídas de ar-condicionado e luzes de leitura.
Crédito: Epic Aircraft / Divulgação.
Reforço na frota A Avantto – empresa líder no compartilhamento de propriedade de aeronaves da América Latina – anunciou em Agosto, durante a feira LABACE 2023, uma parceria com a fabricante norte-americana para a aquisição de 34 aeronaves Epic E1000 GX nos próximos cinco anos.
O acordo prevê a entrega de dois aviões ainda em 2023 e faz parte da estratégia da companhia de levar as suas operações para outras regiões do país, como os estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso.
“Estamos muito confiantes na parceria com a Epic e o sucesso da aeronave. Somos a maior e a principal empresa de compartilhamento de aeronaves do Brasil. Há mais de uma década, inovamos em processos e, por isso, a Epic Aircraft nos atraiu tanto, devido a sua tecnologia, custos de operação e desempenho”, destacou Rogério Andrade, CEO da Avantto.
De acordo com o executivo, as novas aeronaves serão utilizadas para aumentar a capacidade de atendimento do programa de compartilhamento em regiões com alta demanda de deslocamento aéreo mas pouca oferta de voos comerciais.
Crédito: Epic Aircraft / Divulgação.
Doug King, CEO da Epic Aircraft, se disse entusiasmado com a parceria de longo prazo com a Avantto. “Este acordo significa nosso compromisso mútuo em fornecer soluções de aviação de primeira linha para o mercado latino-americano”, apontou o executivo.
Profissionais estratégicos para as grandes companhias demandam deslocamentos aéreos cada vez mais frequentes. Contudo, esta é uma demanda que precisa ser atendida com a máxima agilidade, segurança e a um custo racional.
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Por Avantto
Em julho, a notícia de que o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, gastou US$ 1,6 milhão com viagens de negócios a bordo de jatos privados em 2021, gerou um debate dentro das companhias: afinal, vale a pena utilizar um jatinho para deslocar o C-level ou a aposta em voos comerciais regulares seria uma alternativa melhor?
Segundo reportagem do Financial Times, as empresas listadas no S&P500 gastaram US$ 34 milhões com o deslocamento de seus principais executivos em ‘business jets’ naquele mesmo ano.
Grandes empresas consumiram US$ 170 mil de seus orçamentos, em média, com viagens em jatos executivos em 2021 – 33% acima do verificado no ano anterior. Reflexo da retomada da economia global no pós-pandemia.
O segmento de viagens de negócios, aliás, tem crescido em todo o mundo. De acordo com o relatório GTBA Business Travel Index Outlook, publicado em agosto passado pela Global Business Travel Association, os gastos com este perfil de viagem nos 72 países pesquisados chegaram a US$ 1,03 trilhão em 2022 – 47% acima do ano anterior. Para a instituição, a tendência é de que este volume permaneça aumentando nos próximos anos, chegando a US$ 1,8 trilhão em 2027.
Uso de jatos privados para deslocamento de executivos C-level é estratégia cada vez mais adotada pelas grandes corporações. Crédito: Embraer/Divulgação.
Vantagens Mais eficiente, a utilização da mobilidade aérea privada para o deslocamento de executivos traz consigo atributos valiosos como agilidade, segurança e privacidade nas viagens.
Isso porque o modal contorna problemas comuns à aviação comercial, como os atrasos frequentes de voos, aeroportos lotados ou extravio de bagagens. Os acessos exclusivos da aviação executiva no embarque e desembarque também conferem maior segurança ao passageiro.
Por fim, como apenas pessoas autorizadas pela empresa estarão no voo, os executivos podem realizar meetings a bordo, trocando informações sensíveis para a companhia sem o risco indesejado de vazamento de informações.
Compartillhamento de propriedade: custos diluídos, eficiência garantida. Crédito: Embraer/Divulgação.
Em qual modelo investir? As empresas interessadas em adotar este modelo de transporte podem fazê-lo de três formas: adquirindo uma aeronave por inteiro; contratar por fretamento; ou por meio da aquisição de cotas de propriedade.
A posse total de uma aeronave é a opção que demanda mais capital: desde a compra do equipamento aos gastos com a operação e manutenção. E, ainda, deve-se considerar os períodos em que o jato ou helicóptero deverão permanecer no solo, em razão de revisões obrigatórias, bem como as folgas semanais obrigatórias e férias dos pilotos.
No fretamento, é preciso prever certa indisponibilidade – seja de calendário ou do tipo de aparelho pretendido. Já no modelo de compartilhamento de propriedade, estas questões são diluídas. O investimento inicial é muito menor; os custos fixos e operacionais são divididos junto com os demais cotistas; e, no caso da Avantto, há garantia de voo por contrato de todos os clientes, mesmo quando a aeronave solicitada já esteja em operação – eventualmente, sendo substituída por um modelo superior.
Em resumo, o compartilhamento de propriedade de aeronaves reúne todas as vantagens da aviação executiva, tornando-as acessíveis a uma fração do custo. Entretanto, para além da óbvia economia de recursos, o verdadeiro ganho é de tempo: seja para realizar bons negócios ou aproveitar a vida com quem realmente importa.
Conheça mais do programa Avantto Sharee descubra mais vantagens do compartilhamento de propriedade de aeronaves.
(Com informações de Institucional Shareholder Services Corporate Solutions, Financial Times e GTBA)
No transporte aeromédico, profissionais de saúde precisam lidar com situações extremas, adaptar-se ao ambiente e lutar contra o relógio para salvar vidas.
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Por Avantto
Na quarta-feira 18/10, comemora-se o Dia do Médico: uma justa homenagem a estes profissionais de saúde cuja missão é cuidar da saúde das pessoas. Dentre as diversas especialidades que compõem a carreira, uma reúne desafios bastante particulares: a medicina aeroespacial.
O médico aeroespacial atua em UTIs aéreas e no atendimento de urgências, emergências e resgate hospitalar por meio de aeronaves. Ele deve ser apoiado por um profissional de enfermagem, além da tripulação no comando do avião ou helicóptero.
Conforme a legislação vigente, definida pelo Ministério da Saúde, este médico ou médica precisa de certificação em cursos especiais para exercer a função. Além disso, deve-se comprovar conhecimento em aeronáutica também.
Profissional de saúde precisa agregar conhecimentos específicos de aeronáutica para atuar no transporte aeromédico. Crédito: Mat Napo/Unsplash.
Qual capacitação é exigida para ser aeromédico? De uma maneira geral, o profissional que busca ser aeromédico deve ter experiência em atendimento pré-hospitalar, de urgência e emergência, e noções sobre as rotinas aéreas. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial (SBMA), na Portaria 2048 do Ministério da Saúde, de 5 de novembro de 2022, o Capítulo IV dispõe sobre o Atendimento Pré-Hospitalar Móvel. No item 1.3 – Capacitação Específica dos Profissionais de Transporte Aeromédico, define os conteúdos exigidos:
Noções de Aeronáutica: terminologias, procedimentos normais e de emergência em voo, evacuação, segurança interna e externa das aeronaves, embarque e desembarque de pacientes. Noções de Fisiologia de Voo: atmosfera, fisiologia respiratória, disbarismo, efeitos da aceleração no corpo humano, aerocinetose, ritmo circadiano, gases e líquidos tóxicos em aviação, cuidados com a saúde do paciente em voo.
Existem cursos particulares que fornecem esta formação. Médicos e enfermeiros devem contar com carga horária mínima de 10 horas em conhecimento aeronáutico e outras 20 horas sobre fisiologia de voo.
No Brasil, segundo registros oficiais, a maioria dos atendimentos aeromédicos está ligada a emergências cardiovasculares politraumatismos graves, comuns em acidentes de trânsito. Mas as ambulâncias aéreas também estão preparadas também para outras ocorrências, causadas por doenças neurológicas, oncológicas, respiratórias, obstétricas e neonatais.
Existem empresas de assistência de saúde e de aviação especializadas neste tipo de operação. O custo do transporte aeromédico depende da aeronave solicitada, distância e da complexidade do atendimento a ser realizado. Tanto helicópteros, quanto aviões estão aptos a realizar este tipo de missão, desde que devidamente adaptados.
Equipamentos de suporte à vida e atendimento pré-hospitalar de um helicóptero de transporte aeromédico. Crédito: Mat Napo/Unsplash.
Origem De acordo com o artigo “Aspectos históricos do transporte aeromédico e da medicina aeroespacial” (Rev. Med. Minas Gerais, 2013), história do transporte aeromédico remonta à medicina de guerra, utilizado para a remoção de feridos nos conflitos.
O primeiro registro encontrado seria na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, quando balões foram usados para retirar civis e soldados de Paris. Na época, como estes infláveis não eram controláveis, o plano era um só: tirar as pessoas da capital francesa, qualquer que fosse o destino.
Registro de avião ambulância em 1918, pós-Primeira Guerra Mundial . Crédito: Arquivo Público.
Na Primeira Guerra Mundial (!914-1918), aviões foram usados como transporte aeromédico pela primeira vez. De forma rudimentar, levavam o paciente (um por aeronave) a 150 km/h em um compartimento despressurizado e sem oxigênio suplementar improvisado na fuselagem.
Com a evolução da aeronáutica, o serviço de resgate aéreo também se aprimorou. Na Segunda Grande Guerra, foram utilizados aviões DC-10 americanos adaptados com diversas macas na cabine. Já na Guerra do Vietnã, foram os helicópteros que se destacaram no transporte aeromédico, em virtude a geografia desafiadora dos locais onde ocorreu o conflito.
Helicóptero do exército dos Estados Unidos pousa em uma base flutuante em um rio do Vietnã. Crédito: Arquivo Público.
Muito além do front Nos dias atuais, o transporte aeromédico vai muito além de situações de conflitos armados: ele é de vital importância, por exemplo, no atendimento às populações de lugares remotos, no transporte de órgãos e em episódios de desastres naturais, por exemplo. Na pandemia, também foi crucial no deslocamento de pacientes em fase aguda da Covid.
Neste período, em 2020, o transporte aeromédico ganhou um reforço mais do que oportuno. Diversas companhias do setor de aviação executiva cederam suas aeronaves para o deslocamento de médicos, enfermeiros, equipamentos de proteção, cilindros de oxigênio e vacinas. Graças a esse suporte, foi possível atingir regiões distantes e levar auxílio aos hospitais de campana durante os meses em que a aviação comercial esteve proibida de operar.
Em um tipo de operação aérea onde a agilidade para o atendimento é determinante para o sucesso da missão, o transporte aeromédico – bem como a aviação executiva – têm sido um recurso essencial no trabalho dos profissionais de saúde embarcados. Porque, afinal, na hora de salvar vidas, ganhar tempo é fundamental.
Para comemorar o Dia das Crianças, elaboramos uma série de dicas para quem pretende embarcar com os pequenos em aviões privados ou helicópteros, garantindo uma viagem mais confortável e segura. Confira.
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Por Avantto
Viajar com as crianças é sempre divertido: a expectativa da viagem, o encantamento delas durante o voo e a alegria da chegada, seja para um final de semana na praia ou curtir o mês de férias. Contudo, alguns cuidados podem ser tomados para tornar esta experiência ainda mais prazerosa para elas.
Primeiro, é importante lembrar que a depender da origem/destino, as autoridades aeroportuárias locais podem requerer documentos que vão além do passaporte ou RG. Portanto, na hora de requisitar o seu voo privado, certifique-se do tipo de documentação que precisa carregar na mala.
Nos voos da Avantto, não há idade mínima para o embarque de menores. Entretanto, dentro da aeronave, crianças até 2 anos incompletos podem ir no colo. A partir de então, a criança deve estar num assento da aeronave. Para isso é importante usar aquelas cadeirinhas tipo “bebê-conforto”. Ela deverá ter obrigatoriamente o selo de aprovação para uso em aeronaves, como no exemplo abaixo, e deve estar presa ao assento para poderem voar. Esta confirmação é importante para garantir a segurança e conforto das crianças a bordo.
Passada a burocracia, os lanchinhos de bordo. Sim, porque elas costumam ter fome o tempo todo. Então, snacks e lanches leves são recomendados – e também podem ser solicitados no agendamento da aeronave. No caso de bebês, leite, frutas e papinhas podem ser embarcadas. A quantidade depende do bom senso, para não ocupar espaço desnecessariamente.
Muito importante: beber água. Ela serve não apenas para hidratar o corpo durante o voo, mas ajuda muito para amenizar o efeito da pressão nos ouvidos que tanto irritam as crianças, principalmente na hora do pouso ou da decolagem.
Neste caso, mascar um chiclete ou forçar um bocejo são outras alternativas. A manobra Valsalva – aquela em que inspiramos, seguramos o ar, tapamos o nariz com a mão e soltamos a pressão – também pode colaborar.
Uma boa dica é baixar antes do voo, no celular ou tablets, vídeos e filmes para assistir durante o trajeto. O uso de aparelhos eletrônicos só é permitido nas aeronaves da Avantto em algumas fases do voo, por conta do risco de interferência que podem causar nos instrumentos a bordo. Consulte os pilotos em caso de dúvidas, mas outra opção é levar livros de atividades como pintura e curtir o visual lá de cima.
Voar à noite é uma experiência única e diferente, mas que demanda atenção, experiência de voo, obediência às normas aeronáuticas e equipamento adequado.
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Por Avantto
Muita gente pergunta: pode voar de helicóptero à noite? Qual o limite de distância e horário? Precisa de algum tipo de equipamento de voo ou treinamento especial?
Para tirar estas e outras dúvidas, convidamos o Comandante Maurício Siqueira. Com mais de 20 anos de experiência, Siqueira é o atual Chefe dos Pilotos de helicóptero da Avantto e já realizou mais de 2000 operações noturnas nesse tempo:
Afinal, voar de helicóptero à noite exige cautela? Comandante Siqueira – O voo noturno demanda mais atenção dos pilotos por conta das referências visuais, diferentes dos voos diurnos. Mas é só, é tão seguro quanto voar de dia.
Quais os requisitos técnicos para um voo noturno? Deve-se observar a legislação do local onde acontece o voo. Há restrição geográfica, por exemplo. Dentro da Terminal São Paulo (TMA-SP), que é uma área do espaço aéreo que abrange a capital paulista e outros municípios do estado, o voo noturno é autorizado em aeronaves mono e biturbina. Fora dela, o monoturbina é liberado para voo apenas entre localidades a 27 milhas náuticas de distância (50 km) entre si. Já os biturbinas podem ir a qualquer localidade. Tem restrição de horário também. No município de São Paulo, por exemplo, pousos e decolagens estão proibidos entre 23h e 6h.
À noite, o voo visual segue possível? O voo visual precisa ter sempre uma referência com o solo. À noite, normalmente você se baseia em rodovias, por exemplo. É preciso ter este balizamento para poder voar – até para, em uma eventual situação de emergência, você possa encontrar um local adequado para pousar.
Qual o helicóptero ideal para voar à noite? Não existe um tipo. As aeronaves biturbinas, em geral, são mais aconselhadas porque contam com equipamentos para voo por instrumento (IFR), onde o piloto não precisa de referência visual no solo para seguir o seu trajeto. Pode-se realizar voos até dentro de nuvens. Por isso também, elas estão autorizadas a fazer missões noturnas entre trechos mais longos, como São Paulo e o Rio de Janeiro. Já helicópteros com apenas um motor não podem fazer essa viagem à noite não só pela distância, mas também pelo relevo. A Serra do Mar que permeia o litoral entre São Paulo e Rio pode ficar obscurecida à noite impedindo a identificação visual do piloto em voo sem instrumentos.
Night Cityscape in Bangkok, Thailand. Créditos: Jcomp no Freepik.
Existe algum treinamento especial para o piloto realizar missões noturnas? No curso de formação de piloto, o aluno é obrigado a cumprir uma certa carga horária de voos à noite. Depois de formado, já como profissional, é exigido que o piloto realize pelo menos três pousos noturnos a cada 90 dias.
Quais as precauções da Avantto para operar à noite? Na Avantto, só realizamos pousos noturnos em helipontos homologados e, de preferência, que já tivermos um prévio conhecimento da localidade durante o dia. Isso ajuda a conhecer o local e suas referências visuais, evitando riscos quanto a obstáculos físicos. Já ocorreu um caso em que o cliente precisou pousar à noite em um heliponto homologado em hotel fazenda, no interior de São Paulo. Para esse caso, foi realizado um voo de reconhecimento diurno da área para realizar o pouso noturno, visando certificar a segurança. O reconhecimento diurno prévio ajuda a identificar fios e torres de alta tensão, antenas e o próprio relevo da rota e local de pouso.
E qual é a sensação de voar à noite? Em ambas as condições, diurna ou noturna, o voo de helicóptero é prazeroso. Mas em noites claras, a percepção da cidade com todas as suas luzes acesas, é especial.
O Ceará é o destino preferido dos praticantes do esporte que virou moda entre empresários e executivos brasileiros: o kitesurfe. Conheça três hotspots no estado para curtir o vento e hotéis perfeitos para descansar depois de tanta adrenalina.
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Por Avantto
Com 573 km de praias e ventos constantes de até 60 km/h, o Ceará é o destino mais procurado do Brasil para a prática de um esporte que virou moda entre empresários e executivos: o kitesurfe. Praias como Jericoacoara, Preá, Cumbuco e Fortim são as mais procuradas. De acordo com a Secretaria de Turismo cearense, 70% dos turistas que escolhem o estado como destino de esporte/aventura são praticantes do kitesurf.
Mas, antes de seguir em uma ‘kite trip’ para lá, que tal conhecer um pouco mais do esporte?
Criado nos anos 1980, pelos franceses Bruno e Dominique Legaignox, o kitesurf tem ganhado adeptos ao redor do mundo. Para a sua prática, são necessários equipamentos básicos: o kite (a pipa que fica no ar e pode variar de tamanho), bomba para inflá-lo, prancha, barra de controle, colete e o trapézio, que conecta o esportista ao kite. Essencial também um capacete para proteção e óculos de sol polarizados.
Para os iniciantes no esporte, a International Kiteboarding Organization recomenda uma carga horária ideal de 6 a 12 horas de aulas. Quanto à melhor época para praticar o esporte no Nordeste brasileiro, os especialistas indicam entre julho e dezembro, por conta dos ventos mais fortes e constantes.
Agora, descubra a seguir um pouco mais de cada praia e de onde se hospedar com todo conforto e sofisticação no litoral do Ceará.
JERICOACOARA “Jeri”, a 300 km da capital cearense, Fortaleza, é o point mais conhecido do kitesurfe no Brasil. As praias localizadas dentro do Parque Nacional de Jericoacoara são perfeitas para o esporte, em razão do mar “flat”, sem ondas, e ventos consistentes e permanentes.
A região tem grande oferta de opções de hospedagem. Uma das opções mais sofisticadas é o La Villa Group: um conjunto de sete villas e duas pousadas de frente para as dunas do Parque e que se destacam pela arquitetura integrada à natureza e a decoração, em estilo ‘rústico-chic’.
PREÁ A 12 km de Jericoacoara, é um dos points mais recentes do kitesurf nacional. O pequeno vilarejo de pescadores no município de Cruz tem atraído empresários e executivos de todo o mundo. Sua extensa faixa de areia com dunas e o volume menor de turistas em relação à vizinha famosa confere um ar mais selvagem a esta praia.
É ali, pé na areia, que fica o Casana Hotel. Com sete bangalôs exclusivos, projetados pelo arquiteto francês Frédéric Fournier – o maior deles, com 100 m2 –, piscina de borda infinita, spa e gastronomia assinada pelo chef André Wunderlich, formado na escola italiana ALMA e ex-Dinner in the Sky (SP).
O hotel surgiu, aliás, pela paixão de seu proprietário pelo esporte. O sueco Jimmy Farland se encantou pela beleza do litoral cearense e, orientado pela esposa, Natália (que é filha da terra), investiu em uma casa de praia em Preá para praticar o kitesurfe quando estivesse no Brasil. O lazer virou negócio e, hoje, o Casana é considerado um dos hotéis butique de praia mais sofisticados do País.
FORTIM A 130 km de Fortaleza, o pequeno vilarejo é o mais novo hype daquele litoral. A praia mais conhecida, Pontal do Maceió, tem águas mornas, rasas e com brisa constante. A temperatura média é de 30ºC e o Sol brilha por, pelo menos, 300 dias ao ano.
Para ficar, duas opções do mesmo empreendedor: o francês Celian Chaufour. Pertencem a ele os hotéis boutique Jaguaribe Lodge & Kite e Jaguarindia Village, em Fortim. Kitesurfista e ex-restaurateur em Paris, ele construiu um Kite Center na unidade Lodge, com infraestrutura profissional. Já o Village tem uma proposta mais luxuosa, com experiências relaxantes e gastronômicas.
TAÍBA e CUMBUCO As praias de Taíba e Cumbuco são dois outros hotspots do kitesurf no Ceará. Próximas a Fortaleza (76 km e 30 km, respectivamente), oferecem condições de clima ideais para o kitesurfe, além de boa infraestrutura hoteleira, gastronômica e de lazer. No município de São Gonçalo do Amarante, Taíba encanta por suas falésias, distribuídas em cerca de 10 km de orla. Tem também uma lagoa espetacular à esquerda da praia, ótima para o kite também. Já Cumbuco tem faixa de areia larga, porém, mais curta: 2 km, repleta de beach clubs e diversas escolas para iniciantes do esporte.
Em ambas, a rede Carmel Hotéis possui opções de estadia. O Taíba Exclusive Resort tem 36 acomodações distribuídas em vilas, com gastronomia de excelência, Spa by Caudalie e um farto menu de experiências: de passeio de barco ou buggy a oficina de argila e cinema ao ar livre.
No Cumbuco Resort, são 88 acomodações e uma proposta clara de diversão, com bar na piscina e jacuzzis no deck da praia: combinação ideal para relaxar bem o corpo e a alma após um dia de bons ventos no mar.
A mobilidade aérea urbana é a saída para escapar de congestionamentos e ganhar tempo, seja para realizar bons negócios ou estar ao lado de quem se gosta.
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Por Avantto
Mobilidade é um dos problemas crônicos das grandes cidades ao redor do mundo. Como a infraestrutura viária e de transporte público não evolui no mesmo ritmo do crescimento populacional, o que se tem é um colapso dos sistemas que deveriam promover um fluxo de pessoas mais seguro e confortável no ambiente urbano.
Quem paga o preço deste descompasso é a própria população, presa em congestionamentos nas ruas e avenidas das cidades, cada vez maiores e frequentes.
Quanto tempo passamos no trânsito? Os brasileiros passam 21 dias por ano parados no trânsito, apontou a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022. De acordo com o levantamento, 28% passam entre 30 minutos e uma hora diariamente em engarrafamentos. Outros 32% ficam entre uma e duas horas.
São Paulo, cidade com a maior frota de veículos do País, é também onde são vistos os piores índices de trânsito. No chuvoso dia 8 de março deste ano, por exemplo, foi registrado um recorde: 1.206 km de vias congestionadas na capital, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Como fugir dos congestionamentos urbanos? A saída pode ser pelo alto. Empresas e pessoas têm percebido cada vez mais o valor da mobilidade aérea urbana como alternativa ideal para deslocamentos eficientes dentro e entre cidades. Não à toa, a frota de helicópteros da capital paulista já é a maior do mundo – a frente de Nova York, Tóquio e Londres. Conforme levantamento da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), são 410 aeronaves de asa rotativa realizando cerca de 2,2 mil pousos e decolagens diários na cidade.
A Avantto, empresa líder no segmento de compartilhamento de aeronaves executivas, realizou 2.331 horas voadas nos céus de São Paulo no ano passado. Na frota da companhia, existem quatro modelos disponíveis: Colibri H120 (04 passageiros), Esquilo B3 H125 (05 passageiros), Esquilo B4 H130 (06 passageiros); e AW 109 Power, para até 06 passageiros.
Como posso ter um helicóptero? A aquisição de uma aeronave como um helicóptero é uma opção, embora seja a mais onerosa. Custos com manutenção, combustível, hangaragem, pilotos e certificações tornam o negócio de alto valor, só justificável se a demanda por voar de forma frequente seja igualmente grande.
A alternativa é o compartilhamento de propriedade da aeronave. Na Avantto, o programa Avantto Sharefracciona um helicóptero em até 20 partes. O que significa o rateio de todos os custos fixos com outros 19 pessoas. E, por contrato, a Avantto garante o voo dos clientes mesmo se a aeronave estiver em uso no mesmo momento.
Conheça mais do programa Avantto Share. E descubra como escapar dos congestionamentos nas cidades e ganhar tempo para aquilo que é mais importante – seja realizar bons negócios ou viver momentos inesquecíveis ao lado da família e amigos. avantto.com.br
História, festas, glamour. Conheça curiosidades sobre o hotel Copacabana Palace, que completa 100 anos em 2023.
Tempo de leitura: 5 minutos
Por Avantto
Um ícone da hotelaria de luxo mundial completa 100 anos em 2023. O Copacabana Palace abriu suas portas há um século, em agosto de 1923 e, desde então, já recebeu mais de três milhões de hóspedes – muitos deles, figuras ilustres do jetset internacional, música e cinema.
Atualmente, o Copacabana Palace pertence à marca Belmond, do grupo LVMH: o mesmo que controla maisons como a Louis Vuitton, Fendi, Dior, Tiffany&co. e Moët-Hennessy. São 239 acomodações, com quartos a partir de 30 m2, suítes de 70m2 e as generosas penthouses com vista para o mar e ensolaradas varandas, com 138 m2.
Dentre os amenities, um spa, academia completa, uma quadra de tênis e a histórica piscina do Copa: com 25 metros de extensão e cercada de cadeiras, chaises e um bar, é o ambiente mais disputado por hóspedes e visitantes do hotel.
No que se refere à gastronomia, o hotel é apoiado por três restaurantes que se tornaram referência na cidade: o asiático MEE, com uma estrela Michelin; o Ristorante Cipriani, de comida italiana; e o Pérgula, de cozinha mediterrânea com toques de ingredientes brasileiros.
HISTÓRIA
Tudo começou com um pedido do Governo Federal da época, para a construção de um novo hotel de luxo no Rio de Janeiro, na recém-duplicada Avenida Atlântica, em Copacabana, para comemorar o centenário da Independência do Brasil, em 1922. Coube ao empresário carioca Octávio Guinle, membro de uma das famílias mais ricas do País, a missão de tirar o projeto do papel, o que só aconteceu um ano depois.
O “briefing” era muito claro: o Presidente da República, Epitácio Pessoa (1919-1922), queria um suntuoso palácio à beira-mar, com amplos terraços e vistas deslumbrantes, com cozinha internacional e suítes luxuosas para receber a alta sociedade mundial.
Guinle contratou o arquiteto francês Joseph Gire, o mesmo que já havia assinado os projetos do Hotel Glória, também no Rio. Ele se inspirou em outros dois hotéis franceses – o Negresco, em Nice; e Carlton, em Cannes – para definir as linhas clássicas do Copa.
A opulência estava presente em cada centímetro do hotel. Quase tudo foi importado: os mármores vieram de Carrara, Itália; os lustres e adornos de vidro da então Tchecoeslováquia; cristais austríacos, porcelanas de Limogés; a tapeçaria era britânica e os móveis, franceses. Até o cimento era estrangeiro, feito na Alemanha.
O hotel ficou pronto em 1923 e fora inaugurado pelo Presidente da ocasião, Artur Bernardes (1922-1926). Por décadas, pertenceu à família Guinle, que vendeu em 1989 para o grupo Orient-Express, atual Belmond. Em 2018, a marca foi incorporada ao grupo LVMH, mas manteve a gestão do hotel.
HALL DA FAMA
Se a história de um hotel é contada pela qualidade dos seus hóspedes, o Copa tem até um Hall da Fama inteiro para eles. Uma ala do hotel onde fotografias autografadas de autoridades, chefes de Estado, celebridades e personalidades que passaram por ali. Há, ainda um livro de ouro, com o registro de hospedagens e visitas ilustres e que fica guardado em um cofre.
Os nomes são os mais incríveis que se possa imaginar. O físico alemão Albert Einstein, por exemplo, passou algumas horas no hotel, em um almoço oferecido no terraço por Assis Chateaubriand, em 1925. Já Santos Dumont passou um mês no Copa, em 1928. O escritor e diretor americano Orson Welles esteve por lá nos anos 1940. Em 1964, a musa do cinema, Brigitte Bardot, foi hóspede.
A realeza mundial frequentou diversas vezes o hotel: os ingleses Eduardo VIII e seu irmão, George V, dormiram em suas suítes em 1931. Rainha Elizabeth II ficou no Copa em sua única viagem ao Brasil, em 1968. Seu filho, Charles, e a então esposa, Lady Diana, também foram hóspedes, em 1991.
Astros da música foram muitos: Nat King Cole cantou no Golden Room em 1959; Sammy Davis Jr., Josephine Baker, Ella Fitzgerald, Ray Charles e Tony Bennett também. Freddie Mercury (1985), Bono Vox (2000), Mick Jagger (2006), Madonna (2008), Paul McCartney (2010) e Justin Bieber (2013) não se apresentaram, mas ficaram no hotel durante suas turnês no Rio.
NOITES DE GLAMOUR
O Golden Room do Copa foi inaugurado em 1938, como a grande casa de espetáculos de luxo do Rio de Janeiro. Mas nem só de shows com astros da música viveu – e vive – o espaço.
Um dos eventos mais concorridos do Copa até hoje é o Baile de Carnaval. O primeiro deles aconteceu ainda em 1924, seis meses após a sua inauguração. Guinle logo percebeu a grandiosidade do evento e começou a convidar celebridades mundiais para curtir a folia de Momo nos salões do hotel. Deu certo: até hoje, a festa é disputada por estrelas do showbiz.
Para completar a efervescência da cena cultural no Copa, o hotel reinaugurou o seu teatro. O espaço substituiu o cassino original, proibido de operar desde o final dos anos 1960, e esteve fechado após 1994.
O Teatro Copacabana passou por uma minuciosa restauração que durou nove meses e envolveu mais de 600 artesãos de 18 especialidades diferentes, de entalhadores a designers e carpinteiros.
Um dos maiores desafios foi a recuperação de uma instalação folheada de pau-ferro brasileiro que reveste as paredes. Para montá-la, uma equipe passou mais de uma semana montando um quebra-cabeça de painéis de madeira do tamanho aproximado de 10 campos de futebol, combinando tons e padrões na granulação. Em 2021, o teatro reabriu as portas. No mesmo ano, o projeto de restauro foi premiado pelo Instituto dos Arquitetos Brasileiros (IAB).
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